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quarta-feira, 30 de julho de 2014

FOI EM JUNHO DE 1891 A PRIMEIRA GRANDE ENCHENTE DE RIO NEGRINHO !

Imagem de pequena enchente, onde vê-se a rua Jorge Zipperer e o alagamento da Travessa Domingos Ferreira de Lima, na década de 1940 (Foto: acervo de Helmar Klaumann)

NOTA DO BLOG: Erroneamente várias autoridades municipais tem divulgado que a grande enchente que sofremos recentemente no período de 07 a 14 de junho de 2014 foi a terceira maior catástrofe deste gênero que sofremos. A verdade histórica é que a recente grande enchente, se constitui a quarta maior registrada, a começar pela primeira grande enchente que se tem registro que foi em junho de 1891, a segunda em maio/junho de 1983, a terceira em maio/junho de 1992 e a quarta em junho de 2014. Outras de pequeno porte sempre as tivemos. Como prova transcrevemos o texto abaixo, publicado em 23/09/1948, por ocasião da comemoração dos 75 anos da Fundação de São Bento do Sul, que relata com destaque a grande enchente de junho de 1891. Nossos agradecimentos ao Arquivo Histórico de São Bento do Sul pela gentileza da cessão do texto e pelo atendimento.

Imagem de enchente, onde vê-se a rua Duque de Caxias, na década de 1940 (Foto: acervo de Helmar Klaumann)

“Em junho de 1891, em todo planalto do Sul do Brasil choveu torrencialmente durante 10 a 15 dias, provocando enchentes nunca vistas; o Rio Negrinho, subiu 7,75 metros sobre o seu nível, tendo a enchente atingido seu máximo no dia 21 de junho e os citados Snrs. José Brey e Luiz Scholz sofreram grandes prejuízos. Também foram destruídas pelas águas, as pontes sobre o Rio Negrinho, Rio dos Bugres e igualmente a importante ponte sobre o Rio Negro na cidade vizinha do mesmo nome. Todo município de São Bento e todo o planalto catarinense e paranaense sofreram grandes prejuízos. Em nossa zona não houve vítimas pessoais”. (Fonte: “EDIÇÃO COMEMORATIVA AO 75º ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÃO DE SÃO BENTO HOJE SERRA ALTA”, pág. 19, publicado em 23/09/1948, de autoria da Profª Alda Moeller, Ervino Treml e Irineu Zimmermann). 

Imagem de enchente, onde vê-se a rua da Estação (atual rua Jorge Zipperer), defronte a Igreja Matriz e o Salão Lampe, na década de 1930 (Foto: acervo de Foto Weick)

quinta-feira, 24 de julho de 2014

VIAS PÚBLICAS DE NOSSA CIDADE: QUEM FOI “PÉRICLES PORTO VIRMOND”?


Péricles Porto Virmond, esposa Renilda e o seu filho Nataniel (Foto: acervo da família)

Nota do Blog: Nossa cidade de Rio Negrinho homenageia Péricles Porto Virmond, mais conhecido como Didi, de origem paranaense, que durante 35 anos prestou serviços em nossa cidade, com a denominação de uma importante rua no bairro Cruzeiro e a Ponte sobre o rio Negrinho, ao lado da Igreja Matriz Santo Antonio. O presente texto foi cedido pelo Arquivo Histórico de Rio Negrinho, que obteve os dados desta biografia mediante a colaboração de seus familiares, aos quais agradecemos pelo atendimento e gentileza.

Péricles Porto Virmond, mais conhecido pela alcunha de “Didi”, nasceu em Doce Fino, município da Lapa, Estado do Paraná, em 3 de agosto de 1910, e faleceu em Rio Negrinho, no dia 6 de dezembro de 1970.
Era filho do industrial Ovídio Rebelo Virmond e de Josefa Porto Virmond. Tinha 6 irmãos. Fez seus estudos na cidade da Lapa.
Por ocasião da Revolução da Lapa “Picapau e Maragato” em 1930, exercia a profissão de Telegrafista. Trabalhou como farmacêutico prático no Batalhão da Lapa, que construiu a Estrada Ribeira – São Paulo.
Em 2 de novembro de 1935 chegou a Rio Negrinho, instalando uma farmácia, na casa de sua prima, à Rua Dona Francisca, hoje denominada Rua D. Pio de Freitas, transferida mais tarde para a Rua Jorge Zípperer, com a denominação de Farmácia “Sta. Terezinha”, posteriormente denominada "Farmácia Virmond", atualmente desativada. Em 31 de maio de 1947, na Igreja de “Cristo Rei” de Curitiba, contraiu núpcias com Renilda Bertha Lampe, com a qual teve dois filhos: Lércio Péricles e Nataniel.
Farmácia Santa Terezinha (dir.) de propriedade de Péricles Porto Virmond, na década de 1950 (Foto: acervo do Arquivo Histórico de Rio Negrinho)
Exerceu o cargo de Juiz de Paz entre 6 de junho de 1942 e 6 de fevereiro de 1943. Foi Intendente Municipal do então Distrito de Rio Negrinho por dois períodos, o primeiro entre 02/06/1944 e 30/11/1945 e o segundo, entre 01/03/1946 e 30/09/1947, realizando obras de muita importância como a construção da ponte de concreto sobre o rio Negrinho, no centro da cidade, em substituição a antiga ponte de madeira, hoje denominada “Péricles Porto Virmond”. Construiu a Rua do Seminário, e, em 1944 a Praça “Oldegar Olsen Sapucaia” defronte a Prefeitura Municipal, onde, dois anos após inaugurou o Monumento do mesmo.
Em 1945 construiu uma pista de corrida de cavalos de 700 metros denominada “Sociedade Hípica Cruzeiro do Sul”, qual serviu de pouso para pequenos aviões.
Em 1947 foi nomeado sub-Delegado de Polícia, exercendo este cargo por 3 anos.
Péricles Porto Virmond foi Intendente Distrital de Rio Negrinho (Foto: acervo de Foto Weick, extraída do livro "Rio Negrinho que eu conheci", pág 116)
Tomou parte ativa na política exercendo em 1959 a função de Presidente do Diretório do extinto P.S.D. Ao lado de outros muito lutou pela criação de um estabelecimento da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade, hoje o Colégio Cenecista “São José”. Durante o último ano de sua existência, juntamente com sua esposa, exerceu a função de Tesoureiro da equipe Central do Movimento Familiar Cristão. Foi patrono do extinto Centro Cívico do Colégio Profª Aurora Siqueira Jablonski, do bairro Bela Vista, em Rio Negrinho.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

