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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Formandos do Ginásio São José em 1970 !

Nas duas imagens abaixo, de 1970, apresentamos os alunos da 4ª série ginasial do então Ginásio São José de Rio Negrinho, correspondente atualmente a 8ª série do ensino fundamental.
Na primeira foto vemos a partir da esq. na 1ª fila: Luiz Alberto Costa da Silva, Sigrid Schumacher, Ieda Maria Dobeck, Rosane M. Martin, Carin Grimm e Maria Alice Junkes; 2ª fila: Waldemiro Ruckl, José Renato Quadke, Arnaldo Eugenio Ricobom (Tuti), José Eladio Hubner (Lari), Marlene T. Pscheidt e Matilde Sueli Hoenicke; e, 3ª fila: Célio Wiese, José Afonso Zipperer, Ilton Hoffmann, Ari Bertoldo Teifke e Alfredo Schoeffel. (foto: acervo de Vera Lindner Grimm)
Na segunda foto vê-se a partir da esq. na 1ª fila: Ilton Hoffmann, Maria do Carmo Silva, Luiz Alberto Costa da Silva e Margareth Weick (Guica); 2ª fila: Gilberto L. S. Girardi, Marilian Quadke, José Renato Quadke, Sigrid Schumacher, Arnaldo Eugenio Ricobom (Tuti), Maria Edite dos Santos (Neca), Ieda Maria Dobeck, Karien E. Engel e Elisa Maria Dums; e, 3ª fila: Waldemiro Ruckl, Ari Bertoldo Teifke, José Afonso Zipperer, Carlos Alberto Grutzmacher, Osni André Muehlbauer, Maria Alices Junkes, Matilde Sueli Hoenicke, Marlis H. von Bathen e José Eladio Hubner (Lari) (foto: acervo de Vera Lindner Grimm)

domingo, 28 de agosto de 2011

A primeira Igreja Católica do centro de Rio Negrinho !

Foto comemorativa da inauguração da Igreja (kircheneinweihung) Matriz de Rio Negrinho, em 14/11/1926 (foto: acervo de Vera L. Grimm)
Vista da Igreja Católica situada ao Centro da Cidade e do prédio escolar (foto: acervo de Vera L. Grimm)
A comunidade católica de Rio Negrinho inaugurou em 1919 na localidade de Colônia Olsen a sua primeira Igreja. Já a primeira Igreja no centro da cidade foi construída num terreno com 3.500 metros, doado por Luiz Scholz, para a construção da Escola, na rua da Estação (hoje Rua Jorge Zipperer), onde atualmente está edificada a Igreja Matriz São Antonio (vide 2ª foto). Esta primeira Igreja do centro de Rio Negrinho iniciou-se com o lançamento da pedra fundamental em 07/07/1924, e com a celebração de uma missa campal pelo padre José Schmitz.  Durante os anos de 1924 e 1925 foram angariados os fundos necessários através de festas para a construção dessa primeira Igreja, que foi festivamente comemorada o seu término em 13/11/1926 e no dia seguinte foi oficialmente consagrada ao padroeiro Santo Antonio, pelo padre Henrique Moller, vigário de São Bento do Sul (vide primeira foto).  Essa primeira Igreja foi demolida a partir de 15/06/1948 para dar lugar ao atual prédio da Igreja Matriz, pois a antiga Igreja situavase bem no meio do novo prédio. Na primeira foto (de cima p/ baixo) vê-se uma foto comemorativa da inauguração da Igreja São Antonio, em 14/11/1926, com frase na língua alemã. Na segunda foto vê-se o prédio da Escola inaugurada em abril de 1920 e a Igreja Santo Antonio. (texto com base no Jornal do Jubileu da Paróquia de Santo Antonio de Pádua, novembro de 2008 e do livro "Rio Negrinho que eu conheci", Prof. José Kormann, 1980)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Arthur Wischral, um fotógrafo paranaense em nosso meio !

