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terça-feira, 27 de março de 2012

Ferraria Hubner, em 1955 !


Na imagem temos a figura da ferraria dos irmãos Jorge e Aloisio Hubner, localizada no bairro São Pedro, nesta cidade, tirada por volta de 1955.  Esta ferraria foi instalada em 1952 e funcionou durante 10 anos, para atendimento dos moradores daquela região. Além dos serviços de ferragens de carroças e ferraduras para cavalos, a ferraria fabricava carpideiras manuais e ferramentas agrícolas. As carroças eram produzidas por Alfredo Muhlbauer, residente no Rio Casa de Pedra. Paulatinamente a partir de 1962 os serviços da ferraria foram abandonados, quando os irmãos iniciaram uma nova atividade, a serraria. Na foto é possível identificar os irmãos Jorge e Aloisio Hubner (parte frontal), Inácio Stiegler e Alvino Anton. (Foto: acervo dos familiares de Geralda Jung; texto com base nas informações de Geraldo B. Pscheidt, Sefredo Bosse e Leonides Hubner)

sábado, 24 de março de 2012

Poema “Casa Velha”: uma homenagem a memória de Rodolfo Hantschel

Vista lateral da casa situada no bairro Quitandinha, em Rio Negrinho - SC, que abrigou aos familiares de Rodolfo Hantschel e seus descendentes.
1.
Casa velha, ninho velho abandonado.
Tu és peça única
Porque em nada foi copiado
Construção só em madeira
Sem usar concreto armado
Cobertura de duas águas
E uma cozinha de puxado
Uma varanda em forma de éle
Com uma cerquinha de alambrado
A chaminé do fogão de lenha
Se mostrando no telhado.

2.
Casa velha, ninho velho abandonado.
Tu também és genuína
Porque nada foi importado
Teu alicerce de puro cerne
Que ali no mato foi tirado
Os barrotes são de angico
Do vermelho e do rosado
O assoalho puro cerne de cabreúva
E muito bem aplainado
Com as tábuas de pinheiro
Que de tão antigo, já em pé havia secado.

3.
Casa velha, ninho velho abandonado.
Muito além de seu feitio
Tu guarda a história do nosso passado
Lembro da foto que tiramos
No dia que foi inaugurada
Onde os irmãos formavam uma escadinha
Com o pai e a mãe do lado
Todos ainda muito jovens
Cabelo preto bem penteado
E a família toda reunida
Rezando o terço ajoelhado
São momentos bem felizes
Na história do nosso passado.


Vista lateral de casa situada no bairro Quitandinha, em Rio Negrinho - SC, que abrigou os familiares de Rodolfo Hantschel e seus descendentes.
4.
Casa velha, ninho velho abandonado.
Tu és igual uma viola antiga
Lá no prego pendurada
Que ainda nos traz lembrança
Quando cedo éramos acordados
Pelo som do rádio de pilha
Que o pai havia ligado
Para ouvir canções caipiras
Recordações de um passado
E no ferver do chimarrão
Um punhado de pinhão
Sobre a chapa sapecado
E o leitinho da guiné
Misturado com café
Que na panela era preparado.

5.
Casa velha, ninho velho abandonado.
És igual uma paineira amiga
Onde o tropeiro faz cesteado
Todo domingo ou dia santo
E também quando era feriado
Sempre tinha um belo frango
Com o pescoço destroncado
Que a metade ia pra sopa
A outra metade, era um molho preparado.
Sempre havia um pão macio
Que no forno foi assado
E pra comer de sobremesa
Sempre tinha ali na mesa
Uma tigela de sagu
Com compota misturado.

6.
Casa velha, ninho velho abandonado.
Tu parece um ninho antigo
Lá no galho pendurado
Aonde tudo era alegria
Até o destino ser traçado
Veio o gavião cruel
E, além disso, muito malvado.
Levou logo a mãe do ninho
Deixou os filhotes assustados
Os filhotes já sem rumo
Cada um voou para um lado
E na primeira providência
Deixa o ninho abandonado.

Vista frontal da casa situada no bairro Quitandinha, em Rio Negrinho - SC, que abrigou os familiares de Rodolfo Hantschel e seus descendentes.
7.
Casa velha, ninho velho abandonado.
Tu não está sozinha
Tem um companheiro do seu lado
É o forno, velho amigo.
Companheiro do passado
Que apesar de muitos anos
Nunca saiu do seu lado
Até parece um cachorro amigo
Que do lado do dono fica deitado
E se o dono perecer
Ele morre junto ali do lado.

8.
Casa velha, ninho velho abandonado.
Tu tiveste as cores do arco-íris
Hoje só o desbotado
São as marcas do tempo
De muitos anos passados
Até o assoalho da varanda
Pelo tempo foi furado
E o porão todo aberto
Já nem tem mais o cercado
E os caixões de mantimentos
Também foram desmanchados
Só ficaram as peças antigas
E tudo isso, lembra o passado.

9.
Casa velha, ninho velho abandonado.
Tu és igual a um livro antigo
Que guarda histórias do nosso passado
Quem aqui vos fala, não é um poeta.
E também, não é um letrado.
Mas é apenas um filhote
Que neste ninho foi criado
Esta não é uma poesia
Nem tão pouco um verso rimado
Mas é uma singela homenagem
A ti, casa velha, ninho velho abandonado.


