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sexta-feira, 23 de outubro de 2020

NOSSA HISTÓRIA: VINDA DAS PRIMEIRAS FAMÍLIAS DE LÍNGUA EUROPEIA A RIO NEGRINHO (3)

Nota do Blog: Apresentamos o texto publicado originalmente na coluna "Nossa História" em 23/10/2020, na edição nº 5.344 (pág. 7), do Jornal Perfil Multi de Rio Negrinho. O administrador deste Blog, a partir de 07/08/2020, passou a integrar a equipe de colaboradores daquele jornal, na apresentação de uma coluna semanal de abordagem de aspectos históricos do nosso município.

Reprodução parcial da coluna "Nossa História" de 23/10/2020 do Jornal Perfil Multi

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Luiz Scholz é a segunda família de imigrantes de língua europeia que vamos analisar resumidamente a sua vinda e sua vida a partir de 1880 em Rio Negrinho.

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Família de Luiz Scholz

Nascido em Joinville, em 20/05/1866, filhos dos imigrantes Roberto e Christianna Scholz, naturais da Alemanha.

Maria Neumann e Luiz Scholz

Migrou para a Colônia São Bento, onde veio trabalhar de caixeiro no comércio de Francisco Antonio Gery Kaminski, na Estrada da Serra. Casou-se a 23/09/1890, com Maria Neumann, nascida em 18/07/1870, em Gablonz, Bohemia, filha de Francisco e Theresia Neumann. O casal teve 11 filhos: Gertrudes (06/05/1889), Martha (23/11/1891), Emma Laura (21/07/1893), Roberto (11/08/1895), Luiz (01/01/1897), Elsa (13/07/1900), Maria (02/08/1903), Lina (14/12/1905), Hedwig (15/05/1907), Luiza (29/10/1909) e Alfredo (10/01/1912).

Pelos registros de batismo e de nascimento, nasceu na Colônia São Bento, apenas a filha Gertrudes (06/05/1889), e todos os demais filhos, a partir de Martha (30/11/1891), já nasceram em Rio Negrinho, na localidade de Rio dos Bugres, Km. 103, da Estrada Dona Francisca, na profissão de negociante, próximo às margens do rio dos Bugres. O historiador e prof. Antonio Dias Mafra, em seu livro “100 Anos da Guerra do Contestado” (pág. 171) cita Luiz Scholz como morador e negociante em Rio Negrinho no ano de 1890.

Pouco depois de estabelecido em Rio Negrinho, sofreu a calamidade da primeira grande enchente que temos notícia, em junho de 1891, ficando a sua casa totalmente coberta pelas águas, aparecendo somente a cumieira. As perdas foram grandes, as joias, e o dinheiro recebidos de herança pela esposa perderam-se. A casa de madeira ficou boiando, e foi amarrada com várias cordas num tronco de imbuia, que ficava no outro lado da Estrada Dona Francisca.

Reconstruíram o comércio no mesmo local e logo após, no ano de 1893, um novo flagelo abateu-se sobre a família Scholz, o fogo.  Na época a família contava com três filhos.

A tragédia foi total. Sem recursos financeiros, Scholz, abandonou o comércio e o local onde morava. Construiu nova residência também as margens da Estrada Dona Francisca, praticamente em frente ao denominado “Casarão Olsen”. Na época este terreno tinha como início a margem direita do arroio, junto ao Posto Mires, descendo por este arroio até sua barra no rio Negrinho, daí subindo pela margem esquerda do rio Negrinho até encontrar a antiga Dona Francisca, junto a Ponte dos Imigrantes, daí seguindo pela antiga Dona Francisca até encontrar novamente o ponto inicial no arroio, junto ao Posto Mires. Portanto, toda a futura região central de Rio Negrinho, era de propriedade de Scholz.

Com o abandono forçado do comércio passou a viver às expensas da agricultura, de um terreno que possuía na localidade de Boa Vista, passando anos difíceis, para o sustento da numerosa família. Era de religião protestante e a esposa de religião católica.