Localidade de Rio dos Bugres, sob a lente de Arthur Wischral (foto: acervo de Glicia M. Neidert)
Vista parcial de Rio Negrinho, sob a lente de Arthur Wischral (foto: acervo de Vera L. Grimm)
Arthur Wischral (extraída de site cultural paranaense)
Filho de imigrantes alemães, Arthur Wischral (1894-1982), registrou durante as décadas de 1910 a 1950 os momentos marcantes da evolução de Curitiba e do Paraná, documentando o cotidiano da cidade, sua urbanização, obras ferroviárias, a agricultura, o homem do interior e do litoral. Desde o início da década de 1910, já trabalhava como repórter fotográfico, carreira na qual se firmou como um dos mais importantes profissionais do país, desenvolvendo trabalhos também no Rio de Janeiro, Santa Catarina e Bahia.  Trabalhou para vários jornais e foi funcionário da prefeitura de Curitiba. Registrou a abertura de ruas e viajou pela Serra do Mar e por Santa Catarina quando da construção da estrada de ferro. Contratado pela Rede Ferroviária Paraná-Santa Catarina, com a finalidade de documentar obras nas estradas de ferro.  Ele fotografou os campos, as serras e a vida nas pequenas cidades do interior, registrando a gradual ocupação dos arredores de Curitiba, revelando a transformação urbana da cidade. O gigantesco número de fotos de Arthur Wischral, se explica pela constância como seu método de trabalho. As imagens de Arthur Wischral estão em chapas de vidro e fazem parte de um grandioso acervo de 6.750 fotos, atualmente pertencentes à Fundação Cultural de Curitiba (FCC), as quais são objeto de exposições anuais na capital paranaense. De Arthur Wischral este laborioso fotógrafo paranaense temos noticias de seus trabalhos em nossa terra, a exemplo das duas primeiras fotos expostas neste blog. Na primeira imagem acima de 1935, vemos um belo aspecto da localidade de Rio dos Bugres, onde aparece parte das terras pertencentes atualmente a Deoclécio Batista e a descendentes de Henrique Neppel, no atual entroncamento entre a estrada vinda da cidade de Rio Negrinho que segue em direção a Capela e a estrada que segue a localidade de Patrimônio do Rio dos Bugres. Na segunda foto, em meados da década de 1930, temos uma imagem parcial da vila de Rio Negrinho, tirada a partir do morro próximo a antena da Rádio Rio Negrinho, no qual vê-se em primeiro plano a Estrada Irani, atual rua Pedro Simões de Oliveira, logo após a serraria da então Móveis Cimo e a seguir a região central da Vila. Na terceira foto vemos a imagem de Arthur Wischral. (texto com base em sites culturais paranaenses)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Personalidades de nossa história: Ewaldo Ritzmann !

