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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Autódromo Luiz Bernardo Olsen, em Volta Grande !


A Vila de Volta Grande, atual sede do Distrito da Vila de Volta Grande, neste município de Rio Negrinho, cresceu ao entorno da empresa criada por Luiz Bernardo Olsen, o qual foi sucedido por seu  filho Bernardo Olsen Neto, Bernardinho como era conhecido. Dono de um grande patrimônio Bernardinho implantou em Volta Grande um autódromo, denominado "Luiz Bernardo Olsen", onde durante a década de 1970 foi promovido vários eventos. Num destes eventos, em meados de 1970, vemos um grande de jovens, pertencentes a Câmara Júnior de Rio Negrinho, em companhia de Arnaldo Lampe (Zizi), um dos servidores graduados da empresa Ind. e Comério Luiz S/A. Na imagem vê-se a partir da esq., agachados: Onélio Pereira, Altair Ruthes, Humberto Piccinini e Antonio Steinbach; em pé: Arnaldo Lampe (Zizi), Ilário Froehner, Paulo Afonso Zipperer (Mito), José Afonso Zipperer (Toco), Osmar Nei Jablonski e Celso Fischer (foto do acervo de Doris Piccinini)

Turma de Corte e Costura em 1975 !


O SESI de Rio Negrinho ao longo de sua instalação em Rio Negrinho tem promovido inúmeros cursos de formação ministrado aos empregados das indústrias e seus familiares.  Na foto acima se apresenta uma turma de participantes do curso de corte e costura, em junho de 1975, na qual a ministrante era Doris Piccinini, esta incansável e benemérita rionegrinhense. Na foto vê-se entre outros, a primeira, em pé, a ministrante Doris Piccinini e o último a dir. Renato Carvalho, o então Diretor do SESI Rio Negrinho. (foto do acervo de Doris Piccinini)

Imagens de Rio Negrinho ao início da década de 1980 !

Imagem do então prédio da Prefeitura Municipal, situada na Praça Oldegar Olsen Sapucaia. Este prédio construído em 1935, serviu como sede do Distrito de Rio Negrinho até 1954, quando a partir desta data até 1980, serviu como sede da Prefeitura Municipal, quando foi cedido ao Tribunal de Justiça, onde funcionou o Fórum da Comarca até a instalação de sua sede própria no Bairro de Bela Vista (fotos do acervo de Doris Piccinini).
Vista parcial de Rio Negrinho, tirada a partir do Colégio Estadual Aurora Siqueira Jablonski, no bairro de Bela Vista, nos dá uma bela visão da região central da cidade (foto do acervo de Doris Piccinini).
Vista parcial de Rio Negrinho, tirada das proximidades da atual Loja Maçônica, nos dá uma visão da região central, com destaque em primeiro plano o Colégio Estadual Manoel da Nóbrega, a seguir o Colégio Cenecista São José, o Salão Paroquial e a Igreja Matriz Santo Antonio e mais no alto o Colégio Estadual Profª Marta Tavares (foto do acervo de Doris Piccinini).
Vista parcial de Rio Negrinho também tirada das proximidades da Loja Maçônica, nos dá ainda uma visão da região central, com destaque principal de parte das construções da então agonizante Móveis Cimo. (foto do acervo de Doris Piccinini)

Nas imagens acima apresentam Rio Negrinho ao início da década de 1980.  Rio Negrinho contava em 1980, segundo o Censo Demográfico do IBGE com uma população de 21.009 habitantes,  dos quais 10.555 eram homens e 10.454 mulheres. A área urbana contava com uma população de 17.798 habitantes (8.870 hom. e 8.928 mulheres) e a área rural com 3.211 habitantes (1.685 hom. e 1.526 mulheres).  A cidade que vivia um crescimento industrial, principalmente com a implantação de um grande número de empreendimentos no ramo moveleiro, em grande parte por iniciativa servidores oriundos da Móveis Cimo. A Móveis Cimo outrora a grande potencia industrial agonizava.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

PERSONALIDADES DE NOSSA HISTÓRIA: KLAUS SCHUMACHER !