REPRESENTAÇÃO DE RIO NEGRINHO NA CÂMARA LEGISLATIVA DE SÃO BENTO DO SUL !


Sede da Câmara de Vereadores de São Bento do Sul (Fonte: site oficial da Câmara de Vereadores de SBS)


Nota do Blog: O presente texto por finalidade homenagear o Poder Legislativo Municipal de São Bento do Sul e de Rio Negrinho, relembrando aqueles que de maneira graciosa foram representantes da comunidade de Rio Negrinho na Câmara de Vereadores de São Bento do Sul, no período anterior e durante o período distrital de Rio Negrinho, até a sua emancipação política em 30/12/1953. Nos baseamos na publicação de editada em 2002 - “O PODER LEGISLATIVO EM SÃO BENTO DO SUL” - de autoria da Câmara de Vereadores daquele Município, ao tempo da presidência do vereador Edimar Geraldo Salomon. Iniciamos a apresentação a partir de 1915, pois, salvo melhor entendimento, em composições anteriores não constatamos de pessoas de nossa comunidade naquele Poder Legislativo Municipal. Apresentamos os agradecimentos ao Arquivo Histórico de São Bento do Sul pelo atendimento e gentileza na pesquisa do presente texto.

QUADRIÊNIO 1915/1918 – POSSE EM 01/01/1915
Conselheiros: Armando Jurgensen, Henrique Moeller, Wenceslau Kahlhofer, Antonio Swarowski Junior e Bernardo Olsen (Suplentes que prestaram juramento do cargo: André Ehrl, Frederico Fendrich e Guilherme Scheide)
Observação: Dentre os nomes acima mencionados destacamos o nome de Bernardo Olsen que já morava ou veio a morar posteriormente em Rio Negrinho, porém, tinha empreendimentos em nossa terra.

QUADRIÊNIO 1919/1922 – POSSE EM 04/01/1919
Conselheiros: Carlos Urban, Jorge Zipperer, Armando Jurgensen, Antonio Lisboa dos Santos e Eleuterio Tavares Junior.
Observação: Dentre os nomes acima mencionados destacamos o nome de Jorge Zipperer que já morava em Rio Negrinho e tinha empreendimentos em nossa terra.

QUADRIÊNIO 1923/1926 – POSSE EM 01/01/1923
Conselheiros: Jorge Zipperer, Eduardo Trinks, Fermino Vieira Branco, Ernesto Bollmann e Armando Jurgensen.
Observação: Dentre os nomes acima mencionados destacamos o nome de Jorge Zipperer que já morava em Rio Negrinho e tinha empreendimentos em nossa terra.
  
QUADRIÊNIO 1927/1930 – POSSE EM 01/01/1927
Conselheiros: Dr. Pedro Raymundo Cominese, Otto Diener, João Treml, Theodoro Schwarz e Luiz Bernardo Olsen.
Observação: Dentre os nomes acima mencionados destacamos o nome de Luiz Bernardo Olsen que morava em Rio Negrinho e tinha empreendimentos em nossa terra.

Nota: Em consequência da revolução iniciada por Getulio Vargas em 03/10/1930, as Câmaras Municipais foram fechadas voltando a funcionar num breve período no ano de 1936 e parte de 1937. Posteriormente somente a deposição da ditadura Vargas, as Câmaras Municipais voltaram a funcionar a partir de 1947.

QUADRIÊNIO 1936/1939 – POSSE EM 06/04/1936 (funcionou por um breve período)
Vereadores: Dr. Pedro Raymundo Cominese, Roberto Buchmann, Germano Rudnick, Engelberto Grossl, Carlos Lampe, Martim Zipperer e Wenzel Kahlhoffer.
Observação: Dentre os nomes acima mencionados destacamos os nomes de Roberto Buchmann, Carlos Lampe e Martim Zipperer todos moradores em Rio Negrinho e tinham empreendimentos em nossa terra.