Time base do Coritiba FC, primeiro campeão paranaense em 1916, a partir da esq., 1ª fila: Kaiser (Handschick), Glaser e Meneghetti; 2ª fila: Ritzman (Ewaldo), Fritz e Thielle; 3ª fila: Agnelo, Maxambomba, Jacob (Arthurzinho), Kurt e Naujocks (foto extraída do site oficial Coritiba FC)
Ewaldo e Amélia Ritzmann, no início da década de 1930 (foto: acervo de Ivo e Reny Rocha)
Ewaldo e Amélia Ritzmann, no início da década de 1980 (foto do acervo de Ivo e Reny Rocha).
Nascido em Lapa – Pr, em 05/04/1896, neto de imigrantes suíços, Ewaldo Ritzmann é filho de Frederico e Ana Gramm Ritzmann, naturais de Joinville, que imigraram posteriormente para o Paraná. Seu avô Jacob Ritzmann consta da relação dos primeiros imigrantes de Joinville. Ainda moço em Curitiba aprendeu a profissão de seleiro, lá ficando alguns anos, foi aí nessa que começou a entrosar-se com o futebol nascente no Paraná, chegando a ser um dos heróis futebolísticos na época, na ocasião que o Coritiba Foot Ball Club sagrou-se pela primeira vez campeão, em 1916, jogando contra o time do Savóia. Nesta época ainda o futebol era amador. Até hoje guarda com orgulho uma fotografia daquele feito. Mas sua vida deu uma reviravolta, quando um dia resolveu pedir um aumento para o dirigente esportivo do Coritiba e este disse-lhe secamente que era muito moço para receber aumento, resultando que em 15 dias depois deste fato pediu desligamento do clube voltando a Lapa. Foi aí que nessa ocasião encontrou-se com Adolfo Olsen, já nesta época morador e fazendeiro, convidando-o para conhecer Rio Negrinho e se gostasse trabalhar com ele. Adolfo Olsen era casado Madalena Ritzmann, tia de Ewaldo. Com 21 anos, ou seja, em 1917, veio Ewaldo Ritzmann a Rio Negrinho para aqui tentar a sorte. Trabalhou algum tempo como carroceiro e outros afazeres da fazenda, conhecendo nesta época sua futura esposa Amelia Olsen, nascida em 26/10/1900, filha de Magnus (Amandus) Olsen, irmão de Adolfo. Casou-se em 1919, comprando nesta época 40 alqueires de terras do sogro por 8 contos de réis. Sua vida aqui em Rio Negrinho sempre girou entorno da agropecuária, hoje com 88 anos orgulha-se de ter criado bem os filhos e vê com alegria os netos correndo ao seu redor. Sempre foi um esportista. Aqui em Rio Negrinho foi um dos fundadores com Martim Zipperer do Rio Negrinho Foot-ball Clube, por volta de 1922, ajudando inclusive a limpar o terreno do primeiro campo de futebol que situava-se defronte ao Cemitério Municipal, á rua Pedro Simões de Oliveira, em companhia de Otto Kwitschal, Martim Zipperer, os Schramm e outros empregados da firma Zipperer. Foi formado uma sociedade respeitável, que além do futebol possuía biblioteca, orquestra e dinheiro. A sede era o Salão Lampe. Jogava-se com equipes de São Bento do Sul, Corupá, Mafra e Rio Negro, mas a grande rivalidade era mesmo com a equipe do Bandeirantes de São Bento do Sul. Como o campo de futebol em frente ao Cemitério era pequeno e o terreno em declive foi construído outro no final da rua Willy Jung em terras da firma Zipperer, sendo inaugurado em 15/08/1926 o estádio denominado “Jorge Zipperer”. Durante 6 anos foi o capitão do Rio Negrinho Foot-ball Clube (uma espécie de técnico à época), sendo presidente Martin Zipperer, até que desgostosos entregaram a presidência ao João de Paula, chefe da estação ferroviária, por volta de 1928. Começou aí a derrocada desta primeira sociedade, sendo que seus bens tomaram um rumo ignorado, inclusive os seus registros. O último jogo do campo situado ao final da rua Willy Jung foi realizado em 29/05/1960 entre Móveis Cimo de Rio Negrinho e o Banco Inco, sendo que Ewaldo Ritzmann foi o árbitro da primeira partida da última competição neste campo. Este campo foi desativado quando da construção da Rodovia Estadual SC -21, que cortou o terreno em duas partes (*1). O casamento de Ewaldo Ritzmann e Amélia Olsen gerou 3 filhos: Andira, casada com Paulo Malinowski; Renê, casada com Ernesto Correa; Ivo Rocha, casado com Reny Carvalho; e, Ewaldo Alirio, casado com Ruth Wollmann Ritzmann. Ewaldo faleceu em 29/01/1985 e sua esposa Amélia em 20/10/1994.

(Nota do Blog: dados extraídos de entrevista concedida por Ewaldo Ritzmann a Osmair Bail, então Diretor do Museu Municipal de Rio Negrinho, em 08/10/1984)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Personalidades de nossa história: Mário Schoeffel !

Mário Schoeffel, então participante da Banda Musical Rio Negrinho, em 1961 (foto: no destaque, do acervo Gerson Klitzke)
Mário Schoeffel, num destaque de uma propaganda eleitoral de sua candidatura a vereador em 1982 (foto do acervo de Marilza Tomelin)
Mário Schoeffel, em momento recente (agosto/2011). (foto do acervo do autor)
Alfaiate por quase 50 anos, músico e candidato à vereador, casado por mais de 45 anos, pai de 04 filhos, este é Mário Schoeffel. Iniciou a profissão de alfaiate, na qualidade de aprendiz em 1960, com seu irmão Edy, na hoje rua Martin Zipperer, no bairro Alegre. Transcorrido 03 anos passou a trabalhar com Antonio Scaburi e Alfredo Schiessl, tradicionais alfaiates da época, permanecendo até 1966, quando iniciou suas atividades como profissional autônomo nesta profissão. A partir de 1976 abriu sua própria firma individual, primeiro estabelecido à rua Senador Nereu Ramos, a seguir em 1981 à rua Jorge Zipperer, logo após, em 1982, à rua D. Pio de Freitas e por fim no atual endereço. Mário sempre trabalhou em seu próprio ateliê. Entre as atividades principais do seu dia a dia de alfaiate está de confeccionar ou consertar, exercendo as atividades de tirar medidas de cliente, traçar moldes e cortar o tecido segundo o molde, alinhavar as peças, fazer uma prova no corpo do cliente e efetuar ajustes, costurar e fazer o acabamento. Na maioria das vezes vende o tecido e apresenta o desenho do modelo para executar, mas também aceitando sugestões. Mário, na sua profissão é considerado um alfaiate tradicional, no qual constrói ternos principalmente para profissionais liberais que exigem um corte de terno impecável e personalizado, possuindo uma clientela cativa. Infelizmente a profissão de alfaiate, na sua forma tradicional, em Rio Negrinho encontra-se em extinção, pois além de Mário há somente mais um profissional estabelecido em nossa cidade. Nascido na localidade de Rio Preto, município de Mafra, limítrofe de nossa cidade, em 28/07/1943, é filho de Rudolpho e Lina Eckel Schoeffel, vindo morar para Rio Negrinho em 1960. Foi músico da Banda Musical Rio Negrinho e da Banda Weiss. Participou das eleições de 1982 na qualidade de candidato a vereador, infelizmente não se elegendo. Casado, desde 19/09/1964, com Ivone Marli Narloch, tem 04 filhos, José Rodolfo, Mário Rolf, Everton Maciel e Derli Aparecida. (texto com base em informações de Mário Schoeffel)