Em dezembro de 1919, Scholz, doou uma faixa de terras para a construção da escola e da futura Igreja, atual Igreja Matriz Santo Antonio.

Outro fato merecedor de atenção, é que Scholz foi o primeiro Juiz de Paz do então Distrito de Rio Negrinho.

Faleceu em 12 de julho de 1943, aos 77 anos, e, sua esposa, Maria Neumann, faleceu em 20 de abril de 1962, aos 92 anos.

Conclusão: Tudo leva a crer, que a vinda de Luiz Scholz a Rio Negrinho deu-se entre setembro de 1890 e antes de junho de 1891.

(Texto produzido com base nas informações fornecidas a Osmair Bail, então servidor municipal, em 02/08/1984, por Luiza Scholz (nascida em 20/12/1909, filha de Luiz Scholz), Leonor Leitis (nascida em 29/01/1932, neta de Luiz Scholz), e Helmuth Leitis (nascido a 11/05/1927, esposo de Leonor). Várias informações foram complementadas em 05/10/1984, pela sra. Lina Gaertner (nascida em 14/12/1904, filha de Luiz Scholz),  e de pesquisas feitas pelo autor da coluna Nossa História)

sábado, 17 de outubro de 2020

NOSSA HISTÓRIA: VINDA DAS PRIMEIRAS FAMÍLIAS DE LÍNGUA EUROPEIA A RIO NEGRINHO (2)

Nota do Blog: Apresentamos o texto publicado originalmente na coluna "Nossa História" em 09/10/2020, na edição nº 5.343 (pág. 7), do Jornal Perfil Multi de Rio Negrinho. O administrador deste Blog, a partir de 07/08/2020, passou a integrar a equipe de colaboradores daquele jornal, na apresentação de uma coluna semanal de abordagem de aspectos históricos do nosso município.

Reprodução parcial da coluna "Nossa História" de 16/10/2020 do Jornal Perfil Multi

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José Brey é a primeira família de imigrantes de língua europeia que vamos analisar resumidamente a sua vinda e sua vida a partir de 1880 em Rio Negrinho.

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Família de José Brey

Nascido em 30/11/1857, na localidade de Santa Catharina, Bohemia, José Brey, era filho de Carlos Brey e Theresia Altmann. Com a morte de seu pai, imigrou em julho de 1877, ao Brasil, com toda família Brey e Stuber, onde se estabeleceram na Estrada dos Banhados, posteriormente na Estrada Paraná, e mais tarde na localidade de Lençol, na Colônia São Bento.


Carolina Raab e José Brey

Em condomínio, ao início da década de 1880, com o padrasto Carlos Stueber e o seu irmão Carlos, adquiriram uma enorme gleba de terras dos descendentes da família do Brigadeiro Franco, tendo por limites “por um lado com a Estrada Dona Francisca, por outro lado com o rio Negrinho, por outro lado com o Ribeirão da Serra e por outro lado com a linha da Colônia São Bento”. Na divisão dessa gleba de terras, coube a Carlos Stuber a faixa divisando com a linha da Colônia São Bento, a José Brey, a faixa de terras divisando com o rio Negrinho, e a Carlos Brey, a faixa de terras entre as outras duas áreas.

José Brey, casou-se em 26/06/1882, ainda morador em Lençol, com Carolina Raab, natural de Rehberg, Bohêmia. Deste casamento resultou uma prole bem numerosa, 11 filhos, que são: Carlos, Rosália (casada com Carlos Pscheidt), José Filho, Teresa, Maria (casada com Luiz Doerlitz), Carolina (casada com João Tomachitz), Elisabeth (casada com José Zipperer Sobrinho), Ana (casada com Rodolfo Pillati), André, Jacob e Paulina (casada com Romédio Pillati).

