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terça-feira, 31 de maio de 2011

Personagens de nossa história: Waldemar Werner !

Na foto acima vemos a Rod. SC-21 (hoje, Br-280), vista a partir da rua Carlos Hantschel, logo após a sua inauguração em 1960, ainda completamente desabitada (foto: acervo de Salete e Ana C. Koehler).
Na foto acima, tirada em 23/05/2011, no plenário da Câmara de Vereadores, logo após a aprovação de projeto de lei, denominando de Waldemar Werner, Guilherme Otto Werner e Corupá no Loteamento Residencial Jardim Pinheiros, de propriedade de HW Empreendimentos Imobiliários, vemos a partir da esq. Rosangela Werner, Carlos Dieter Werner, Renate Rutzen Werner, o vereador Artemio Correa e Osmair Bail (foto: acervo da Câmara de Vereadores de Rio Negrinho).
Depois de 80 anos da passagem da construção da Estrada Dona Francisca, em 1960, é inaugurada a Rod. SC-21 (atual Rod. Br-280) em nossa cidade. A Estrada Dona Francisca então elo de ligação de Rio Negrinho num sentido à Joinville e noutro a Mafra perde a importancia à nova estrada. Os terrenos que a margeiam a partir começam a ser habitados. Rio Negrinho contava em 1960, segundo Censo do IBGE, com uma população de 8.559, mas em franco progresso. Esta era a situação de Rio Negrinho em 1962 quando Waldemar Werner em visita a seu irmão Guilherme Otto Werner (Willy) a um imóvel situado na localidade denominada então São Pedro vislumbrou a possibilidade de implantar um desafiador empreendimento imobiliário, distante 4 km. do centro da cidade. Era um desafio pois a distancia tinha que ser percorrida principalmente a pé, ou no máximo de bicicleta, quando automóveis eram raros, e transporte coletivo nem pensar. Waldemar não vacilou, comprou um terreno com 203.000 m2 e implantou em 1965 o Loteamento Jardim Vista Alegre que originou ao longo destes anos o bairro Vista Alegre. A seguir passamos a apresentar a biografia desta personalidade que marcou Corupá e Rio Negrinho no ramo imobiliário. Nascido em 15 de fevereiro de 1920, em Hansa Humboldt, hoje Corupá, na localidade de Rio do Paulo, era filho de imigrantes alemães, Augusto e Charlote Werner. Era de uma família numerosa, formada de 09 irmãos, todos do sexo masculino. Seus primeiros estudos foram feitos na localidade Rio do Paulo, oficializados em idioma alemão. Muito jovem ainda Waldemar ficou órfão do pai, provocando momentos difíceis para a família, obrigando a ele mudar-se para a cidade de Timbó, onde passou a estudar numa escola sustentada pela comunidade luterana, onde além dos estudos normais e sua formação curricular teve contatos com a música, aprendendo a tocar violino. As dificuldades financeiras da família contribuíram para que Waldemar procurasse emprego para seu sustento. Trabalhou em comércio como balconista, adquirindo suas primeiras experiências neste ramo de atividade. No ano de 1937 iniciou seu emprego na firma comercial Carlos Rutzen, na localidade de Isabel, em Corupá, lá permanecendo até ser convocado para o serviço militar. Embarcou com outros soldados alistados para o Rio de Janeiro, então capital do Brasil, onde permaneceu por 06 anos, junto ao 1º Batalhão de Guarda. Seus esforços no serviço militar fizeram ser promovido de simples soldado para cabo e em seguida para todas as categorias de sargento. Paralelamente ao serviço militar e em horas de folga era fotógrafo amador. Após a longa estadia no serviço militar regressou a sua cidade natal, retomando seu emprego no comércio de Carlos Rutzen, que em 1950, se tornaria seu sogro, após o casamento de Waldemar com sua filha Renate, com quem teve 03 filhos Margareth-Rose, Ingelore e Carlos Dieter. Dono de uma vontade férrea de progredir, adquiriu pequenas áreas de terras para revenda, além de prosseguir empregado no comércio do sogro, até 1958, quando Carlos Rutzen se aposentou, oportunizando a Waldemar a comprar o comércio, tornando-se proprietário daquele empreendimento. Com a compra do comércio seu interesse prosseguiu paralelamente na compra e venda de imóveis. Com a sua aposentadoria Waldemar decidiu alugar o comércio e passou a dedicar-se inteiramente ao ramo imobiliário fundando mais tarde a HW. Empreendimentos Imobiliários Ltda. Em suas visitas ao seu irmão Willy Werner, em Rio Negrinho, que era proprietário de um terreno no atual bairro Vista Alegre, acabou adquirindo dele uma área de terras com 203.000 metros quadrados, ao inicio de 1964, onde em 1965 implantou o Loteamento Jardim Vista Alegre. Este Loteamento Jardim Vista Alegre, foi o primeiro loteamento registrado de Rio Negrinho, e implantado numa região então completamente inabitada, e sua expansão foi de tal monta nestes últimos 45 anos, que deu origem ao Bairro Vista Alegre. Para as vendas dos lotes foi instalado o primeiro escritório imobiliário na cidade de Rio Negrinho, em 1977, tendo como preposto o futuro corretor de imóveis Airton de Oliveira Machado. As atividades comerciais de Waldemar foram interrompidas em 1985 quando foi vitimado por um câncer, vindo a falecer neste mesmo ano, no Hospital Santa Isabel em Blumenau. Foi enterrado no Cemitério da Vila Rutzen, em Corupá, sua cidade natal.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Personagens de nossa história: José Bernardino de Andrade !