Nota do Blog: Infelizmente Mario Schoeffel veio a falecer, aos 68 anos, em 03 de fevereiro de 2012, e foi sepultado no Cemitério Municipal Parque da Colina, em Rio Negrinho.

Bandinha Tureck na década de 1970 !

Bandinha Tureck, na década de 1970 (foto extraída do site da Sociedade Musical Rio Negrinho)
"BANDINHA TURECK - Com uma faixa totalmente diferente do público atingido pelos Lps anteriores, a Bandinha Tureck, de Santa Catarina, também vende bastante, levando a Chantecler a colocar nas lojas o volume 8 da série de discos que o grupo vem fazendo regularmente há vários anos. Pena que na contracapa desperdice a oportunidade de promover os integrantes do conjunto - estes sem problemas de serem identificados, já que não participam de outros conjuntos e orquestras, sendo, ao contrário, músicos amadores que se [reúnem] [à] noite, para fraternais ensaios ou atuações semiprofissionais. Assim é justificável que não apareçam maiores dados sobre quem é quem no conjunto, sequer o nome do líder da Bandinha. O forte da Bandinha Tureck são as músicas tradicionais alemãs - e mesmo as composições de autores brasileiros por ela aproveitados, são "adaptadas" ao estilo germânico. Enfim, um disco simpático e sincero, embora mau produzido. Que o volume 9 não tenha os mesmos defeitos de apresentação".  Este texto publicado em 07/07/1974, de autoria de Aramis Millarch, renomado jornalista e crítico musical paranaense, reproduz obra da Bandinha Tureck na sua produção musical, no lançamento do 8º disco de vinil (Lp), principalmente de músicas tradicionais alemãs. Nesta foto do meados da década de 1970, tirada no pórtico da então Associação Móveis Cimo (Associmo), vê-se os componentes da Bandinha Tureck, a partir da esq., na 1ª fila: José Testoni, Raimundo Pscheidt, Alfredo Pscheidt, Nelson Huber, José de Oliveira (Zequinha) e Miguel Stoeberl; 2ª fila: Alaor Langhammer, Pedro Schier (Penoso), Alzemiro Tureck, Orlando Tureck (Landi) e José Tureck. (Texto extraído do site Tablóide Digital, de autoria de Aramis Millarch, publicado originalmente em: Veiculo: Estado do Paraná, Caderno ou Suplemento: Almanaque Coluna ou Seção: Jornal do Espetáculo, Página: 20, Data: 07/07/1974)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Música e religiosidade em excursão da Banda Musical Rio Negrinho !


Nesta imagem de 1964 vemos Mário Schoeffel (esq.) e Adalberto Eurico Pruess (dir.), integrantes da Banda Musical Rio Negrinho, acompanhados de Alfredo Schiessl (Fredi), alfaiate e esportista de nossa cidade, em visita ao antigo Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), durante a uma das excursões musicais da Banda. O novo santuário nacional de devoção a padroeira do Brasil encontrava-se em construção, somente inaugurado em 04 de julho de 1980, durante a primeira visita do Papa João Paulo II ao Brasil. (foto do acervo de Mário Schoeffel)

Vista parcial da região central de Rio Negrinho, ao início da década de 1970 !