Klaus Schumacher, num momento de descontração (foto extraída da internet)
Klaus Schumacher ladeado por servidores e o presidente da ACIRNE Mário Sérgio Bacic,  por ocasião do jantar comemorativo em sua homenagem, promovido pela entidade, em novembro/2009. (foto: site da ACIRNE)
Parque industrial da empresa Ceramarte localizada em Rio Negrinho (foto: site da Ceramarte)
Klaus Schumacher e sua esposa (ao centro), tendo ao redor os servidores da Ceramarte, por ocasião da reinicio das atividades da empresa, logo após a reconstrução do prédio que havia sido consumido num incêndio em 1960 (foto: acervo Leoni e Ernesto Tureck)
Prédio da Ceramarte após o incêndio em 1960 (foto: acervo de Leoni e Ernesto Tureck)
O primeiro prédio no qual a Ceramarte iniciou a suas atividades, em 1956 (Fonte: “A Trilha”, de Marcos A. Bathen, 2007)
Klaus Schumacher é uma daquelas pessoas que são unanimidade em respeito e gratidão em Rio Negrinho. Aliás, não só em Rio Negrinho, em Santa Catarina e no Brasil.
De origem humilde, nascido em 13/11/1925, em Hamburgo, na Alemanha, casou-se em 1952, com Maria Erdmunde, técnica em pintura de cerâmica, imigraram ao Brasil neste mesmo ano, no mês de setembro, junto com sua filha Karin. Desta união tiveram mais 4 filhos: Ursula, Sigfrid, Anke e Klaus Júnior.
Ao se transferirem para o Brasil tiveram uma rápida passagem por Pomerode e a partir de julho de 1954 fundaram em Rio Negrinho a empresa individual Klaus Schumacher, transformada a partir de 02/10/1956 na Ceramarte (cerâmica com arte), que dado a sua importância e desenvolvimento emprestou seu nome ao bairro em seu entorno.
Klaus tinha como suas principais ferramentas o trabalho, criatividade e determinação, que somado ao talento de sua esposa como ceramista, modeladora, desenhista e pintora deu os passos fundamentais na instalação e desenvolvimento da empresa.
Instalado num pequeno galpão a empresa sofreu um rude golpe em 15/09/1960, quando um incêndio consumiu o prédio e reconstruído em 30 dias, por Klaus e seus então 25 colaboradores.
Até 1970 a Ceramarte esteve voltado apenas para o mercado interno na produção de canecos para festivais e bailes de chopes e na fabricação de azulejos e a partir desta data, partiram para a exportação de canecos, garrafas, panelas de cerâmicas, frascos de perfumes, bibelôs e peças decorativas.
Na década de 1990 a Ceramarte atingiu o ápice de sua produção e expansão, chegando a empregar cerca de 1.700 pessoas em 1992. Pelo seu quadro de servidores já passaram mais de 13.000 pessoas.
Em 2006, nos 50 anos da história da Ceramarte, como reconhecimento a municipalidade de Rio Negrinho entregou a Ordem do Mérito Municipal, e, em novembro de 2009, a ACIRNE realizou um jantar em homenagem a Klaus Schumacher, instituindo a partir desta data o "Prêmio Klaus Schumacher".
Além do seu talento industrial Klaus Schumacher teve um papel fundamental na condução e manutenção dos destinos da Associação Hospitalar Rio Negrinho, hoje Fundação Hospitalar Rio Negrinho. Sua dedicação e empenho a esta entidade durante quase 25 anos, foi além de sua dedicação e influência pessoal, mas também no desembolso financeiro de sua empresa na manutenção desinteressada daquela instituição, preservando a saúde da comunidade rionegrinhense. Esta entidade denominou "Klaus Schumacher" o seu Banco de Leite Humano.
Teve também um papel preponderante na criação do Aero Clube de Rio Negrinho.
Com seu espírito arrojado e empreendedor fez uma incursão na montagem de helicópteros. Esta característica de empreendedor se apresentou também em outros capítulos de sua vida, como por exemplo, quando nos anos 80, Klaus Schumacher trouxe dos EUA um kit de antena parabólica com 2 metros de diâmetro. Começou a fazer testes, que culminaram com a instalação em sua fazenda, de uma antena com 8 metros de diâmetro, fabricada por ele, que já foi notícia na imprensa brasileira e internacional, por sua capacidade de captação incomum.
Apesar de desempenhar com competência seu papel de executivo, foi como empreendedor que Klaus exercitava seu talento inato. Estava sempre olhando ao redor, procurando algo que podia ser transformado. Muitas vezes, durante viagens, parava na estrada para recolher, em barrancos, amostras de argila para testar novas misturas de massa cerâmica e queimá-las a diferentes temperaturas, só para ver o resultado.
Foi assim que o empresário Klaus Schumacher, investiu quase 30 anos em pesquisas no desenvolvimento de uma massa cerâmica que agregasse diferenciais únicos. “Para todo ceramista, produzir cerâmica refratária é um sonho. Ë o mesmo que o Everest para os alpinistas”.
Entre tentativas e erros, que Klaus conseguiu desenvolver a cerâmica refratária, um feito de enorme importância, de modo que a Ceramarte, empresa de Rio Negrinho, vem ampliando de forma rápida sua participação no mercado nacional e internacional com a linha de cerâmica refratária de mesa, inédita no mundo, com a marca CERAFLAME.
Infelizmente, no dia 03 de julho de 2011, faleceu em Curitiba, aos 85 anos, este grande benemérito que adotou Rio Negrinho como sua terra e com seu empreendimento. Foi sepultado no Cemitério Parque da Colina, em Rio Negrinho. Geht in frieden, mit Gott zu gehen, Herr Klaus!
(Texto: com base no livro “A Trilha”, de Marcos A. Bathen, 2007, págs. 255 a 260; e, Jornal do Povo - edição de 05/07/2011)