Pelos registros dos filhos de José Brey, na localidade de Lençol, nasceram Carlos (1882), Rosália (1885), José Fº (1887) e Thereza (25/09/1888). O primeiro filho seu nascido em Rio Negrinho, claramente se verifica no registro de Maria, nascida em 22/09/1889, no qual José se declara como negociante. Já no ano seguinte, no registro de sua filha Carolina (07/07/1890), José, se declara, como lavrador, morador no Km. 102, da Estrada Dona Francisca.

Uma vez estabelecido em Rio Negrinho exerceu várias atividades, uma vez que naqueles tempos tudo tinha que ser feito em casa, como: agricultura, pecuária, engenhoca de farinha, hospedaria, beneficiamento de erva-mate e apicultor.

Fato já conhecido, 5 anos após a mudança para Rio Negrinho, José Brey teve que enfrentar a grandiosa enchente de 1891, semelhante as de 1983 e de 1992. Teve sérios prejuízos, levando toda a família para Lençol, perdendo praticamente todos os apiários.

Vendeu em 1918, para a firma Jung & Cia., predecessora da Móveis Cimo, uma área com 25 alqueires na região central da futura Rio Negrinho, onde foi instalado essa empresa.

Participou da comissão de construção da primeira Capela na região central da então Vila de Rio Negrinho. Doou a maior área para o Cemitério Municipal, em conjunto com a firma Jung & Cia.

De origem católica, pacato, nunca se enfronhou em política, o que influiu no modo de ser dos seus descendentes.

José Brey faleceu em 25/03/1929 e sua esposa Carolina em 04/02/1941. Seus corpos estão sepultados no Cemitério Municipal à rua Pedro Simões de Oliveira.

Conclusão: Tudo leva a crer, que o estabelecimento de José Brey, em Rio Negrinho, na Estrada Dona Francisca – Km 102, deu-se entre setembro de 1888 e setembro de 1889.

Em homenagem a este pioneiro imigrante encontra-se denominada uma via pública na região central de Rio Negrinho. (Texto com base em informações feitas pelos netos Antonio e João Brey, ao servidor municipal Osmair Bail, então Diretor do Museu Municipal, em 20/07/1984; e de posteriores pesquisas feitas pelo Autor da coluna Nossa História)

Na próxima edição, vamos tratar da vinda Luiz Scholz, imigrante de língua europeia a Rio Negrinho! Obrigado!

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

NOSSA HISTÓRIA: NOSSA MÃE APARECIDA, PADROEIRA DO BRASIL E DA COMUNIDADE DA IGREJA CATÓLICA DE VILA NOVA!

Nota do Blog: Apresentamos o texto publicado originalmente na coluna "Nossa História" em 09/10/2020, na edição nº 5.342 (pág. 7), do Jornal Perfil Multi de Rio Negrinho. O administrador deste Blog, a partir de 07/08/2020, passou a integrar a equipe de colaboradores daquele jornal, na apresentação de uma coluna semanal de abordagem de aspectos históricos do nosso município.

Reprodução parcial da coluna "Nossa História" de 09/10/2020 do Jornal Perfil Multi

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Nesta semana especial dedicado às crianças e à nossa Mãe Aparecida, vamos tratar do início da Igreja de Nossa Senhora Aparecida, padroeira da Comunidade do Bairro Vila Nova. O Jornal Perfil (edição de 12/10/2016) publicou um encarte especial sobre os 50 anos da Igreja daquela comunidade, no qual o Autor desta coluna foi o coordenador da Equipe de Pesquisa, Redação e Edição.

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Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil

No Brasil inteiro se venera Nossa Senhora de Aparecida como sua Padroeira. Com um imenso território, solo fértil, mil e uma riquezas, nada faltou de recursos naturais a esse nosso imenso País. Por desígnios Divinos, nosso País adotou a invocação de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, popularmente chamada de Nossa Senhora Aparecida, como nossa padroeira. Da origem da imagenzinha nada se sabe. Apenas que, foi encontrada milagrosamente, em 1717, no rio Paraíba do Sul, reconstituída e venerada desde aquela época.

Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Principal em 16/07/1930, pelo Papa Pio XI. Em 30/06/1980, foi decretado oficialmente feriado o dia 12 de outubro, dedicando-se este dia à sua devoção, e oficialmente a República Federativa do Brasil reconhece Nossa Senhora Aparecida como Padroeira do Brasil. (Consulta: Revista Arautos do Evangelho, outubro/2019 e Wikipédia)

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira da Comunidade do Bairro Vila Nova

Nosso município de Rio Negrinho aos meados da década de 1960 contava com uma população estimada de 10.800 habitantes, dos quais 7.500 habitantes residentes na cidade e 3.300 habitantes no interior.

Para atendimento das comunidades católicas do nosso município havia até 1965 cerca de 11 igrejas, sendo 10 capelas no interior e apenas 01 Igreja, na área urbana, situada no centro da cidade, a Matriz Santo Antônio.

Igreja Nossa Aparecida do Bairro Vila Nova, recém construída, em setembro de 1969

Diante do aumento crescente da população do município e principalmente da cidade, surge o caminho de se construir capelas nos bairros, e a primeira construída foi a da comunidade de Vila Nova.

O terreno com 5.000 metros quadrados foi doado pelo casal Romédio e Paulina Pillati, situado à rua Antônio Alves de Araújo e para a construção foi constituída uma comissão para busca de recursos financeiros, no qual fizeram os preparativos da missa campal e da primeira festa, que ocorreu em 16/10/1966.

Em 1967 iniciaram-se as obras com a preparação do terreno, fundamento e levantamento das paredes. A segunda festa popular acontece em outubro de 1967 onde se dá o lançamento e a benção da pedra fundamental.

Erguidas as paredes e feito a sua cobertura, com a construção semiacabada, as missas já começaram a ser celebradas, mesmo antes desta inauguração, na nova Igreja, havendo registros desde 1969. Nas obras contou enormemente com o auxílio de voluntários.

Com as obras prontas a comunidade, a inauguração oficial da nova Igreja deu-se pelas mãos do então Bispo Diocesano Dom Gregório Warmeling em 25/04/1971.

A imagem de Nossa Senhora Aparecida foi doada a nova Igreja, pelo agricultor e pecuarista Antonio Woehl, então morador da localidade de Bituva, município de Mafra.

Desde então diversas obras de melhorias e ampliações foram realizadas, assim como o desenvolvimento espiritual e religioso.

A festa popular comemorativa de Nossa Senhora Aparecida foi se aperfeiçoando ao longo dos anos, com a procissão e bênçãos dos veículos, e desfile dos anjinhos, constituiu-se uma tradição dos primeiros anos, a partir de 1971.


Comemoração em outubro de 2016 do jubileu da Igreja Nossa Aparecida do Bairro Vila Nova

A escolha do nome de Nossa Senhora Aparecida, segundo versões aceitas, é dado as visitas das Capelinhas na década de 1960 e a vinda da Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida, ocorrida em 20/04/1966, certamente veio na lembrança quando da escolha da invocação da nova capela, a de NOSSA SENHORA APARECIDA.

Na próxima edição voltaremos a tratar da vinda dos primeiros imigrantes de língua europeia a Rio Negrinho! Obrigado!

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

NOSSA HISTÓRIA: VINDA DAS PRIMEIRAS FAMÍLIAS DE LÍNGUA EUROPEIA A RIO NEGRINHO (1)

Nota do Blog: Apresentamos o texto publicado originalmente na coluna "Nossa História" em 02/10/2020, na edição nº 5.341 (pág. 7), do Jornal Perfil Multi de Rio Negrinho. O administrador deste Blog, a partir de 07/08/2020, passou a integrar a equipe de colaboradores daquele jornal, na apresentação de uma coluna semanal de abordagem de aspectos históricos do nosso município.


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Teriam vindo em 1880 a Rio Negrinho as primeiras famílias de origem europeia? Seriam somente as famílias Brey, Scholz e Hantschel? Vamos a tratar desta matéria.