Neste postal do início da década de 1970, vemos uma bela vista de primavera da região parcial do centro de Rio Negrinho, tirada do alto da Pousada João de Barro, onde vê-se com destaque a grandiosa índústria Móveis Cimo, mais tarde transferida para o bairro Vila Nova. (postal do acervo de Mário Schoeffel)

Aspectos de Rio Negrinho em 1994


No postal de 1994 reproduz três aspectos de Rio Negrinho, em 1994. Na primeira acima (dir.) a Banda Mirim Municipal, tirada na praça Oldegar Olsen Sapucaia (Praça do Avião), situada no Centro da cidade; a segunda, abaixo (dir.), reproduz a praça 30 de Dezembro, denominação dada em homenagem a data de aprovação da emancipação política de Rio Negrinho (30/12/1953); e, a terceira, o Coreto situado na praça Oldegar Olsen Sapucaia, construído e inaugurado pelo prefeito Dr. Romeu Ferreira de Albuquerque, em 24/04/1994, e, demolido em 2011. (postal do acervo de Mário Schoeffel)

Bandinha Schoeffel de Rio Preto, na década de 1960 !


A Bandinha Schoeffel era composta na sua grande maioria entre parentes desta tradicional família, boa parcela moradores da localidade de Rio Preto, município de Mafra, na divisa com Rio Negrinho.  Nesta foto tirada ao final da década de 1960 vê-se um momento desta Bandinha, a partir da esq.: Teodomiro Schoeffel (Nica), Eloy Tureck, Ivo Schoeffel, Valdeci Maia, Bruno Schoeffel, Cirilo Schoeffel, Calixto Schoeffel, Vilfrido Schoeffel, Alfredo Tureck e Alvino Liebl. (foto extraída do site da Sociedade Musical Rio Negrinho; texto com base nas informações de Mário Schoeffel)

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Clube de Bolão "Os Intocáveis" em meados da década de 1960 !


Nestas fotos de meados da década de 1960, vemos uma comemoração do Clube de Bolão "Os Intocáveis", no Estádio Luiz Bernardo Olsen, da Sociedade Esportiva Ipiranga de Rio Negrinho, numa disputa de futebol de veteranos.  Obviamente esta comemoração de puro lazer, não exigiu muito destes aficcionados do futebol, dado a idade dos mesmos.  Nestas imagens vê-se, a partir da esq., agachados: Heinz Lang, Helmuth Leitis, Otaviano dos Santos, Walmar Schweder, Irineu Pedro Brusky, Urias Silvério e Edy Schoeffel; em pé: Bruno Kuhl, Clóvis A. Campos e Silva, Afonso Zipperer, Nivaldo Simões de Oliveira, Theodoro Junctum, Aleixo Zipperer, Pedro Jablonski e Euclides Ribeiro (Quito). (fotos dos acervos de Helmar Klaumann e Mário Schoeffel)

Imagens das comemorações do Centenário de Rio Negrinho, em 1980 !


Realizada em 24 de abril de 1980, o dia principal das comemorações do Centenário de Rio Negrinho, reproduzimos alguns aspectos desta grandiosa festa. Na primeira, de cima para baixo, um coche com um grupo de pessoas vestidas a caráter; na segunda, um aspecto do desfile realizado na rua Jorge Zipperer, próximo a Igreja Matriz; e, a terceira, o estacionamento próximo ao prédio da Transportadora Evaristo, palco da exposição das indústrias de nossa cidade. (fotos dos acervos de Helmar Klaumann e Ivone Rodrigues)

Die Richtfest: Festa da cumieira, em 1938 !


A tradição da festa da cumieira, hoje quase esquecida em nosso meio, conhecida pelos descendentes de alemães como Die Richtfest, é realizada quando o madeiramento para colocar o telhado fica inteiramente armado. Ramos e palmas, ou simplesmente um galho verde, são amarrados em várias partes salientes do madeiramento. Os pedreiros e serventes, quando menos, pedem as cervejas, e quando o proprietário deseja festejar com mais fartura, convida também os amigos para comemorar com churrascada suculenta. Consta que a festa da cumieira traz boa sorte. Por outro lado consiste em motivo de alegria e de satisfação de quem está construindo. Esta tradição teuto-brasileiro com bebidas e festa resolve duas situações de uma só vez, reune-se com boa rodada de amigos para um churrasco, e também conquista a boa sorte para a sua construção. Por outro lado se o proprietário nega a fazer a festa da cumieira, no alto da construção é colocado um galho seco, expondo assim publicamente a situação vexatória do mesmo. Nesta foto vemos uma festa da cumieira, realizada por volta de 1938, na construção da residencia de Lothário Klaumann, atualmente de seu filho Helmar Klaumann, situada à rua Luiz Scholz, na qual o proprietário, operários e amigos, ao redor de uma mesa, servidos de várias cervejas. Lothario Klaumann, o proprietário é o 12º, em pé. Destaca-se a construção com um pinheirinho no alto da construção. (foto do acervo de Helmar Klaumann)

