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sábado, 16 de outubro de 2021

NOSSA HISTÓRIA: SOCIEDADE DE CANTORES DE RIO NEGRINHO (3)

Nota do Blog: Apresentamos o texto publicado originalmente na coluna "Nossa História" em 08/10/2021, edição nº 5.393, pág. 4, do Jornal Perfil Multi de Rio Negrinho. O Administrador deste Blog, a partir de 07/08/2020, passou a integrar a equipe de colaboradores daquele jornal, na apresentação de uma coluna semanal de abordagem de aspectos históricos do nosso município.

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Nota do Autor: Para elaboração do presente artigo coletamos informações da Professora Marilene Baum, Glicia Murara Neidert e de Mário Baumer, a quem agradecemos. Tivemos ainda, o apoio do amigo Bibi Weick na disponibilização da foto publicada.

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Publicação extraída do facebook “Momentos de Rio Negrinho”, em 22/06/2020, onde se vê (de cima para baixo) a sede do Men Chor de Rio Negrinho (MCRN), em 1937; a seguir a agência do Banco do Brasil em 1984 e a última, a atual agência do Sicoob (Foto: acervo de Bibi Weick)


Destino Final – Como vimos nos artigos anteriores o Men Chor de Rio Negrinho - Sociedade de Cantores de Rio Negrinho -, foi fundada em 28 de junho de 1928 e extinta em 1942, em plena 2ª Guerra Mundial, por força de ato do Governo Federal, assim como outras entidades assemelhadas, com o temor que os associados alemães pudessem ter alguma ligação com o nazismo.

Haveria suspeitas de simpatia pelo nazismo entre os membros do Men Chor de Rio Negrinho que ensejasse o seu fechamento? Até a presente nenhum registro foi encontrado que aponte nesta direção. Este tema tão sensível e delicado quanto a possíveis simpatias em nossa cidade ao nazismo e ao integralismo certamente merecerão por parte dos nossos historiadores um estudo mais acurado.

O destino da sede do MNRN, inaugurada em 1937, após a extinção desta entidade em 1942, foi a sua utilização como cinema por Jorge Zipperer Júnior (Nono), até a inauguração do seu próprio prédio em 22/11/1947, à rua Jorge Zipperer.

Posteriormente, com objetivo de trazer uma nova opção educacional, as irmãs da “Congregação das Irmãs de São José de Chambéry”, sediadas em Curitiba, se estabelecem em Rio Negrinho em 1947, para a criação de um Jardim de Infância e se utilizaram deste prédio do MNRN para esta finalidade.

O Educandário Santa Terezinha se utiliza deste prédio até fevereiro de 1952 para as suas aulas, quando se transfere para o prédio próprio, o atual prédio do Colégio Cenecista São José de Rio Negrinho.

Novas mãos - Para viabilização da construção do futuro Salão Paroquial Padre Dehon e do Educandário Santa Terezinha, a Paróquia Santo Antonio realiza uma permuta com o terreno de Martha Scholz da Luz, onde estava estabelecido a sua pensão, e esta adquire o prédio do MCRN, onde passa a residir com sua família. A pensão da Dona Martha ficava situado onde está situado o Salão Paroquial Padre Dehon.

Mais tarde, a partir de década de 1950, a Sociedade Esportiva Ipiranga passa a alugar da dona Martha, a ex-sede do MCRN, como sua sede social, daí o conhecimento popular como “sede do Ipiranga”, mas na realidade o prédio sempre foi pertencente a Dona Martha e mais tarde a sua filha Dona Adélia da Luz Souza. Ao formato inicial do prédio sofreu ampliações.

Entre outras atividades a “sede do Ipiranga” sediou muitos encontros esportivos e culturais, principalmente de grandiosos bailes, de cunho mais elitista, contrapondo-se com o “Salão Dettmer”, de cunho mais popular.

A partir do início de 1980, a “sede do Ipiranga” foi demolida, e o terreno foi vendido ao Banco do Brasil que construiu a sua sede em 1984, destruída pelo incêndio no ano 2000.

Atualmente neste terreno encontra-se edificado a agência do Sicoob Credinorte de Rio Negrinho.

Na próxima edição vamos continuar a publicação de aspectos da história de nosso município! Obrigado!

Um comentário:

  1. Parabéns!!!!! Muito legal conhecer mais um pedaço da história da minha Rio Negrinho.

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