QUADRIÊNIO 1936/1939 – POSSE EM 04/03/1937
Vereadores: Dr. Pedro Raymundo Cominese, Roberto Buchmann, Engelberto Grossl, Francisco Roesler, Carlos Lampe, Martim Zipperer e Wenzel Kahlhoffer (Suplentes que prestaram juramento: José Hantschel e Germano Rudnick)
Observação: Dentre os nomes acima mencionados destacamos os nomes de Roberto Buchmann (vereador-titular), Carlos Lampe (vereador-titular), Martim Zipperer (vereador-titular) e José Hantschel (vereador-suplente) todos moradores em Rio Negrinho e tinham empreendimentos em nossa terra.

QUADRIÊNIO 1947/1950 – POSSE EM 06/12/1947
Vereadores: Antonio Treml, Carlos Zipperer Sobrinho, Olympio Vidal Teixeira, Luiz Hilgenstiegler, Mathias Severiano dos Santos, Alfredo Diener e Luiz Bernardo Olsen (Suplentes que prestaram juramento: Francisco Roesler, Wenzel Kahlhoffer, José Bail, Emilio Jungton, Theodoro Jungton, Carlos Lampe e Afonso Zipperer)
Observação: Dentre os nomes acima mencionados destacamos os nomes de Mathias Severiano dos Santos (vereador-titular), Luiz Bernardo Olsen (vereador-titular), José Bail (vereador-suplente), Carlos Lampe (vereador-suplente) e Afonso Zipperer (vereador-suplente) todos moradores em Rio Negrinho e tinham empreendimentos em nossa terra.

QUADRIÊNIO 1947/1950 – POSSE EM 06/12/1947
Vereadores: Antonio Treml, Carlos Zipperer Sobrinho, Olympio Vidal Teixeira, Luiz Hilgenstiegler, Mathias Severiano dos Santos, Alfredo Diener e Luiz Bernardo Olsen (Suplentes que prestaram juramento: Francisco Roesler, Wenzel Kahlhoffer, José Bail, Emilio Jungton, Theodoro Jungton, Carlos Lampe e Afonso Zipperer)
Observação: Dentre os nomes acima mencionados destacamos os nomes de Mathias Severiano dos Santos (vereador-titular), Luiz Bernardo Olsen (vereador-titular), José Bail (vereador-suplente), Carlos Lampe (vereador-suplente) e Afonso Zipperer (vereador-suplente) todos moradores em Rio Negrinho e tinham empreendimentos em nossa terra.

QUADRIÊNIO 1951/1954 – POSSE EM 06/02/1951
Vereadores: Emilio Engel, Afonso Zipperer, Mário Murara, Eugenio Ferreira de Lima, Ewaldo Antonio Buschle, Engelberto Grossl e Henrique Schwarz (Suplentes que prestaram juramento: Ernesto Venera dos Santos, Renato Cubas de Lacerda, Francisco Kobs, Francisco Ruckl, Paulo Fendrich e Francisco Gery Kaminski)
Observação: Dentre os nomes acima mencionados destacamos os nomes de Afonso Zipperer (vereador-titular), Mário Murara (vereador-titular), Eugenio Ferreira de Lima (vereador-titular), Francisco Ruckl (vereador-suplente) e Francisco Gery Kaminski (vereador-suplente) todos moradores em Rio Negrinho e tinham empreendimentos em nossa terra.

terça-feira, 22 de julho de 2014

VIAS PÚBLICAS DE NOSSA CIDADE: QUEM FOI O PADRE HENRIQUE MULLER ?

Padre Henrique Muller (SCJ) que desenvolveu fecundo trabalho em São Bento do Sul, atuando aí por 16 anos como pároco. Foi relevante seu trabalho na construção da primeira Igreja Matriz.
Nota do Blog: Nossa cidade de Rio Negrinho homenageia com a denominação de uma importante rua no bairro Alegre, um ilustre religioso, de origem alemã, que durante 38 anos prestou serviços desinteressados em terras catarinenses. Trata-se do religioso Padre Henrique Muller (Meller). Nosso município coirmão de São Bento do Sul também empresta o nome do Padre Henrique Muller a uma via naquela cidade. O presente texto se baseia na “Revista Comemorativa ao 100º Aniversário de Criação da Paróquia Puríssimo Coração de Maria”, de São Bento do Sul, publicada em 31/12/2001, pertencente ao acervo do Arquivo Histórico de São Bento do Sul, a quem agradecemos pelo atendimento e gentileza).

Atualizado em 09/08/2014

Nasceu em Colônia, Alemanha, em 10/01/1869, filho de uma tradicional família. Cedo alvoreceram-se pendores para o sacerdócio.  Estudou na Escola Apostólica de Clair Fontaine onde persolveu o ciclo humanístico; passou depois para Sittard onde perfaz o noviciado assimilando na solidão o espírito da congregação, após foi admitido aos primeiros votos.
Na Faculdade de Luxemburgo dedicou-se aos estudos da teologia e filosofia, ao término dos quais ordenou-se sacerdote em 10/08/1902.
Desembarcou em Florianópolis na Festa de São Sebastião em 20/01/1904 e reuniu-se aos seus confrades na igreja da ordem dos dehonianos na mesma cidade.
Durante quase 40 anos trabalhou em paróquias de Santa Catarina, nas quais em todas elas ele foi pároco. São elas:
- Paróquia Puríssimo Coração de Maria, em São Bento do Sul, por 4 vezes: 1ª -1905/1906; 2ª – 1919/1920; 3ª – 1925/1932; e, 4ª – 1935/1940.
- Paróquia São Luiz Gonzaga, em Brusque, por 2 vezes: 1ª – 1907/1911; e, 2ª – 1913/1919.
- Paroquia São Sebastião, em Jaraguá do Sul, por 2 vezes: 1ª – 1912 (pouco tempo); e, 2ª – 1932/1934.