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Personalidades de nossa história: Prefeito Municipal Álvaro Spitzner !


Nascido em 27/07/1929, na localidade de Oxford, município de São Bento do Sul, Alvaro Spitzner, passou sua infância em Piên - Pr, onde cursou a escola primária e iniciou suas atividades na agricultura. Em 1943 mudou-se para Rio Negrinho, trabalhando na casa comercial de Laurindo Giese, seu cunhado.  A partir de 1946 foi admitido na Móveis Cimo, como auxiliar de escritório, prestando serviço militar a partir de fevereiro de 1948 em Joinville, retornando as suas atividades na Móveis Cimo, depois de 10 meses. Em abril de 1952, desliga-se da Móveis Cimo e com Milton Jorge Zipperer fundam o Escritório Miner Ltda, que tinha como atividade a prestação de serviços como escritório contábil e representação comercial. A partir de 1958 o escritório passou a denominar-se Comercial Miner Ltda., atuando no ramo de secos e molhados e comercialização de eletrodomésticos, armas, munições, bicicletas, entre outros produtos. Sempre buscando atender melhor os clientes, Álvaro e Milton, receberam informações de que na Alemanha já existia um modelo de mercado onde as pessoas se serviam sozinhas, cabendo a Milton Jorge Zipperer ir pessoalmente verificar esta novidade, implantando-a na Comercial Miner, transformando-a em supermercado, o primeiro nestes moldes em Rio Negrinho. A modalidade de supermercado no Brasil surgiu na década de 1950, portanto, foi uma grande inovação para nossa cidade. Sempre envolvido nos meios comunitários participou em 1955 da fundação da Sociedade Musical e na criação em 1957, do curso ginasial São José. Foi um dos sócios fundadores da Associação Hospitalar Rio Negrinho. No ano de 1968 participou ativamente para a fundação do Rotary Clube Rio Negrinho, sendo o seu presidente no mandato de julho de 1973 a junho de 1974. Em 1978, devido a grande expansão fabril na área moveleira, papel e cerâmica, Álvaro participou junto com outros empresários de Rio Negrinho para a criação da ACIRNE, compondo a 1ª diretoria como 1º Secretário. Foi também sócio fundador do Park Hotel Ltda (hoje Pousada João de Barro).  Eleito Prefeito Municipal nas eleições de 30/11/1969, para um mandato de 3 anos, com 1866 votos, disputando com Nivaldo Simões de Oliveira, ex-prefeito e futuro prefeito municipal, por uma margem de 220 votos.  Pela primeira vez o prefeito municipal foi eleito com um vice, Jorge Quandt. Na sua gestão foram criados os símbolos municipais: Bandeira, Brasão e Hino. Também foi oficializado a data comemorativa do município e a sua data de fundação. Na sua gestão foi construído a Estação de Tratamento do SAMAE, o primeiro prédio próprio da Câmara de Vereadores e o parque industrial no bairro Vila Nova, no qual foram implantadas novas empresas. Criou ainda as escolas nas localidades de Boa Vista e Serro Azul. Na época Rio Negrinho foi reconhecida como "Cidade das Flores", pelo incentivo que Alvaro Spitzner deu ao embelezamento da cidade. Casou-se em 17/11/1951 com Maria Nancy Froehner, teve 3 filhos: Solange Sali, Alvaro Jorge e Francisco. Faleceu em 04/07/2009. Na foto acima vemos o então prefeito eleito Álvaro Spitzner e sua esposa Nanci, em dezembro de 1969, na escadaria do Salão Paroquial Padre Dehon, em companhia dos alunos formandos do Ginásio São José, antes do ato solene de formatura. (informações parciais extraídas do livro Rio Negrinho: Emancipação Política - 50 anos; foto do acervo de Marilia K. Berkembrock)

domingo, 7 de agosto de 2011

Desfile da Equipe 1880, na festa comemorativa dos 99 anos de Rio Negrinho !