sábado, 2 de julho de 2011

Eleições para prefeito municipal de Rio Negrinho, em 1996 !

Na foto de 23/08/1996 vê-se os candidatos Mauro Mariani e Eloy Schoeffel num krentzien, no bairro Cruzeiro, na 1ª fila: Eloy Schoeffel, Ledir Buchmann e Rose Weick (Rosinha); 2ª fila: Sieglinde Lilie (Tinde), Iris Raschke, Mauro Mariani, Elly Norma Olsen, Sarita Olsen, Lisane Olsen, Angela Kmiecik, Marilia K. Berkembrock e Roseli Junctum; atrás, na janela, Eliza Bail, tendo ao colo sua filha Caroline. (foto do acervo de Eliza Bail)

A campanha eleitoral de 1996 para eleição de prefeito municipal envolveu 02 candidatos, Guido Ruckl - ex-prefeito municipal e Mauro Mariani - empresário.  A sucessão de Dr. Romeu Ferreira de Albuquerque na Prefeitura de Rio Negrinho se avizinhava como uma renhida disputa, de um lado um ex-prefeito pelo PFL na figura de Guido Ruckl, tendo como vice o engenheiro Ignaur Wantowski, de tradicional familia rionegrinhense, e, de outro lado pelo PMDB o empresário Mauro Mariani, candidato a prefeito (1992) e deputado estadual (1994), tendo como vice o vereador Eloy Schoeffel (Kempa), numa coligação PMDB/PP. Ao final das eleições sagrou-se eleito como prefeito Mauro Mariani, com 10.148 votos (59,7%) e como 2º colocado Guido Ruckl, com 6.855 votos (40,3%).

Associação Atlética Pinheirinho em 1977 !


A Associação Atlética Pinheirinho é oriunda do atual bairro Cruzeiro, antes da denominação oficial conhecido "Pinheirinho", e, tinha como sede um terreno situado à rua Frederico Lampe, pertencente a Eugenio Harald Olsen, Ari Olsen, como era conhecido. Este clube reiniciou as suas atividades, por volta de 1967, com Elcio Pilz, Mario Stiegler e Dirceu Maia de Lima. Logo após o inicio das atividades do clube Alfredo Pilz assumiu o seu comando permanecendo nesta função por muitos anos. Na foto acima de janeiro de 1977, vemos o time do Pinheirinho, no antigo estádio "Max Anton", situado próximo a ponte no rio dos Bugres, utilizado pelo Omeri, a seguir mencionados, da esq. p/ dir., agachados: Marcelino Oliveira, Paulo dos Santos, Ary Neppl, Lali Froehner, Lauro Cidral da Maia (Xarope) e Ilario Denk; em pé: Mário Stiegler, Davi Maia de Lima, Nicanor dos Santos, Teodoro Schier, José da Cruz (Jeca Pires), João Maria e Dirceu Maia de Lima. (texto e foto publicados no Jornal Perfil, na coluna Perfil Memória de 28/06/2011; foto do acervo de Lauro Cidral da Maia - Xarope).

Banda Musical Rio Negrinho desfilando em 01/05/1964 !


Esta é a Banda Musical Rio Negrinho, desfilando em homenagem ao dia do Trabalhador, data comemorada no dia 1° de maio de 1964, na rua Jorge Zipperer, em frente a Comercial Miner. Nesta foto, entre ountros, aparece em primeiro plano o maestro Hubert Lindner (centro), ladeados por Mário Schoeffel (esq.), Afonso Weiss (centro) e Otto Weiss Filho (dir.) (texto e foto publicado no Jornal Perfil, na coluna Perfil Memória de 29/06/2011; colaboração de Lauro Cidral da Maia - Xarope)