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Introdução

O ilustre professor e historiador Antonio Dias Mafra no seu livro “100 Anos da Guerra do Contestado” nos subsidia com aspectos inéditos dos primórdios de Rio Negrinho, muitos com dados dissonantes aos que são atualmente apresentados em nossos livros históricos. Muitos desde dados dissonantes são originados da “história oral” que muitas vezes diferem da história documentada. Neste sentido, propõe Prof. Mafra o “revisionismo histórico” para “se separar o mito, a lenda, a tradição, dos fatos históricos documentados”. (Livro 100 Anos da Guerra do Contestado, pág. 171). É com estes olhos que apresentamos a presente matéria.

Situação das terras de Rio Negrinho em 1880

Ainda, que genericamente as terras de Rio Negrinho, em 1880, estavam divididas em três grandes faixas: as terras dos descendentes do Brigadeiro Franco, as terras do dote da Princesa Isabel e as terras do Governo Imperial. Mais tarde, em outra oportunidade, vamos dissertar sobre essa matéria.

Análise da questão

Até a presente data não há estudo mais acurado por parte de nossos historiadores quanto a ocupação territorial das terras de nosso município ocorrido a partir do início da década de 1880, com a construção da Estrada Dona Francisca.

O certo que ao mesmo tempo em que ocorria a ocupação territorial das terras dos herdeiros do Brigadeiro Franco, agora com novos proprietários, na parte oeste, surge uma onda de colonos, ocupantes dessas terras. Esses novos ocupantes, entre 1880 e 1900, eram, principalmente de origem brasileira, em boa parte vindos do Paraná, salvo raras exceções. Estas exceções são os ocupantes de origem europeia. Portanto, estes imigrantes se estabeleceram em nossas terras, dentro deste contexto deste conjunto de novos ocupantes de nossas terras, isoladamente, sem um movimento articulado, pois vieram em épocas e momentos completamente diferente umas das famílias das outras.

A respeito da vinda dos nossos primeiros imigrantes de origem europeia ao nosso município os nossos registros históricos apresentam duas versões. A primeira delas, é que o fato aconteceu no “ano de 1880” com a construção da Estrada Dona Francisca, e, nesta ocasião, estritamente vieram as famílias de José Brey, Luiz Scholz, e a de Carlos Hantschel. A segunda versão, é que o fato ocorreu a partir de 1880, com a construção da Estrada Dona Francisca, na qual várias famílias alemães da Colônia de São Bento, se transferiram para RIO NEGRINHO, mencionando-se entre elas, as de José Brey, Luiz Scholz, e a de Carlos Hantschel”. (cfe. Edição Comemorativa ao 75º Aniversário de Fundação de São Bento Hoje Serra Alta, pág. 19; e, site oficial do IBGE)

O questionamento que se põe, teriam vindo somente as 3 famílias de origem europeia – Brey, Scholz e Hantschel - em 1880, ou a partir de 1880? Além dessas teriam vindo outras famílias de origem europeia a se fixarem em Rio Negrinho?

Segundo pesquisas recentes junto aos registros de casamento, nascimento e óbito da Igreja Católica e do cartório de registro civil de São Bento do Sul, constatou-se que entre as décadas de 1880 e 1900, os nossos primeiros moradores, salvo raras exceções, na sua grande maioria são de origem de migrantes brasileiros, vindos principalmente do Paraná. Dentro essas exceções estão os de origem europeia, que vamos passar a abordar.

Como veremos nas próximas matérias, nenhuma das famílias de origem europeia se estabeleceu em Rio Negrinho em 1880, e, sim, a partir de 1880, sendo elas as famílias de José Brey, Luiz Scholz, Carlos Hantschel, José Preisler e Francisco G. Kaminski, entre os Kms. 94 e 116 da Estrada Dona Francisca.

Na próxima edição, vamos continuar a tratar da vinda dos primeiros imigrantes de europeus a Rio Negrinho! Obrigado!