Padre Henrique Muller (SCJ) que desenvolveu fecundo trabalho em São Bento do Sul, atuando aí por 16 anos como pároco. Foi relevante seu trabalho na construção da primeira Igreja Matriz. |
Nota do Blog: Nossa cidade de Rio
Negrinho homenageia com a
denominação de uma importante rua no bairro Alegre, um ilustre religioso, de origem alemã, que durante
38 anos prestou serviços desinteressados em terras catarinenses. Trata-se do religioso
Padre Henrique Muller (Meller). Nosso município coirmão de São Bento do Sul também empresta o nome do Padre Henrique Muller a uma via naquela cidade. O presente texto se baseia na “Revista
Comemorativa ao 100º Aniversário de Criação da Paróquia Puríssimo Coração de
Maria”, de São Bento do Sul, publicada em 31/12/2001, pertencente ao acervo do Arquivo Histórico de São Bento do Sul, a quem agradecemos pelo atendimento e gentileza).
Atualizado em 09/08/2014
Nasceu em Colônia, Alemanha, em
10/01/1869, filho de uma tradicional família. Cedo alvoreceram-se pendores para
o sacerdócio. Estudou na Escola
Apostólica de Clair Fontaine onde persolveu o ciclo humanístico; passou depois
para Sittard onde perfaz o noviciado assimilando na solidão o espírito da
congregação, após foi admitido aos primeiros votos.
Na Faculdade de Luxemburgo
dedicou-se aos estudos da teologia e filosofia, ao término dos quais ordenou-se
sacerdote em 10/08/1902.
Desembarcou em Florianópolis na
Festa de São Sebastião em 20/01/1904 e reuniu-se aos seus confrades na igreja
da ordem dos dehonianos na mesma cidade.
Durante quase 40 anos trabalhou em
paróquias de Santa Catarina, nas quais em todas elas ele foi pároco. São elas:
- Paróquia Puríssimo Coração de
Maria, em São Bento do Sul, por 4 vezes: 1ª -1905/1906; 2ª – 1919/1920; 3ª –
1925/1932; e, 4ª – 1935/1940.
- Paróquia São Luiz Gonzaga, em
Brusque, por 2 vezes: 1ª – 1907/1911; e, 2ª – 1913/1919.
- Paroquia São Sebastião, em Jaraguá
do Sul, por 2 vezes: 1ª – 1912 (pouco tempo); e, 2ª – 1932/1934.
Padre Henrique Muller ao tempo que
foi pároco de São Bento do Sul, no seu terceiro período nesta função naquele município, consagrou
a Santo Antonio, em 14/11/1926, devidamente autorizado por D. Joaquim de Oliveira,
bispo de Florianópolis, o recém inaugurado prédio da Igreja Católica do então Distrito de Rio Negrinho.
Nos últimos anos de vida trabalhou
como capelão no Hospital de Tubarão (SC). Após penosos sofrimentos, suportados
eficazmente em espírito de amos e reparação ao seu Divino Amigo, entre as preces
de seus confrades entregou sua alma sacerdotal nos braços do Coração de Jesus,
aos 23/06/1942, em Tubarão, onde seus restos mortais estão sepultados.
Para a Paróquia de São Bento do
Sul trouxe o hostensório da Igreja Matriz, que trouxe de sua terra natal. Logo
após assumir a primeira vez a paróquia de São Bento do Sul incentivou com vigor
a construção do novo prédio da Igreja Matriz, que foi inaugurado em 06/01/1907,
ainda sem a torre, já com o novo pároco Padre João Stolte (SCJ), participando,
porém, do evento, ainda, com as presenças do Padre José Foxius (SCJ) e o cônego
José Ernser.
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