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sábado, 16 de outubro de 2021

NOSSA HISTÓRIA: ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2000, EM RIO NEGRINHO

Nota do Blog: Apresentamos o texto publicado originalmente na coluna "Nossa História" em 15/10/2021, edição nº 5.394, pág. 4, do Jornal Perfil Multi de Rio Negrinho. O Administrador deste Blog, a partir de 07/08/2020, passou a integrar a equipe de colaboradores daquele jornal, na apresentação de uma coluna semanal de abordagem de aspectos históricos do nosso município.

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Nota do Autor: Esta publicação foi postada originalmente em 02/07/2012 no Blog Rio Negrinho no Passado, que retrata alguns aspectos da campanha eleitoral municipal a prefeito de Rio Negrinho no ano 2000. Os dados eleitorais foram extraídos do TRE/SC.

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Mauro Mariani e Almir Kalbuch, candidatos a prefeito e vice pela coligação PMDB/PSDB/PTB


Através da Emenda Constitucional nº 16, de 04/06/1997, aprovada pelo Congresso Nacional, foi estabelecido o instituto da reeleição no ordenamento jurídico-eleitoral brasileiro, admitindo-se a possibilidade do Presidente da República, Governadores e Prefeitos municipais disputarem a reeleição para o mandato seguinte, condicionada as eleições imediatamente subsequentes ao primeiro mandato e somente por uma vez. Esta norma foi aplicada pela primeira vez nas eleições de 1998 para presidente da República e para governadores dos Estados, e, posteriormente, nas eleições municipais de 2000.

Portanto, usando o instituto da reeleição consecutiva, no ano de 2000, concorreu a reeleição, o então prefeito municipal Mauro Mariani (PMDB), tendo como seu vice o empresário Almir José Kalbusch, numa coligação entre PMDB/PSDB/PTB. Como seus adversários concorreram ao cargo de prefeito o ex-prefeito Guido Ruckl (PFL), tendo como vice a ex-vereadora Yelva Albuquerque (PPB), numa coligação entre PFL/PPB e concorrendo em chapa única o PT, com Valdemiro Hackbart, tendo como vice a sra. Eloí Machado Fernandes.

Guido Ruckl e Yelva Albuquerque, candidatos a prefeito e vice pela coligação PFL/PPB


A eleição municipal de 2000 se apresentava com alguns aspectos relevantes: 1 - Rio Negrinho esperava uma grande disputa eleitoral, envolvendo o ex-prefeito Dr. Romeu Ferreira de Albuquerque e Mauro Mariani. Dr. Romeu emprestara apoio importante a Mauro Mariani nas eleições de 1996 e acalentava o sonho de retornar a Prefeitura nas eleições de 2000. Infelizmente Dr. Romeu veio a falecer ao início de 2000; 2 - o governo do então prefeito Mauro Mariani detinha um alto índice de aprovação popular, somado ao seu carisma pessoal; 3 - a coligação entre PFL e PPB, sugerida pelas lideranças estaduais, aos dois partidos historicamente rivais a nível municipal, representados Guido Ruckl e Yelva Albuquerque, viúva do ex-prefeito Dr. Romeu Albuquerque, não foi bem entendida e aceita pela população rionegrinhense, azedada por ações judiciais movidos um contra outro, quando ambos no exercício do cargo de prefeito; 4 - o PT, se apresentou com candidatura sem coligação, de um trabalhador e de uma dona de casa, sem um conhecimento maior junto à comunidade; 5 - Mauro Mariani e Guido Ruckl já foram os maiores protagonistas na disputa eleitoral à Prefeitura, nas eleições de 1996.

Valdemiro Hackbart e Eloí Machado Fernandes, candidatos a prefeito e vice pelo PT


Como resultado eleitoral se apresentou como prefeito reeleito Mauro Mariani, com 12.997 votos, representando 65,6% dos votos válidos; Guido Ruckl, com 6.261 votos, representando 31,6% dos votos válidos; e, Valdemiro Hackbart, com 541 votos, representando 2,7% dos votos válidos.

Na próxima edição vamos continuar a publicação de aspectos da história de nosso município! Obrigado!

NOSSA HISTÓRIA: SOCIEDADE DE CANTORES DE RIO NEGRINHO (3)

Nota do Blog: Apresentamos o texto publicado originalmente na coluna "Nossa História" em 08/10/2021, edição nº 5.393, pág. 4, do Jornal Perfil Multi de Rio Negrinho. O Administrador deste Blog, a partir de 07/08/2020, passou a integrar a equipe de colaboradores daquele jornal, na apresentação de uma coluna semanal de abordagem de aspectos históricos do nosso município.

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Nota do Autor: Para elaboração do presente artigo coletamos informações da Professora Marilene Baum, Glicia Murara Neidert e de Mário Baumer, a quem agradecemos. Tivemos ainda, o apoio do amigo Bibi Weick na disponibilização da foto publicada.

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Publicação extraída do facebook “Momentos de Rio Negrinho”, em 22/06/2020, onde se vê (de cima para baixo) a sede do Men Chor de Rio Negrinho (MCRN), em 1937; a seguir a agência do Banco do Brasil em 1984 e a última, a atual agência do Sicoob (Foto: acervo de Bibi Weick)


Destino Final – Como vimos nos artigos anteriores o Men Chor de Rio Negrinho - Sociedade de Cantores de Rio Negrinho -, foi fundada em 28 de junho de 1928 e extinta em 1942, em plena 2ª Guerra Mundial, por força de ato do Governo Federal, assim como outras entidades assemelhadas, com o temor que os associados alemães pudessem ter alguma ligação com o nazismo.