Padre Henrique Muller ao tempo que foi pároco de São Bento do Sul, no seu terceiro período nesta função naquele município, consagrou a Santo Antonio, em 14/11/1926, devidamente autorizado por D. Joaquim de Oliveira, bispo de Florianópolis, o recém inaugurado prédio da Igreja Católica do então Distrito de Rio Negrinho.
Nos últimos anos de vida trabalhou como capelão no Hospital de Tubarão (SC). Após penosos sofrimentos, suportados eficazmente em espírito de amos e reparação ao seu Divino Amigo, entre as preces de seus confrades entregou sua alma sacerdotal nos braços do Coração de Jesus, aos 23/06/1942, em Tubarão, onde seus restos mortais estão sepultados.
Para a Paróquia de São Bento do Sul trouxe o hostensório da Igreja Matriz, que trouxe de sua terra natal. Logo após assumir a primeira vez a paróquia de São Bento do Sul incentivou com vigor a construção do novo prédio da Igreja Matriz, que foi inaugurado em 06/01/1907, ainda sem a torre, já com o novo pároco Padre João Stolte (SCJ), participando, porém, do evento, ainda, com as presenças do Padre José Foxius (SCJ) e o cônego José Ernser.

sábado, 19 de julho de 2014

VIAS PÚBLICAS DE NOSSA CIDADE: QUEM FOI GETULIO VARGAS ?

Getulio Vargas, Presidente da República por duas ocasiões
Nota do Blog: Nossa cidade de Rio Negrinho homenageia com a denominação de uma importante rua um ilustre político gaúcho, que governou o Brasil por duas ocasiões. Trata-se de Getúlio Dornelles Vargas que mudou o panorama político brasileiro. O presente texto tem por base o site da UOL e em pesquisas do autor do Blog.

Getúlio Dornelles Vargas nasceu no dia 19 de abril de 1882, em São Borja, no Rio Grande do Sul. Ingressou na política em 1909, como deputado estadual pelo PRP (Partido Republicano Rio-Grandense). De 1922 a 1926, cumpriu o mandato de deputado federal. Ministro da Fazenda do governo Washington Luís, deixou o cargo em 1928, quando foi eleito para governar seu Estado. Foi o comandante da Revolução de 1930, que derrubou o então presidente Washington Luís.
Ocupou a presidência nos 15 anos seguintes e adotou uma política nacionalista. Em 1934, promulgou uma nova Constituição. Em 1937, fechou o Congresso, prescreveu todos os partidos, outorgou uma Constituição, instalou o Estado Novo e governou com poderes ditatoriais. Nesse período, adotou forte centralização política e atuação do Estado.
Na área trabalhista, criou a Justiça do Trabalho (1930), o Ministério da Justiça e o salário mínimo (1940), a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) (1943), a carteira profissional, a semana de 48 horas de trabalho e as férias remuneradas. Na área estatal, criou a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945) e entidades como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -1938). Foi derrubado pelos militares em 1945.
Voltou à presidência na eleição de 1950, eleito pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), que ajudou a fundar. No último mandato, criou a Petrobrás. O envolvimento do chefe de sua guarda pessoal no atentado contra o jornalista Carlos Lacerda levou as Forças Armadas a exigir sua renúncia no último ano do mandato.
Suicidou-se em meio à crise política, com um tiro no peito, na madrugada de 24 de agosto de 1954, dentro do Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, deixando uma carta-testamento em que apontava os inimigos da nação como responsáveis por seu suicídio.
(Fonte: Texto extraído do site da UOL e com base nas informações do Centro de Informação de Acervos dos Presidentes da República e Almanaque Abril)

VIAS PÚBLICAS DE NOSSA CIDADE: QUEM FOI LEOBERTO LEAL ?

Deputado Leoberto Leal (centro)

Nota do Blog: Nossa cidade de Rio Negrinho homenageia com a denominação de importantes ruas, três ilustres políticos catarinenses, que foram atingidos por uma fatalidade de um acidente aéreo em 16/06/1958. Este acidente que vitimou Jorge Lacerda, então governador de SC, o senador Nereu Ramos e o deputado federal Leoberto Leal mudou o panorama política de Santa Catarina. O presente texto tem por base o site "Wikipédia, a enciclopédia livre" e em pesquisas do autor do Blog.


