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José Preisler e de Francisco
Antonio Gery Kaminski são as últimas famílias de imigrantes de língua europeia
que vamos analisar resumidamente as suas vindas e suas vidas a partir de 1880 em
Rio Negrinho. Obviamente que vinda a Rio Negrinho do vasto contingente de
descendentes de famílias europeias aconteceu a partir do início do século XX,
que futuramente abordaremos.
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Nascido de Reichenau, Bohêmia, em
1862, Josef Preisler, imigrou ao Brasil, em julho de 1876, aos 11 anos de
idade, junto com seus pais Augusto e Anna, e seus irmãos Agnes, Augusto, Anna,
Maria e Francisca. A família Preisler se estabeleceu na Estrada do Lago, na
Colônia São Bento. Casou-se na Colônia São Bento, aos 26 anos, em 06/03/1892,
com Antonia Neidert, com aprox. 18 anos, nascida em Röhrdorf, Bohemia.
Deste casamento tiveram 09 filhos:
Adolfo (29/04/1892), Lydia (19/08/1894), Ricardo (17/07/1896), Elly
(12/04/1898), Olga (08/02/1900), José (26/05/1901), Antonia (06/10/1902),
Roberto (26/09/1906) e Ernesto (26/06/1908).
Mudou-se com sua família para Rio
Negrinho em 1894 e construiu sua residência num terreno de sua propriedade, à
margem direita da Estrada Dona Francisca, confinante ao terreno da casa de
Carlos Hantschel. Foi agricultor e carreteiro.
Residiu em Rio Negrinho até 1906,
quando transferiu-se para Rio Preto do Sul, vendendo o seu imóvel à Carlos
Hantschel. Faleceu no dia 10 de março de 1910.
Conclusão: a
vinda de José Preisler a Rio Negrinho deu-se em 1894, conforme constante do
registro de nascimento de sua filha Lydia.
(texto com base em pesquisas feitas pelo autor da coluna Nossa História)
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Família de Francisco Antonio Gery
Kaminski
Nascido de Segny, Polônia Russa, em
18/07/1860, Francisco Antonio Gery Kaminski, imigrou ao Brasil, em julho de 1874,
aos 22 anos de idade, junto com seus pais Carl Gery Kaminski e Eleonora Korzeniewska,
e seus irmãos Carlos e Marianna. A família Preisler se estabeleceu primeiramente
em Campo Lençol, depois no Km 94 da Estrada Dona Francisca e finalmente em
Lençol, na Colônia São Bento. Casou-se em Joinville, aos 28 anos, em 19/01/1878,
com Maria Bertha Malschitzky, nascida em 26/12/1854, nascida em Landeck,
Silésia, Alemanha, filha de Frederico Fernando Malschitzky e Beata Forster.
Deste casamento tiveram 09 filhos: Ladislao
Alvaro (15/11/1880), Wanda Maria (15/08/1882), Lydia Bertha (08/01/1884), Olga
Ernestina (28/10/1886), Francisco (11/05/1887), Emma Theresia (12/06/1888), Eugenio
Libero (03/02/1890), Benta Antonia (20/04/1894) e Lydio (18/06/1902). Destes filhos, Francisco Gery Kaminski, na
década de 1920, veio a residir em Rio Negrinho, e foi o primeiro cartorário de
Rio Negrinho, a partir de 1925.
Mudou-se com sua família para Km.
94, à margem esquerda da Estrada Dona Francisca – sentido São Bento do
Sul/Mafra, dentro da área territorial de Rio Negrinho em 1884, num terreno adquirido
dos descendentes da Família do Brigadeiro Franco. Foi negociante na localidade
de Lençol, vereador e prefeito de São Bento do Sul. Residiu em Rio Negrinho até
1888, quando transferiu-se para Lençol. Faleceu no dia 10/12/1911 e encontra-se
enterrado no Cemitério de Lençol.
Conclusão:
a vinda de Francisco Antonio Gery Kaminski a Rio Negrinho deu-se em 1884,
conforme constante do registro de nascimento de sua filha Lydia.
(texto com base em pesquisas feitas
pelo autor da coluna Nossa História)
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Resumo Geral:
Como vimos nas últimas edições desta coluna “NOSSA HISTÓRIA”, os primeiros imigrantes de origem europeia a se estabelecerem em terras de Rio Negrinho, ocorreram “a partir de 1880” e não “em 1880”, sendo elas as famílias de José Brey (1888), Luiz Scholz (1890), Carlos Hantschel (1890 ou 1895), José Preisler (1894), e Francisco Antonio Gery Kaminski (1884). Tem-se notícia da família de Giovani Gabardo, de origem italiana, estabelecido em 1894, na Fazenda Velha, situada na localidade de Estancia e de Marianna Kamienski, em 1888.
Na próxima edição, vamos tratar de outros aspectos da história de Rio Negrinho! Obrigado!
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