Nota do Blog: Dentro do espírito de incentivar a recuperação histórica de nossa terra, este Blog, passa a publicar uma série de textos, ilustrados com fotos, de autoria dos Professores Celso Crispim Carvalho e Mariana Carvalho, a quem agradecemos, publicados originalmente no Jornal do Povo de Rio Negrinho.
A SELVA NA CIDADE.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS. Quase sempre passamos pelas ruas da nossa cidade “voando” a
pé, de moto ou de carro e quase nunca paramos para apreciar e desfrutar das paisagens
que nos são oferecidas para serem “degustadas” pelos olhos e pelos sentidos. Por
exemplo, a paisagem da primeira foto é da represa do Serro Azul? Não! É aqui
mesmo na cidade, nos fundos da rua Floriano Peixoto, entrando ao lado do
Restaurante Arte Caseira. Quantos de nós passamos direto sem perceber tanta
beleza?
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LAGO NO FINAL DA RUA DA SEDE DO JORNAL DO POVO. Ficar olhando esta paisagem no
final da rua Floriano Peixoto, por algum tempo, faz bem ao espírito e aos
sentidos. A visão da natureza acalma e traz bem estar ao observador. Se puder,
ande ao redor do lago e aprecie com calma tudo ao seu redor. Nota do Blog: Esta lagoa surgiu com a extração de barro para fabricação de telhas e tijolos pela Olaria de Luiz Germano Engel, na década de 1950. Daí ficou conhecida pela "Lagoa do Engel", e mais tarde com a "Lagoa da Véia Baia", famosa pelos banhos da criançada e pescaria de cará nas "tocas e nas latas".
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LEITO DO RIO NEGRINHO AO
LADO DO BRADESCO. Esta paisagem selvagem é fácil de ser vista de cima da
ponte Péricles Virmond, próxima à Igreja Matriz. Quem reserva algum tempo para
apreciá-la sente-se em plena selva. É um efeito sensorial interessante, pois
estando no centro da cidade, a pessoa ao mesmo tempo está no meio de uma
belíssima e refrescante floresta. E preste atenção aos detalhes como a
exposição das raízes da velha árvore na margem esquerda do rio ao lado do
Bradesco. Olhando para o rio você vê o céu por entre as árvores no espelho da
água. Imagine-se mergulhando naquele lindo céu, lá para baixo, flutuando como
uma pena por entre as nuvens. É uma visão imaginária sensacional! Vale a pena
passar alguns minutos em plena selva. Aliás, você já se imaginou mergulhando no
céu refletido no espelho da água de algum lago ou rio a voar suavemente na
imensidão azul sob seus pés? Se ainda não o fez, faça! É maravilhoso!
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RAÍZES DA VELHA ÁRVORE EXPOSTAS. Estas raízes sustentam a grande árvore a muitos anos e
resistem ao tempo. É um magnífico presente para os olhos!
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BALAUSTRES DA PONTE DA MATRIZ. Pare para observar a arte arquitetônica visual dos
balaustres da ponte - aquelas coluninhas redondas verticais dispostas lado a
lado - que enfeitam e dão charme especial à ponte.
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AS ÁGUAS MANSAS DO RIO NEGRINHO PASSANDO SOB A PONTE PÉRICLES VIRMOND. Do pátio da igreja matriz pode-se ter
esta bonita visão do rio e da ponte. Note que você pode ter estes momentos de
paz em pleno centro da cidade. É só parar, apreciar e deixar-se levar pelo
sabor natural da paisagem que por certo invadirá seus sentidos, e estes
momentos podem ser bem aproveitados para reflexão. A visão da água rolando
mansamente acalma, leva ao bem estar e traz sensação de paz e sossego. É uma
terapia contra a agitação do dia-a-dia que nos envolve nos tornando nervosos e
insensíveis às belezas que nos rodeiam.
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PÁTIO LATERAL DA IGREJA MATRIZ. Hoje, tomado por construções necessárias devido às
necessidades surgidas ao longo do tempo é bem diferente de outrora. Em alguns
anos atrás, este mesmo pátio possuía um coreto para as bandas que tocavam nas
festas da Matriz; nele havia muitas árvores, grandes cedros que forneciam
sombra e davam muita beleza ao pátio. Lembro que andar pelo pátio da Matriz, há
alguns anos, constituía um pequeno e prazeroso passeio.
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LUGAR DO ANTIGO CORETO NA PRAÇA DO AVIÃO. Também aqui havia um coreto para
apresentações musicais e artísticas. Muita gente ainda lembra dele e sente
falta. Estas preciosidades extintas carregam a lembrança de saudade. Na Praça
Oldegar Olsen Sapucaia (Praça do Avião) foi fechado um pequeno lago que
enfeitava, e muito, a praça. Por cima dele podia-se passar pela pequena ponte
que ainda permanece no local.
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BELA PAISAGEM SELVAGEM ABAIXO DA PONTE DA COFERMACO, NO CENTRO. Realmente, a paisagem é bonita. De
cima da Ponte da Cofermaco, olhando por sobre o corrimão, na direção da Praça
do Avião, o panorama natural é de encher os olhos. Parece que estamos em plena
floresta amazônica! Dá até vontade de mergulhar naquelas águas. Pena que o rio
Negrinho é poluído e, hoje, já não mais se pode usufruir das suas águas para a
prática da natação. Nos idos anos da década de 60, lembro que nadávamos nas
águas limpas deste mesmo rio no local acima da atual ponte (naquele tempo não
tinha ponte) mergulhando do barranco onde uma roça de milho tomava conta do
lugar exatamente onde estão as construções da Cofermaco. No outro lado do rio,
nos fundos do Colégio Manuel da Nóbrega, o antigo campo do Seminário era
disputado pelos times de futebol da garotada, que depois do jogo corria para o
rio para refrescar-se. Que vidão, hein?!
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ÁRVORE HORIZONTAL EM FRENTE AO MUSEU. A última imagem de hoje, mostra a árvore que cresceu
quase horizontalmente. Vá até o museu e a aprecie. Vale a pena!
CONSIDERAÇÕES FINAIS. Pretendemos mostrar mais algumas “selvas” da cidade de Rio Negrinho que você mesmo pode ver. Basta andar por aí, e prestar atenção ao seu redor, que as belas paisagens vão se revelando uma a uma dando-lhe prazer de viver em tão bela cidade. Quanto mais apreciarmos o que é belo, tanto mais valorizaremos e amaremos o que é nosso! Por hoje é só! Um grande abraço de Celso e outro de Mariana! Fique com Mamãe e Papai do Céu!
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