Na foto acima tirada na década de 1970, no Estádio Luiz Bernardo Olsen, pertencente a Sociedade Esportiva Ipiranga, vemos José Bernardino de Andrade (centro), ladeado por Manoel Chaves (esq.) e Alvino Ruckl (foto: acervo de Ana A. Andrade)
Na foto acima tirada na Câmara de Vereadores por ocasião da votação de projeto de lei em 23/05/2011, denominando uma via pública em homenagem a Zé Gatero, vemos a partir da esq. o Vereador Artemio Correa (primeiro a esq.) e Ana Alves de Andrade (terceiro a esq.) e familiares do homenageado (foto: acervo da Câmara de Vereadores). 
Nascido em 20/05/1921 na localidade de Trigolandia, município de Piên, filho Joaquim Gregorio de Andrade e Arminda Antonia de Andrade, ele agricultor e ela professora, José Bernardino de Andrade, popularmente conhecido como “Zé Gatero”, veio a Rio Negrinho com a idade de 8 anos, após a morte de sua mãe, onde passou a residir com sua irmã Margarida Simões. Aos 14 anos de idade começou a trabalhar na então indústria de Móveis Cimo, na seção de lixação, trabalhando neste mesmo setor até a sua aposentadoria, em 1973, onde galgou a chefia, portanto, por mais 40 anos naquela empresa. Mas “Zé Gatero” como era conhecido, apelido que recebeu de um amigo num jogo de sinuca, dado a sua boa sorte neste jogo, conquistou o reconhecimento em nossa comunidade por sua atuação na área desportiva, mas especificamente no futebol, onde atuou como árbitro de futebol, a partir de 17 anos, por mais de 50 anos, entre 1938 à 1994, sendo inclusive filiado a Liga Corupaense de Futebol. Nunca jogou futebol, mas era um fanático por este esporte. Sua atuação como árbitro era muitíssimo requisitada em Rio Negrinho e região, como Piên, Mafra, São Bento do Sul, Volta Grande e Lajeado, num tempo que na grande maioria das vezes era por puro gosto, sem quaisquer pagamentos. Homem que gostava de andar muito bem trajado, e por este motivo, um fato típico aconteceu, quando num jogo de futebol ainda no antigo Campo de Ipiranga, situado no trevo da rua Willy Jung, começou a chover. Zé Gatero não teve dúvida requisitou um guarda-chuva e continuou a sua atuação sem se molhar. Casado em 1956 com Ana Alves de Lima, teve 6 filhos Zilda, Ivanilde, Celso, Sueli, Solange e Silvio. Aposentado a partir de 1973 começou a trabalhar como vendedor ambulante e logo a seguir começou a sua atividade como taxista, no ponto na antiga Oficina Mecânica Rio Negrinho, onde atuou por 17 anos, até 1994. Nesse ano foi vitimado por um AVC que o deixou acamado por 8 anos, vindo a falecer em 27/11/2003.  (dados fornecidos pela esposa Ana Alves de Andrade)

sábado, 14 de maio de 2011

Homenagem ao meu irmão Edilson Bail, falecido em 19/04/2011 !

Edilson em 1952
1ª Comunhão em 1962
Casamento de Irene Voide e Edilson em 1974
Família de Laurindo Bail, em 1978: a partir da esq., 1ª fila: André Augusto, Maria, Laurindo e Marilda; 2ª fila: Maria Terezinha, Margarete, Odilon, Eraldo, Osmair, Edilson e Marcia Geralda.
Imagem tirada em 28/11/2009, onde 08 dos 09 irmãos se reuniram por ocasião do casamento da sobrinha Ligia, na cidade de Rio Negro, ausente apenas o irmão Eraldo Jorge, residente em Natal (RN). Na foto vemos a partir da esq., 1ª fila: Marilda, André Augusto, Margarete; 2ª fila: Edilson, Márcia Geralda, Osmair, Maria Terezinha e Odilon.
Eraldo Jorge, o irmão que pela distância não pode participar da reunião dos irmãos em novembro/2009
Marciane, filha de Edilson
Moacir Cleodon, filho e a neta
Maximiliano (filho), Silvane e Mateus

"Perder um irmão é como perder uma parte da gente".

