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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Desfile em favor de Fernando Collor pelo PRN de Rio Negrinho, em 1989

Carreata em plena rua Willy Jung
Carreata à rua 13 de Dezembro
Carreata na confluência das ruas Willy Jung e 13 de Dezembro
Carreata no Bairro Indl. Norte
Carreata na Rod. Br-280, em frente ao Posto Nehring
Carreata na Rod. Br-280, em frente ao Posto Nehring
Carreata no Bairro Indl. Norte
O Partido da Reconstrução Nacional (PRN) foi criado após a redemocratização do Brasil, com o fim do Regime Militar, em 1985, sob o nome de Partido da Juventude (PJ), havendo participado com esta denominação das eleições de 1985, 1986 e 1988. Posteriormente, no início de 1989, foi renomeado como Partido da Reconstrução Nacional (PRN), sempre presidido pelo advogado Daniel Tourinho, antigo filiado do PDT.
A bandeira política do partido, desde sua criação, tem sido o liberalismo e, portanto, a economia de mercado e o livre comércio, sendo visto como um partido de direita ou centro-direita, no espectro político. Apesar de pequeno, lançou uma chapa própria às eleições presidenciais diretas de 1989, tendo Fernando Collor de Mello, ex-governador do estado de Alagoas, como candidato a Presidente da República e Itamar Franco, senador por Minas Gerais, como candidato a Vice-Presidente. Com vistas a angariar apoios na campanha presidencial que estava por vir, a imprensa o tornou conhecido nacionalmente como "Caçador de Marajás". Durante a gestão no governo alagoano empreendeu estrategicamente um combate a alguns funcionários públicos que recebiam salários altos e desproporcionais.
A chapa sagrou-se vitoriosa, mas em 1992 Collor sofreu impeachment, e Itamar exerceu a Presidência até 1994, completando o mandato presidencial.
Em 1990, o partido havia lançado diversos membros de sua Executiva Nacional como candidatos aos Governos Estaduais: Hélio Costa em Minas Gerais, José Carlos Martinez no Paraná, João Castelo no Maranhão, Renan Calheiros em Alagoas e o advogado Aguiar Júnior no Ceará, entre outros, tendo então conquistado mais de 8% dos votos para a Câmara Federal. Nenhum foi eleito.
Depois do impeachment de Collor e da posse de Itamar, o partido encolheu e voltou a ser mais uma sigla "nanica". Nas eleições de 1994 lançou o empresário baiano Walter Queirós, que acabou expulso do partido em plena campanha, e substituído pelo também pouco conhecido Carlos Antônio Gomes.
Depois de ter eleito menos de 20 prefeitos e um igualmente baixo número de vereadores nas eleições de 1996, repetindo o resultado pífio em 1998, o partido muda novamente de nome para Partido Trabalhista Cristão (PTC) em fins de 2000, colhendo melhores resultados.
Seguindo a onda nacional em Rio Negrinho o PRN foi fundado em 1989, articulando a campanha do então candidato presidencial Collor. Nas eleições municipais de 1992 teve o PRN de Rio Negrinho uma discreta participação, com Octavio Collodel Possamai na qualidade de candidato a vice-prefeito, na chapa de José Kormann, cuja eleição foi vencida por Dr. Romeu Ferreira de Albuquerque e com 4 candidatos a vereador, dos quais nenhum foi eleito. Depois das eleições de 1992 o PRN rionegrinhense não apresentou nenhuma participação. Nas fotos acima vê-se flashs de carreata pela cidade de Rio Negrinho, em 1989, ainda no primeiro turno, em apoio a candidatura de Fernando Color. (fotos: acervo de Vilson V. Mello e texto com base no site Wikipédia)

Um comentário:

  1. Em nome do meu avô que teve a poupança confiscada quero agradecer a vocês de Rio Negrinho

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