Nascido em 04 de julho de 1912, no município de Tijucas (SC) e faleceu em 16 de junho de 1958, em São José dos Pinhais (PR), Leoberto Laus Leal foi filho de Miguel da Silva Leal e de Isaura Laus Leal. 
Note-se que Laus é um sobrenome alemão, entrado na região através da Colônia alemã de Armação da Piedade. Leoberto Leal foi casado com Ivone Bruegmann, havendo deixado descendentes.
Cursou primário em Lages, Concluiu o curso secundário no Colégio Catarinense, 1931, em Florianópolis. Bacharel em Direito, pela Universidade do Rio de Janeiro, em 1936.
Em Florianópolis foi advogado de menores. Secretário de Estado da Viação, Obras Públicas e Agricultura, 1947-1950. Foi Deputado Federal por SC, na 39ª legislatura (1951-1954) e reeleito na 40ª legislatura (1955-1958), eleito pelo Partido Social Democrático (PSD). 
Faleceu em 16-6-1958, num desastre aéreo, em Curitiba, quando também pereciam o Governador Jorge Lacerda e o Senador Nereu Ramos.
Homenageando ao Deputado Leoberto Laus Leal, seu nome é lembrado na denominação do município catarinense de Leoberto Leal. Em nossa cidade de Rio Negrinho Leoberto Leal é lembrado numa rua transversal à rua Willy Jung.

VIAS PÚBLICAS DE NOSSA CIDADE: QUEM FOI NEREU RAMOS ?

Dr. Nereu Ramos, Governador de SC e Presidente Interino do Brasil (Imagem oficial da Presidencia de República)
Nota do Blog: Nossa cidade de Rio Negrinho homenageia com a denominação de importantes ruas, três ilustres políticos catarinenses, que foram atingidos por uma fatalidade de um acidente aéreo em 16/06/1958. Este acidente que vitimou Jorge Lacerda, então governador de SC, o senador Nereu Ramos e o deputado federal Leoberto Leal, mudou o panorama política de Santa Catarina. O presente texto tem por base o site "Wikipédia, a enciclopédia livre" e em pesquisas do autor do Blog.

Filho de Vidal Ramos, governador de Santa Catarina entre 1910 a 1914, formou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo, em 1909. Foi deputado estadual na7ª legislatura (1910-192 e na 10ª legislatura (1919-1921). Em 1927 foi fundador e primeiro presidente do Partido Liberal Catarinense. Em 1930 foi eleito deputado federal, mas com o fechamento do congresso teve seu mandato extinto. Apoiou a Revolução Constitucionalista de 1932 e em 1933 foi eleito deputado constituinte com a maior votação do Estado de SC. Foi um dos 26 deputados integrantes da comissão encarregada de examinar o anteprojeto de constituição preparado pelo Governo Provisório da Revolução de 1930. Em 1935 foi eleito Governador de SC, sendo nomeado interventor em 1937, permanecendo neste cargo até 1945. Foi eleito simultaneamente deputado e senador pelo PSD em 1946. Presidente da Câmara de Deputados, em 1951, e vice-presidente do Senado, em 1955.
Como 1º Vice-presidente do Senado Federal, Nereu Ramos assumiu a presidência após o suicídio do titular, Getúlio Vargas, e o impedimento do vice-presidente, Café Filho, e do impedimento do presidente da Câmara dos Deputados, Carlos Luz, liderados pelo General Henrique Lott no Movimento 11 de Novembro.
Coube a Nereu Ramos, em sua breve passagem pela presidência do Brasil, de 11 de novembro de 1955 a 31 de janeiro de 1956, sob estado de sítio, completar o quinquênio presidencial.
A crise política em que mergulhara o país, após o suicídio de Getúlio Vargas, projetou a figura do Ministro da Guerra Henrique Lott, por ter assegurado tanto a posse de Juscelino Kubitscheck e de João Goulart, eleitos em 1955, como a continuidade democrática. Com a posse de Juscelino Kubitschek, Nereu assumiu o Ministério da Justiça. Em 1957 voltou ao Senado, demitindo-se do ministério.
Faleceu em 16 de junho de 1958, em desastre aéreo. O avião, um Convair CV-440 de matrícula PP-CEP da Cruzeiro do Sul, procedente de Florianópolis, acidentou-se durante o pouso em São José dos Pinhais, vitimando 18 dos 24 ocupantes. Também faleceram no acidente os políticos catarinenses Jorge Lacerda, governador de Santa Catarina na ocasião, e Leoberto Leal, então deputado federal por Santa Catarina.
Foi sepultado no Rio de Janeiro. Seus restos mortais foram depois transladados para Lages, sua cidade natal, sendo resguardados no Memorial Nereu Ramos, juntamente com um acervo de documentos e fotografias, e também partes do avião acidentado.

VIAS PÚBLICAS DE NOSSA CIDADE: QUEM FOI JORGE LACERDA ?

Dr. Jorge Lacerda, Governador de SC (Imagem extraída do site do MASC, de autoria do pintor Martinho de Haro)

Nota do Blog: Nossa cidade de Rio Negrinho homenageia com a denominação de importantes ruas, três ilustres políticos catarinenses, que foram atingidos por uma fatalidade de um acidente aéreo em 16/06/1958. Este acidente que vitimou Jorge Lacerda, então governador de SC, o senador Nereu Ramos e o deputado federal Leoberto Leal mudou o panorama política de Santa Catarina. O presente texto tem por base o site "Wikipédia, a enciclopédia livre" e em pesquisas do autor do Blog.