A Lei Municipal nº 7, de 15 de junho de 1971, oficializou o dia 24 de abril, como sendo o "DIA COMEMORATIVO À FUNDAÇÃO DE RIO NEGRINHO" e o ano de 1880, como sendo o ano da fundação deste Município. O dia 24 de abril é em homenagem a data natalícia de Jorge Zipperer, um dos fundadores da portentosa Móveis Cimo, e o ano de 1880, referente ao ano que cruzou por terras rionegrinhenses a imperial Estrada Dona Francisca.  Estipulada a mencionada data, foi esta estabelecida como feriado municipal, em que tradicionalmente se realizam comemorações, principalmente com desfiles escolares e comunitárias. No ano seguinte após a oficialização do ano de fundação municipal, a partir de 1972, portanto, 9 anos antes da comemoração do Centenário, inspirado por Euclides Ribeiro (Quito) iniciam-se as tradicionais gincanas municipais. Vemos na foto acima um momento do desfile realizado em 24 de abril de 1979, pela Equipe 1880, participante da grande gincana municipal, tendo a frente Fritz Krambeck, um dos líderes dessa Equipe. (foto do acervo de Solange Spitzner Etelvino)

sábado, 6 de agosto de 2011

Personagens de nossa história: José Maria Cardoso da Veiga !

Dr. José Maria Cardoso da Veiga, advogado, deputado estadual
Casamento de Erica Olsen e José M. C. da Veiga, realizado em 30/05/1925
Documento do Sindicato Agrícola de Rio Negrinho, em 1935, do qual José M.C. Veiga era então Encarregado do Expediente (acervo de Gertrudes Froehner Jung)

Nota do Blog: Atualizado em 06/07/2014

José Maria Cardoso da Veiga (Juca Veiga), que empresta seu nome a uma das principais vias públicas no bairro Bela Vista, nesta cidade, é natural de Blumenau - SC, nascido a 15/07/1900, filho de Luís Silveira da Veiga (nascido em 06/01/1858) e de Maria Amália Cardoso da Veiga (nascida em 08/09/1871). Fez os estudos primários no Colégio Sto. Antônio, Blumenau, os secundários no Ginásio Catarinense em Florianópolis. Telegrafista do Departamento de Correios e Telégrafos (1921). Integra-se na Revolução de 1930, como rádio-telégrafista, e, do mesmo modo, em 1932, o que lhe custou 03 meses de prisão na Penitenciária do Estado. Fabricante de transmissores e receptores em Blumenau. Removido para Rio Negrinho - SC (1934), como agente postal-telegráfico. Bacharel em direito pela Faculdade de Direito de Sta. Catarina (1941). Chefe provisório do Partido de Representação Popular (PRP) em Sta. Catarina (1945). Presidente efetivo, pela Convenção do Partido (1945). Deputado à Assembléia Constituinte Estadual (1947) e na 1ª legislatura (1947-1950). Proprietário da empresa “Produtos S. Judas Tadeu”, de tijolos (Enseada de Brito). Faleceu, em Florianópolis, a 16/01/1951. Casou-se em 30/05/1925 com Érica Olsen, filha de Adolfo Olsen (nascido em 21/09/1865) e de Magdalena Olsen (nasc. 20/07/1865).  Um dos filhos do casal foi Helladio Olsen Veiga, adgovado, juiz de direito, vereador em Rio Negrinho e candidato a Prefeito, que empresta seu nome a Biblioteca Pública Municipal de Rio Negrinho. Um dos netos de José Maria Cardoso da Veiga, Raimundo José Veiga foi, destacado servidor da Prefeitura de Rio Negrinho nas décadas de 1960 e 1970. Na primeira foto, de cima para baixo, vemos Dr. José Maria Cardoso da Veiga; na segunda, o casamento de José Maria Cardoso da Veiga e Erica Olsen, em 30/05/1925, no qual o casal está ladeada pelo casal Adolfo e Magdalena Olsen e familiares; e, na terceira, reproduz documento do Sindycato Agricola do Município de São Bento - Rio Negrinho, firmado por José M. C. da Veiga, na qualidade de encarregado do expediente do sindicato. (informações e fotos do acervo de Raimundo José Veiga)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Torneio inicio de bolão ao final da década de 1970 !