Com grande pesar comunico o falecimento de meu irmão Edilson, que faleceu em 19/04/2011, na cidade de Blumenau. Nascido em Rio Negrinho, em 09/03/1952, era filho de Laurindo e Maria Bail e tinha 08 irmãos: Osmair, Odilon, Márcia Geralda, Maria Terezinha, Margarete, Eraldo Jorge, Marilda e André Augusto. Fez seus estudos no Grupo Escolar Marta Tavares, Ginásio Normal Profº David do Amaral e Escola Técnica da Comércio de Rio Negrinho.  Trabalhou na Comercial Francisco Ruckl, Móveis Muller, Imarita e Famosa Móveis. Mudou-se ao final da década de 1970 para Jaraguá do Sul e pouco mais tarde para Blumenau. Era casado com Irene Voide e tinha 04 filhos, Marciane, Moacir, Maximiliano e  David. Faleceu vítima de infarto do miocárdio e o seu corpo foi cremado em Balneário Camboriú.

Homenagem ao amigo Roberto José Harger !

Roberto Harger em pronunciamento de agradecimento na Câmara de Vereadores de Rio Negrinho, em 14/04/2010 (Foto extraída do site da Câmara de Vereadores de Rio Negrinho)
Roberto e sua esposa France na cerimônia da Câmara de Vereadores de Rio Negrinho, em 14/04/2010. (Foto extraída do site da Câmara de Vereadores de Rio Negrinho)
Vilmar Harger, Vereador Artemio Correa, Prefeito Osni Schroeder e Roberto Harger na cerimônia da Câmara de Vereadores de Rio Negrinho, em 14/04/2010. (Foto extraída do site da Câmara de Vereadores de Rio Negrinho)
Amigos para sempre é o que nós iremos ser
Na primavera ou em qualquer das estações
Nas horas tristes nos momentos de prazer
Amigos para sempre!

Este Blog, neste dia 14/05/2011, em que marca uma semana do falecimento e sepultamento de Roberto José Harger, prestamos homenagem ao empresário e amigo particular. Falecido e enterrado em Joinville aos 52 anos, Roberto José Harger (Neco, como era conhecido) era empresário da área de transporte coletivo urbano em Joinville e Rio Negrinho. Sócio da empresa Transtusa, começou a dirigir a filial de Rio Negrinho a partir de 2006, após a empresa assumir o transporte coletivo urbano, e implantado o novo sistema urbano integrado de transporte coletivo na cidade. Homem de fácil relacionamento conquistou nossa cidade pela sua empatia e ações comunitárias. Pela integração na comunidade a Câmara de Vereadores de Rio Negrinho prestou uma justa homenagem a empresa Transtusa, numa sessão solene realizada em 14/04/2010, para o qual Roberto teve um papel destacado. Vai em paz meu grande amigo! (texto inicial extraído da música "Amigos para sempre" - Jayne)

terça-feira, 3 de maio de 2011

Grêmio Esportivo Arte Estilo em 1992 !


Incentivadas ou não pelas empresas as atividades esportivas e de lazer ao longo de suas existencias vão emergindo no meio de seus empregados. Anualmente o próprio SESI promove torneio entre os empregados das empresas em várias modalidades esportivas. Nesta vê-se a foto num momento de lazer a equipe de futebol do Grêmio Esportivo da então empresa Arte Estilo, atualmente extinta, tirada no Estádio Romédio Pillati, pertencente ao Grêmio Esportivo Vila Nova, no qual vemos a partir da esq. agachados: Pinheiro, Cedival, Formiga, Betinho, Elcio, Arildo e Jair; em pé: Carlão, Polaco, Neguinho, Ivo, Dori, Luizão, Faísca e Cidão (foto do acervo de Dorival de Oliveira).

domingo, 1 de maio de 2011

Equipe campeã de bocha municipal em 1989 !


A bocha é um esporte trazido ao Brasil pelos italianos. Aqui em Rio Negrinho se tem noticias de canchas de bocha como lazer, a exemplo a que existia em anexo ao Bar do Fiorelli, situado na Rua Willy Jung, na década de 1960. Portanto, a mais de 50 anos temos este lazer em nosso meio. Este lazer sempre teve aficcionados em nossa comunidade numa intensidade maior ou menor, até com realização de torneios e campeonatos. Nesta foto de 1989 se apresenta uma equipe de bocha o "Estrela" que foi campeão do campeonato municipal daquele ano. Nesta foto vemos, a partir da esq., agachados: Lourival (Dentista), Vitor Reichwald, Valtamir Grimm e Dorival de Oliveira (Dori); em pé: Manoel Flores (Flor), Vicente Montagna, Brás da Silva, Minelli, Ilmo Alexandre e Cláudio dos Santos. (foto do acervo de Dorival de Oliveira)