Filho de imigrantes gregos, Komninos Giorgis Lakierdis e Anastácia Joanides Lakierdis, da Ilha de Kastelorizon, Jorge Lacerda nasceu em Paranaguá, em 20/10/1914. Ele iniciou seus estudos primários na Escola Paroquial de Paranaguá, em 1922, cinco anos mais tarde, em 1927, ele fez o ginasial no Colégio Catarinense, em Florianópolis. Em 1932 ele ingressou no Partido Integralista, onde ele conheceu os intelectuais da época: Plínio Salgado, San Thiago Dantas e Augusto Frederico Schmidt.
Jorge Lacerda formou-se em medicina em 1937, pela Faculdade de Medicina do Paraná. Viveu por muitos anos no Rio de Janeiro, onde foi jornalista da área de cultura e oficial de gabinete do ministro da Justiça Adroaldo Mesquita da Costa. Em 1940, no Rio de Janeiro, então Capital da República, ele trabalhou no jornal “A Manhã”, sendo assessor do diretor Cassiano Ricardo.
Bacharelou-se pela Faculdade de Direito de Niterói (RJ) em 1949. Elegeu-se deputado federal pelo PRP em 1950. Depois, reelegeu-se em 1954. Casa-se com D. Kyrana Atherino - 1942, também de descendência grega, e nascem duas filhas: Irene e Zoê. Nove anos depois nasceria Cristina. É médico do antigo Serviço de Assistência aos Menores – SANDU. Em 1945, é candidato a deputado federal por Santa Catarina, pelo Partido de Representação Popular – PRP, a antiga Ação Integralista Brasileira. Tem boa votação, mas não se elege por não ter a legenda partidária necessária. No jornal “A Manhã”, funda e assume a direção do Suplemento “Letras e Artes”, em 1946. Tem como colaboradores escritores e artistas de renomes nacionais: Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Raquel de Queiroz, João Condé, Louis Wiznitzer, Brito Broca, Ledo Ivo, Lygia Fagundes Telles, Dinah Silveira de Queiróz, José Lins do Rego, Santa Rosa. Este seria uma adaptação do antigo Suplemento “Autores e Livros”, de Múcio Leão, pertencente à Academia Brasileira de Letras. Agora o Suplemento enfocaria todos os tipos de artes, não só a literatura, mas também o cinema, o teatro, a pintura, a filosofia. Jorge Lacerda dirige um espaço que não distingue a concepção política. Quando a pessoa realmente tem uma vocação artística, ela é divulgada. Não importando se é comunista, como no caso de Portinari, ou da situação (governo do General Dutra). Além do enfoque nos acontecimentos culturais, há, ainda, um espaço para os novos escritores divulgarem os seus trabalhos. Com uma nova edição jornalística e abrangendo todas as classes de artistas, o Suplemento “Letras e Artes” representa um marco importante na literatura brasileira.
Assessor do Ministro da Justiça Adroaldo Mesquita da Costa – 1948. Numa época em que o país vive o período do pós-guerra contra a Alemanha, Jorge ajuda os imigrantes e empresários catarinenses do Vale do Itajaí. Cola grau na Faculdade de Direito de Niterói – 1949. Deputado Federal em 1950, pelo Partido de Representação Popular – PRP, agora em coligação com a União democrática Nacional – UDN. Consegue a reeleição em 1954. Jorge viaja com freqüência para o interior de Santa Catarina, para ouvir a população mais distante da Capital. E incentiva a montagem de maquinários de hospitais em cidades distantes dos grandes centros urbanos: Itapiranga, Ituporanga e Caçador. Jorge Lacerda se elege ao governo de Santa Catarina, pelo PRP, novamente em coligação com a UDN, em 31 de janeiro de 1956.
Suas principais obras no Governo Estadual são:
- Criação da Sociedade Termelétrica de Capivari – SOTELCA, em 1957, usina termelétrica que garantiria a independência energética do Estado. Sendo, depois, a usina geradora da ELETROSUL. Hoje, o nome da usina é Termelétrica Jorge Lacerda, e com a administração da empresa Tractebel Suez. Sendo a maior termelétrica da América Latina, com uma capacidade de produção de 854 MW de energia;
- Construção de 48 escolas no Estado. Incluindo o Instituto Estadual de Educação, atualmente com 7.000 alunos. São iniciadas as bases para a construção da Universidade Federal de Santa Catarina e, ainda, a Universidade de Engenharia de Joinville;
- Construção de 50 pontes e 10 estradas, como a conclusão da primeira estrada asfaltada estadual, ligando Blumenau à Itajaí e reforma da estrada D. Francisca, que liga a BR-101 à São Bento do Sul;
- Construção do Fórum de Tubarão, da Coletoria de Joaçaba e o Edifício das Diretorias em Florianópolis;
