Vista parcial do Bairro Quitandinha (Foto: acervo do autor do Blog) |
Vista parcial do Bairro Quitandinha (Foto: acervo do autor do Blog) |
Vista parcial do Bairro Quitandinha (Foto: acervo do autor do Blog) |
Vista parcial do Bairro Quitandinha (Foto: acervo do autor do Blog) |
Vista parcial do Bairro Quitandinha (Foto: acervo do autor do Blog) |
Vista parcial do Estádio do Esporte Clube Continental (Foto: acervo do autor do Blog) |
Vista da Praça Eugenio Tureck (Orge), no Bairro Quitandinha (Foto: acervo do autor do Blog) |
Vista parcial da Pousada das Araucárias, situada no Bairro Quitandinha (Foto: acervo do autor do Blog) |
Vista da EBM Profº Quiliano Martins, situada no Bairro Quitandinha (Foto: acervo do autor do Blog) |
Vista do Ginásio de Esportes Mário Tureck, situado no Bairro Quitandinha (Foto: acervo do autor do Blog) |
Vista do Posto de Saúde Municipal, situado no Bairro Quitandinha (Foto: acervo do autor do Blog) |
Vista da Igreja São João Batista, situada no Bairro Quitandinha (Foto: acervo do autor do Blog) |
Nota do Blog: Na
busca de informações, sobre a origem da denominação do bairro Quitandinha, recentemente
estivemos entrevistando alguns moradores e ex-moradores daquele bairro,
entre os quais destacamos: Edgar Ilton
Hantschel (Eka), 75 anos,
nascido e criado no bairro Quitandinha, filho de Rodolfo Hantschel, descendente
da tradicional família Hantschel; Laurindo
Zeithammer (Tulo), 76 anos, filho de Otto Zeithammer, morador do bairro
Quitandinha nas décadas de 1940 e 1950; João
Kormann, 72 anos, nascido na Colônia Olsen, e atual proprietário do terreno
onde estava localizado a quintanda e o salão de bailes, que originou a
denominação de Quitandinha; e, Osvaldo
Hubl (Ossi), 66 anos, filho de Francisco Hubl, oriundo da Estrada da Serra,
em São Bento do Sul, morador desde 1955 do bairro Quitandinha.
Edgar Ilton Hantschel (Eka), 75 anos, morador do bairro Quitandinha (Foto: acervo do autor)
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Laurindo Zeithammer (Tulo), 76 anos, ex-morador do bairro Quitandinha (Foto: acervo do autor)
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João Kormann, 72 anos, morador do bairro Quitandinha (Foto: acervo do autor)
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Osvaldo Hubl (Ossi), 66 anos, e sua esposa Maria Natalia, moradores do bairro Quitandinha (Foto: acervo do autor)
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Qual a população do Bairro Quitandinha?
Conforme o censo 2010 (IBGE) a população do bairro Quitandinha é de
1.533 habitantes, distribuída entre homens e mulheres. A população masculina,
representa 757 hab, e a população feminina, 776 hab. Sendo a população composta de 50,62% de mulheres e 49,38% de homens. Portanto,
no bairro Quitandinha, existem mais
mulheres do que homens. Sua área de 1,22 km2.
Faixa
Hetária
|
População
|
Porcentagem
|
0 a
4 anos
|
120
|
7.8%
|
0 a
14 anos
|
417
|
27.2%
|
15 a
64 anos
|
1036
|
67.6%
|
65
anos e +
|
80
|
5.2%
|
O que leva
a determinada localidade ou lugar a ser denominada de uma ou outra forma?
Muitas vezes é o imponderável. Provem muitas vezes do mais corriqueiro. É talvez assim se explique o porque de nome
de Quitandinha.
O Bairro de
Quitandinha tem a Estrada Dona Francisca como sua principal via pública de
acesso, ou melhor, esta rua é como se fosse a coluna dorsal e as demais ruas
fossem as vértebras.
Otto Carlos Heinecke, imigrante alemão, construiu a quitanda e o salão do bailes, origem da denominação do bairro Quitandinha (Foto: acervo de Heinz Heinecke) |
Lá pelos
idos de 1945, ao tempo que a Estrada Dona Francisca, ainda era o principal elo
de ligação rodoviário, entre Joinville e Mafra (a Rod. Br-280 só foi construída
ao final da década de 1950), o alemão Otto Carlos Heinecke, construiu um
pequeno salão bailes, e em anexo, na sua parte frontal uma barraquinha de
madeira destinado à venda de frutas e verduras, às margens da Estrada Dona
Francisca, bem próximo a Igreja São João Batista, naquele bairro.
Local exato onde situava-se a quitanda e o salão de bailes, no bairro Quitandinha (Foto: acervo do autor) |
Esta
quitanda, que na verdade era um singelo comércio de frutas e verduras, servindo
as vezes de um pequeno botequim, batizou o atual bairro, seguindo suas
atividades até por volta de 1950, quando o alemão Heinecke vendeu o imóvel a
Max Finke.
Por sua Max
Finke seguiu com o salão de bailes por algum transferindo mais tarde o
empreendimento a Linus Tureck que o reformou e ampliou e mais tarde o vendeu
para Engelberto Liebl, que pouco tempo depois vendeu o prédio e foi desmanchado
lá pelos idos de 1963. Mas, a denominação de “Quitandinha” permaneceu.
Dentre os
moradores mais antigos do Bairro Quitandinha são lembrados, na sua parte alta:
Rodolfo Liebl (ferraria), Bernardo Kwitschal, Miguel Tascheck, Emilio Tureck,
Otto Zeithammer, Henrique Maros, José Brand, Luiz Liebl e Francisco Hubl; e, na
parte baixa: Rodolfo Tureck, Rodolfo Hantschel, José Staffen e Paulo
Hatschbach.
Importante
frisar que a “Quitandinha” era assim conhecida apenas na sua parte mais alta, e
a parte baixa daquele bairro, era conhecido como “Rio dos Bugres”, e as duas
partes foram englobadas oficialmente sob a denominação de Bairro Quitandinha,
sob a Lei nº 259, de 01/12/1982.
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