Nota do Blog: Nossa cidade de Rio Negrinho homenageia com a denominação de uma importante rua, localizada no bairro Ceramarte, um ilustre catarinense, que foi advogado, jornalista, deputado e Governador de SC. O presente texto tem por base o site da Secretaria de Estado da Fazenda de SC e o site
da Universidade Federal de Santa Catarina, de autoria do Professor Evaldo Pauli e em pesquisas do autor do Blog.
Dr. Adolfo Konder, Governador de SC (Foto: extraído do site da Secretaria de Estado da Fazenda de SC) |
Natural
de Itajaí, SC, em 16.02.1884, filho de Marcos Konder e de D. Adelaide Flores
Konder, foi o segundo dos assim chamados Irmãos
Konder, de que os outros eram Marcos (1882) e Victor (1887). Fez os estudos primários em Itajaí e no Colégio Santo
Antônio, Blumenau (1894). Cursou humanidades no Colégio “Nossa Senhora da
Conceição”, São Leopoldo, RS. Bacharelou-se em Direito pela Faculdade de
Direito de São Paulo (1907).
Voltou
para Itajaí e redatoriou o Jornal “Novidades”, participando da Campanha
Civilista. Transferiu-se para o Rio de Janeiro. Ingressou no Ministério das Relações Exteriores.
Nomeado por Hercílio Luz, para exercer o cargo de Secretário de Estado da
Fazenda, Viação e Obras Públicas e Agricultura no período de 28.09.1918 a
27.10.1920.
Deputado
à Câmara dos Deputados, por Santa Catarina, à 11ª legislatura (1924-1926); e, Governador
do Estado (1926-1930).
Eleito
Governador de Santa Catarina, 1926 a 1930, realizou uma administração operosa. O
acesso à Ponte Hercílio Luz, apenas inaugurada em 1926, foi urbanizado por
Adolfo Konder pela banda Sul, conduzindo o tráfego para o início da Rua Conselheiro
Mafra, de onde ainda uma via urbanizada em direção do alto da Rua Felipe
Schmidt e Avenida Rio Branco. Numa pracinha entre a Ponte e o alto da Rua
Conselheiro Mafra, poucos anos depois, em 1936, completados 10 anos da
ponte, foi erguida estátua de Hercílio Luz, em cuja base, foram depositados os
seus restos mortais.
Teve
destaque na opinião pública a viagem do Governador através do Estado, de ponta
a ponta, de Florianópolis (Leste) à Dionísio Cerqueira (Oeste, fronteira com a
República Argetina), sempre acompanhado de Caravana Oficial. Sobre o
acontecimento, até então único, escreveu Othôn d`Eça “Aos Hespanhóes Confinantes”, edição Livraria Moderna, Florianópolis,
SC., 1929). Dentro desse roteiro na visita pelo Estado o
Governador Adolfo Konder esteve em visita oficial em 11 de maio de 1927, quando
foi homenageado em São Bento, com um grande banquete de 80 talheres. Também
nessa ocasião visitou o então Distrito de Rio Negrinho. (vide “Raízes da
Comunidade”, pág. 676; e, “Rio Negrinho que eu conheci”, pág. 201)
Convite para a homenagem a Adolfo Konder, Governador de SC, durante a visita oficial a São Bento do Sul, em 11/05/1927 (Imagem: extraída do livro "Raízes da Comunidade", pág. 330) |
Retornou à vida política, em 1933. Deputado à Assembléia Constituinte Nacional (1935) e à 1ª legislatura (1935-1937), pela Coligação “Por Santa Catarina”. Fundou, em Santa Catarina, com Aristiliano Ramos e Henrique Rupp Júnior, a União Democrática Nacional (1945), que dirigiu. Fundou o jornal “Diário da Tarde” Florianópolis.
Idoso, retomava à atividade
política, quando do restabelecimento da ordem institucional em 1946. Mas não
será ainda no quatriênio 1946-1951 que seu operoso grupo retornará ao poder do
executivo, porquanto Aderbal Ramos da Silva se fará eleger Governador. A partir
de então ainda terá Adolfo Konder 10 anos de vida. Só em 1951 o seu grupo
político voltará ao poder executivo em Santa Catarina com a eleição de seu
cunhado Irineu Bornhausen (casado com Maria Konder), para o Governo do Estado
(1951-1956).
Faleceu Adolfo Konder no Rio
de Janeiro, 24 de setembro de 1956. Trazido para Florianópolis pelas
lideranças do Partido: Brigadeiro Eduardo Gomes, Antônio Carlos Konder
Reis (então Deputado Federal e condição parental de Sobrinho), Paulo Konder Bornhausen
(então Deputado Estadual e sobrinho). Foi exposto em câmara ardente, com
homenagens fúnebres do Governador Jorge Lacerda,
sendo sepultado em Florianópolis, no cemitério da Irmandade do Senhor Jesus dos
Passos.
(Fonte: texto com base no site da Secretaria de Estado da Fazenda de SC e no site da Universidade Federal de Santa Catarina, de autoria do Professor Evaldo Pauli)
(Fonte: texto com base no site da Secretaria de Estado da Fazenda de SC e no site da Universidade Federal de Santa Catarina, de autoria do Professor Evaldo Pauli)
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