Nesta foto trás a imagem de bolonistas dos clubes de bolão masculino de Rio Negrinho, Clubes de Bolão Rio Negrinho, Tudo Azul e Todos os Noves, reunidos por ocasião do torneio início realizado ao final da década de 1970, tirada na sede da Sociedade Musical Rio Negrinho.  Nesta foto vemos a partir da esq., sentados: Aldo Schier, Afonso Lindner (Tongui), Ernst Ekkehard Lillie, Paulo Beckert, Helmuth Weber, Ivo Antonio Pscheidt, Benoni Hermógenes de Oliveira, Osmar Nei Jablonski, Rubens Ney Netipaney, Ronaldo Raschke, Arno Meyer e Luiz Cavalheiro de Almeida (Camiseta); em pé: Arnoldo Gessner, Guinter Weber, Arnaldo Lampe (Zizi), Carlos Wantowski, Jose Ribeiro Branco, Alberto Grutzmacher, José Nestor Klein, Mirno Herbert Neidert, Braulio Lampe, Mirtilo N. Olsen, Humberto Piccinini e Conrado Treml. (foto do acervo de Glicia Neidert)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Rio Negrinho perde Paulo Beckert, o prefeito do Centenário !

Matéria noticiosa no jornal "O Noticiário de Rio Negrinho", de 1º/02/1977, que tinha como redator Sérgio Ferreira, então secretário da Câmara de Vereadores (Acervo de Marilza Tomelin)
Propaganda eleitoral à prefeito da campanha de Paulo Beckert e Dr. Alvaro Lima de Oliveira (Acervo de Marilza Tomelin)
Imagem do então Prefeito Paulo Beckert prestando juramento de posse na Câmara de Vereadores, em 1º/02/1977, tendo como presidente o então vereador José Cavalheiro Filho (Jéca). Na foto vê-se a partir da esq.: Paulo Beckert, Sérgio Ferreira, José Cavalheiro Filho, Affonso G. Frohener e Aldemir Tavares (repórter) (Foto: acervo de Doris Piccinini)
Neste dia 02/08/2011 perdemos o ex-prefeito Paulo Beckert, o Prefeito do Centenário de Rio Negrinho. Foi comerciante no ramo de açougue, prosseguindo uma tradição familiar, agropecuarista e músico, da tradicional Banda Musical Rio Negrinho. Eleito prefeito municipal nas eleições de 15/11/1976, pelo MDB, tendo como vice o médico Dr. Alvaro Lima de Oliveira, eleitos por 4 anos, entre 1º/02/1977 a 1º/02/1981, prorrogado por mais 2 anos, até 1º/02/1983.  Teve como principal desafio de seu governo a realização dos festejos do Centenário de Rio Negrinho, a realizar-se em 24/04/1980.  Convidado pelo então Governador do Estado Dr. Jorge Konder Bornhausen, Paulo Beckert, filia-se a ARENA, uma decisão muito difícil e polêmica à época, mas que viabilizou inúmeros recursos ao município, no valor de Cr$ 2.000.000,00 (dois milhoes de cruzeiros), que proporcionaram a construção de 03 pontes, a do Centenário, sobre o rio dos Bugres e sobre o rio Corredeiras, construção do Ginásio de Esportes Bruskão (1º ginásio esportivo coberto da cidade), instalação da Comarca, extensão da rede de iluminação pública, verba para escolas e principalmente recursos para a memorável festividade do Centenário do Município. Entre outras obras podemos citar a vinda das agencias do BESC, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal;  criação da Escola Municipal Lucinda Maros Pscheidt, criação da APAE de Rio Negrinho, instalação do Cemitério Parque da Colina, criação da Escola de Música e do Museu Carlos Lampe.  Nascido em 02/09/1924, em Rio Negrinho, Paulo Beckert era filho de Willy e Helena Beckert, foi casado com Lúcia Bail, e teve 06 filhos, Norma, Ademar, Renato, Márcia, Osmar e Ilka. Deixa enlutados além dos filhos, 03 noras, 14 netos e 07 bisnetos. Homem de extrema simplicidade, Paulo Beckert, nos deixa como lema de vida: trabalho, honestidade e família. Vai ser enterrado no dia 03/08/2011, no Cemitério Parque da Colina. Seu Paulo, o respeito e a gratidão eterna de Rio Negrinho!