Haveria suspeitas de simpatia pelo nazismo entre os membros do Men Chor de Rio Negrinho que ensejasse o seu fechamento? Até a presente nenhum registro foi encontrado que aponte nesta direção. Este tema tão sensível e delicado quanto a possíveis simpatias em nossa cidade ao nazismo e ao integralismo certamente merecerão por parte dos nossos historiadores um estudo mais acurado.

O destino da sede do MNRN, inaugurada em 1937, após a extinção desta entidade em 1942, foi a sua utilização como cinema por Jorge Zipperer Júnior (Nono), até a inauguração do seu próprio prédio em 22/11/1947, à rua Jorge Zipperer.

Posteriormente, com objetivo de trazer uma nova opção educacional, as irmãs da “Congregação das Irmãs de São José de Chambéry”, sediadas em Curitiba, se estabelecem em Rio Negrinho em 1947, para a criação de um Jardim de Infância e se utilizaram deste prédio do MNRN para esta finalidade.

O Educandário Santa Terezinha se utiliza deste prédio até fevereiro de 1952 para as suas aulas, quando se transfere para o prédio próprio, o atual prédio do Colégio Cenecista São José de Rio Negrinho.

Novas mãos - Para viabilização da construção do futuro Salão Paroquial Padre Dehon e do Educandário Santa Terezinha, a Paróquia Santo Antonio realiza uma permuta com o terreno de Martha Scholz da Luz, onde estava estabelecido a sua pensão, e esta adquire o prédio do MCRN, onde passa a residir com sua família. A pensão da Dona Martha ficava situado onde está situado o Salão Paroquial Padre Dehon.

Mais tarde, a partir de década de 1950, a Sociedade Esportiva Ipiranga passa a alugar da dona Martha, a ex-sede do MCRN, como sua sede social, daí o conhecimento popular como “sede do Ipiranga”, mas na realidade o prédio sempre foi pertencente a Dona Martha e mais tarde a sua filha Dona Adélia da Luz Souza. Ao formato inicial do prédio sofreu ampliações.

Entre outras atividades a “sede do Ipiranga” sediou muitos encontros esportivos e culturais, principalmente de grandiosos bailes, de cunho mais elitista, contrapondo-se com o “Salão Dettmer”, de cunho mais popular.

A partir do início de 1980, a “sede do Ipiranga” foi demolida, e o terreno foi vendido ao Banco do Brasil que construiu a sua sede em 1984, destruída pelo incêndio no ano 2000.

Atualmente neste terreno encontra-se edificado a agência do Sicoob Credinorte de Rio Negrinho.

Na próxima edição vamos continuar a publicação de aspectos da história de nosso município! Obrigado!

NOSSA HISTÓRIA: SOCIEDADE DE CANTORES DE RIO NEGRINHO (2)

Nota do Blog: Apresentamos o texto publicado originalmente na coluna "Nossa História" em 1º/10/2021, edição nº 5.392, pág. 4, do Jornal Perfil Multi de Rio Negrinho. O Administrador deste Blog, a partir de 07/08/2020, passou a integrar a equipe de colaboradores daquele jornal, na apresentação de uma coluna semanal de abordagem de aspectos históricos do nosso município.

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Nota do Autor: O presente artigo, com adaptações, foi publicado originalmente no Blog Rio Negrinho no Passado, em 14/03/2010. Na próxima edição pretendemos apresentar alguns aspectos do Men Chor de Rio Negrinho – MCRN (Sociedade de Cantores de Rio Negrinho).

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Membros do Men Chor de Rio Negrinho (MCRN), em 1937 (Foto e identificação de Bibi Weick)


Nos moldes de outras colônias com imigração alemã, como vimos no artigo anterior, a exemplo de Joinville, Blumenau e de São Bento do Sul, em 28 de junho de 1928, foi fundada a Men Chor de Rio Negrinho (Sociedade de Cantores de Rio Negrinho).

A finalidade desta entidade era a de incentivar o canto, as festas, a camaradagem, a alegria e a diversão, funcionando também, entre os sócios uma pequena orquestra, proporcionando e organizando boas festividades ao longo dos anos.

Nos dias 1 e 2 de fevereiro de 1936 foram realizados a solenidade e comemoração do lançamento da pedra fundamental no local a ser construída sua nova sede, contando com a presença de um grupo de Joinville, que consistia da Seção de Canto “Sängerbund-Concordia” (da Liga de Sociedades) e a Sociedade de Canto “Liederkranz”, se organizaram, juntamente com as três Sociedades de canto de Blumenau, “Concordia”, “Liederkranz” e “Eintracht”. Esta sede oficial da MNRN foi inaugurada em 1937.


Sede do Men Chor de Rio Negrinho (MCRN) (Foto: acervo de José Luimar Meyer)


A entidade foi fechada durante a 2ª Guerra Mundial, pois o Governo Federal, a exemplo de outras entidades, com associados alemães, temia que pudessem ter alguma ligação com o nazismo.

Este prédio mais tarde foi utilizado, a partir de 1947, pelas irmãs da “Congregação das Irmãs de São José de Chambéry”, na implantação das primeiras turmas do Educandário Santa Terezinha e posteriormente sede do Sociedade Esportiva Ipiranga.

Na próxima edição vamos continuar a publicação de aspectos da história de nosso município! Obrigado!