(Fonte: site da Associação dos Aposentados e Pensionistas da COPEL; autoria do Poema: Ciro Luiz Corbari/Primeiro lugar no Concurso Literário AAPC/30 anos, modalidade “Poesias”(2009); fotos do autor do blog)

terça-feira, 20 de março de 2012

Cortejo fúnebre na Rua Barão do Rio Branco, em São Bento do Sul

(Nota do Blog: texto publicado originalmente no site São Bento no Passado/Henrique Fendrich em 15/03/2012)

O prezado parente Osmair Bail, que mantém o blog Rio Negrinho no Passado, postou na comunidade do nosso blog no Facebook a foto que reproduzo logo abaixo. A foto lhe foi cedida em 2010 pela senhora Gertrudes Froehner (Jung), então com 85 anos, e que não sabia do que se tratava, e tampouco havia alguma indicação no verso da fotografia.
Na comunidade, identificamos que o local por onde passa o cortejo é a atual Rua Barão do Rio Branco. A casa em destaque é o velho Zipprasoal, salão de bailes da família Zipperer. Do lado de cá, na esquina com a Rua Felipe Schmidt, ficava a primeira casa de Jorge Zipperer. Seguiam em direção ao Cemitério Municipal, que ficava no mesmo lugar de hoje, onde foi inaugurado em 1900.
É curioso que não estejam transportando o falecido numa carroça. Na verdade, uma carroça fúnebre oficial, destinada exclusivamente a esse serviço, só viria a ser idealizada por Frederico Fendrich em 1935. Até então, é de se supor que nem todos tivessem condição de dispor desse luxo. Estimo a foto para o final dos anos 10, começo dos anos 20.

(Fonte: texto extraído do site São Bento no Passado/Henrique Fendrich; foto do acervo de Gertrudes Froehner Jung)

domingo, 18 de março de 2012

Colheita de pinhão, em 1953 !


Na foto acima trás uma imagem de três amigos e vizinhos de Rio Negrinho na colheita de pinhão, em 1953, na localidade de Lajeado, município de Rio Negro (Pr). Trata-se, a partir da esq., de João Bail (Jango), então empregado da Bebidas Rio Negrinho, Otto Stange, então proprietário de ateliê fotográfico e Walmir Lúcio Senna, então balconista do comércio de Jorge Quandt. Os três amigos eram vizinhos moradores e trabalhavam na rua Pedro Simões de Oliveira e suas proximidades. Para facilitar o transporte da colheita das pinhas era espetado um pequeno galho no centro delas. Como curiosidade a tira de couro que o Jango tinha transpassado entre o pescoço e o braço era chamado de péia, que era utilizado para subir nos pinheiros postas aos pés, para a colheita das pinhas.  (Foto e informações de Walcir Vidal Senna) 

terça-feira, 13 de março de 2012

Comemoração dos servidores do hospital na festa de confraternização universal, em 1978 !


O hospital é local onde os servidores se defrontam diariamente com doenças e sofrimentos humanos, onde esses profissionais procuram trazer a cura diária. É um trabalho desgastante que exige uma verdadeira vocação.
Porém, há momentos em que é necessário fazer uma parada para eventual comemoração, a exemplo da festa de primeiro de janeiro, dia da confraternização universal.
Na imagem acima vê-se a comemoração de 1º de janeiro de 1978, onde temos a partir da esq.: Irmã Ivone Sartori, Dona Maria, Achmed Kreutzfeldt (Gralha), Luiz Carlos Ribeiro (Luizinho), Joaquina Coutinho, Joana e Elza Streit. (Foto: acervo de Rita Kreutzfeldt; agradecimento pelas informações a Estela Tavares)

Entrega da primeira ambulância ao hospital de Rio Negrinho, em 1972 !


Na imagem acima vemos o momento da entrega da primeira ambulância a então Associação Hospitalar Rio Negrinho, atual Fundação Hospitalar Rio Negrinho. Este evento deu-se em 1972 pelo presidente (1970/1972) Clóvis A. Campos e Silva (dir.) e foi entregue a Irmã Jeanne Reull (esq.), de origem belga, que atuava na entidade hospitalar.
A ambulância foi doada ao hospital com verbas do então Ministério do Trabalho e da Previdência Social e do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural – FUNRURAL. Nesta época atuavam no hospital de Rio Negrinho duas Irmãs religiosas da Congregação das Irmãs Filhas da Cruz, a Irmã Jeanne Reull e a Irmã Agnes Schulting. (Foto: acervo de Clovis Silva Junior/Clovinho; agradecimento pelas informações a Estela Tavares)

sábado, 10 de março de 2012

Time do Ipiranga de Rio Negrinho, em 1972 !


Esta é a equipe da Sociedade Esportiva Ipiranga de Rio Negrinho em 1972, cuja composição estava "enxertada" por vários atletas vindos "de fora", principalmente oriundos do time do Clube Barroso, de Itajaí. Nesta imagem, vê-se a partir da esq., agachados: Mario Luiz Paulino (Fubá), Murilo José da Silva, Bira (de Mafra), Valdecir (de Itajaí), Dé, Paulo Cesar (de Itajaí) e Miguel; em pé: Dudu - treinador (de Itajaí), Mario José (de Itajaí), Pepe, Antonio Carlos Brasil de Oliveira (Carlito), Vitor Buchmann, Henrik Szabunia (Enio), Getulio Nardon, Ademir Henning, Maurinho e Jangão. Segundo Murilo José da Silva, um dos integrantes desta equipe, deste "time alguns já não estão entre nós, foi uma grande equipe de futebol, colhemos grandes frutos, como a consquista do tri-campeonato da Taça Miner (hoje no museu Carlos Lampe)".  (foto: acervo de Mario Luiz Paulino - Fubá)