- Construção de diversas obras isoladas: 4 delegacias de polícia, 7 postos de saúde, instalações da Maternidade Carmela Dutra, uma usina emergencial de energia, uma subestação transformadora, um posto de puericultura, uma residência e 4 prédios para o DER.
O seu governo é marcado por uma reestruturação em termos gerais da administração. Quando recebeu o governo das mãos do ex-governador Irineu Bornhausen, o saldo na balança financeira estadual era positivo. Fato que continua até o final de seu governo e do vice-governador Heriberto Hülse, que tomaria posse no seu cargo, logo após o seu falecimento.
O Estado de Santa Catarina entra em acordo com Rio Grande do Sul, Paraná, e São Paulo, através dos governadores Moisés Lupion, Ildo Meneghetti e Jânio Quadros. Para agilizar o tráfego e aquisição dos produtos advindos de seus Estados. Com o governador Ildo Meneghetti, inicia-se um estudo para o aproveitamento da bacia hidrográfica do rio Uruguai.
Todos os municípios recebem pontualmente os 5%, na distribuição das verbas estaduais, como constante no artigo 5º da Constituição Federal. São Paulo é um dos únicos Estados brasileiros a honrar este compromisso, e pagando apenas 4% da cota.
Acontece o maior aumento do funcionalismo público estadual, com 70% dos seus vencimentos.
Jorge Lacerda mostra, em 31 de janeiro de 1958, ao completar 2 anos de governo, as realizações de sua administração no Teatro Álvaro de Carvalho, em Florianópolis. Com exposições de fotos das obras em execução em todo o Estado.
Na área cultural há um incentivo a todas as classes de artistas. O governador viaja para São Paulo, onde financia a apresentação da Ópera Anita Garibaldi, do maestro Heinz Geyer, no Teatro Municipal de São Paulo. No cinema, tem-se o apoio do governo para a gravação do primeiro longa-metragem catarinense: “O Preço da Ilusão”, de Armando Carreirão e Salim Miguel. Que, também, fazem parte do Grupo Sul e lançam, com a ajuda do governo, a Revista Litoral. É nesse governo que acontece a reforma do Museu de Arte de Santa Catarina.
Em 18 de abril de 1958, é publicado no Diário Oficial, o Decreto nº7, para a construção da nova Biblioteca Pública Estadual de Florianópolis, com Centro de Pesquisas, no pátio do Palácio Cruz e Souza. Este projeto é elaborado no Rio de Janeiro, pelos arquitetos Oscar Niemeyer Filho e Flávio de Aquino. Este fato não fora concretizado, entre tantos outros, como a usina siderúrgica de Laguna, devido à morte prematura do governador.
É feito o primeiro Levantamento Aerofográfico de Santa Catarina. Para auxiliar na expansão das estradas e nos estudos das bacias hidrográficas. Santa Catarina colabora com a madeira e com provimentos alimentícios para a construção de Brasília, a nova Capital Federal.
No dia 15 de junho de 1958, a convenção do PSD, em Florianópolis escolhe Carlos Gomes de Oliveira para candidato ao senado. Antes eles teriam escolhido Plínio Salgado. Jorge Lacerda mostra-se surpreso, pois saberia desta opção. Isto é, um candidato ao senado sendo o presidente do seu partido e pertencente a uma chapa de oposição a sua.
Jorge deveu muito sua eleição a Irineu, que seria o candidato da UDN ao senado. E resolve viajar no dia seguinte, em 16 de junho, na segunda-feira, para São Paulo e conversar com Plínio a respeito da convenção do PSD. Nessa viagem, Jorge também iria conversar com o prefeito de São Paulo Jânio Quadros sobre questões políticas.
Regressaria na próxima quarta-feira, acompanhando o presidente Juscelino, que viria a Santa Catarina assinar em Criciúma as bases da construção de uma usina siderúrgica na cidade de Laguna. Acontece, então, o fatídico acidente envolvendo as três maiores figuras políticas do cenário catarinense. Jorge Lacerda morre aos 43 anos em acidente de avião em Curitiba, juntamente com o ex-presidente e senador Nereu Ramos e o deputado federal Leoberto Leal, em 16 de junho de 1958.
Hoje são encontradas no Estado diversas homenagens a Jorge Lacerda, incluindo a Termelétrica de Capivari, rodovias, praças, escolas, e até mesmo um município com o nome de Lacerdópolis. Rio Negrinho também em sua homenagem denomina uma importante via, situada entre os bairros Cruzeiro, Ceramarte e São Rafael. (Fonte: texto extraído do site Wikipédia, a enciclopédia livre)

sexta-feira, 18 de julho de 2014

VIAS PÚBLICAS DE NOSSA CIDADE: QUEM FOI ADOLFO KONDER ?

Nota do Blog: Nossa cidade de Rio Negrinho homenageia com a denominação de uma importante rua, localizada no bairro Ceramarte, um ilustre catarinense, que foi advogado, jornalista, deputado e Governador de SC. O presente texto tem por base o site da Secretaria de Estado da Fazenda de SC e o site da Universidade Federal de Santa Catarina, de autoria do Professor Evaldo Pauli e em pesquisas do autor do Blog.

Dr. Adolfo Konder, Governador de SC (Foto: extraído do site da Secretaria de Estado da Fazenda de SC)
Natural de Itajaí, SC, em 16.02.1884, filho de Marcos Konder e de D. Adelaide Flores Konder, foi o segundo dos assim chamados Irmãos Konder, de que os outros eram Marcos (1882) e Victor (1887). Fez os estudos primários em Itajaí e no Colégio Santo Antônio, Blumenau (1894). Cursou humanidades no Colégio “Nossa Senhora da Conceição”, São Leopoldo, RS. Bacharelou-se em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo (1907).
Voltou para Itajaí e redatoriou o Jornal “Novidades”, participando da Campanha Civilista. Transferiu-se para o Rio de Janeiro. Ingressou no Ministério das Relações Exteriores.
Nomeado por Hercílio Luz, para exercer o cargo de Secretário de Estado da Fazenda, Viação e Obras Públicas e Agricultura no período de 28.09.1918 a 27.10.1920. 
Deputado à Câmara dos Deputados, por Santa Catarina, à 11ª legislatura (1924-1926); e, Governador do Estado (1926-1930).
Eleito Governador de Santa Catarina, 1926 a 1930, realizou uma administração operosa. O acesso à Ponte Hercílio Luz, apenas inaugurada em 1926, foi urbanizado por Adolfo Konder pela banda Sul, conduzindo o tráfego para o início da Rua Conselheiro Mafra, de onde ainda uma via urbanizada em direção do alto da Rua Felipe Schmidt  e Avenida Rio Branco. Numa pracinha entre a Ponte e o alto da Rua Conselheiro Mafra,  poucos anos depois, em 1936, completados 10 anos da ponte, foi erguida estátua de Hercílio Luz, em cuja base, foram depositados os seus restos mortais.  
Teve destaque na opinião pública a viagem do Governador através do Estado, de ponta a ponta, de Florianópolis (Leste) à Dionísio Cerqueira (Oeste, fronteira com a República Argetina), sempre acompanhado de Caravana Oficial. Sobre o acontecimento, até então único, escreveu Othôn d`Eça “Aos Hespanhóes Confinantes”, edição Livraria Moderna, Florianópolis, SC., 1929).  Dentro desse roteiro na visita pelo Estado o Governador Adolfo Konder esteve em visita oficial em 11 de maio de 1927, quando foi homenageado em São Bento, com um grande banquete de 80 talheres. Também nessa ocasião visitou o então Distrito de Rio Negrinho. (vide “Raízes da Comunidade”, pág. 676; e, “Rio Negrinho que eu conheci”, pág. 201)
Convite para a homenagem a Adolfo Konder, Governador de SC, durante a visita oficial a São Bento do Sul, em 11/05/1927 (Imagem: extraída do livro "Raízes da Comunidade", pág. 330)

Retornou à vida política, em 1933.  Deputado à Assembléia Constituinte Nacional (1935) e à 1ª legislatura (1935-1937), pela Coligação “Por Santa Catarina”. Fundou, em Santa Catarina, com Aristiliano Ramos e Henrique Rupp Júnior, a União Democrática Nacional (1945), que dirigiu. Fundou o jornal “Diário da Tarde” Florianópolis.
Idoso, retomava à atividade política, quando do restabelecimento da ordem institucional em 1946. Mas não será ainda no quatriênio 1946-1951 que seu operoso grupo retornará ao poder do executivo, porquanto Aderbal Ramos da Silva se fará eleger Governador. A partir de então ainda terá Adolfo Konder 10 anos de vida. Só em 1951 o seu  grupo político voltará ao poder executivo em Santa Catarina com a eleição de seu cunhado Irineu Bornhausen (casado com Maria Konder), para o Governo do Estado (1951-1956).
Faleceu Adolfo Konder no Rio de Janeiro,  24 de setembro de 1956. Trazido para Florianópolis pelas lideranças do Partido:  Brigadeiro Eduardo Gomes, Antônio Carlos Konder Reis (então Deputado Federal e condição parental de Sobrinho), Paulo Konder Bornhausen (então Deputado Estadual e sobrinho). Foi exposto em câmara ardente, com homenagens fúnebres do Governador Jorge Lacerda, sendo sepultado em Florianópolis, no cemitério da Irmandade do Senhor Jesus dos Passos.
(Fonte: texto com base no site da Secretaria de Estado da Fazenda de SC e no site da Universidade Federal de Santa Catarina, de autoria do Professor Evaldo Pauli)

quarta-feira, 16 de julho de 2014

VIAS PÚBLICAS DE NOSSA CIDADE: QUEM FOI HENRIQUE SCHWARZ ?

Nota do Blog: Nossa cidade de Rio Negrinho homenageia com a denominação de uma rua, localizada na área central da cidade, um ilustre são-bentense Henrique Schwarz, que foi prefeito e vereador daquele município. O presente texto tem por base a publicação do site da Escola Municipal Prefeito Henrique Schwarz de São Bento do Sul, no livro “São Bento – Cousas do Nosso Tempo”, de autoria de Osny Vasconcellos e Alexandre Pfeiffer e em pesquisas do autor do Blog.

Prefeito Henrique Schwarz (Foto: acervo do Arquivo Histórico de São Bento do Sul)

Henrique Schwarz, filho de Antônio Schwarz e de Anna Tureck Schwarz, nasceu em 1° de julho de 1892, no povoado de Rio Vermelho Velho, município de São Bento do Sul. Fez seus estudos primários em São Bento do Sul e aos 14 anos de idade, entrou como aprendiz de ferreiro e trabalhou com seu tio Oswaldo Hoffmann, que era ferreiro, até 1911. Após esse período seguiu então para Curitiba e trabalhou em uma oficina mecânica até 1916, do são-bentense Roberto Angewitz, conhecido como “Perna de Pau”, natural da estrada Augusto Wunderwald. Depois se empregou na Usina Elétrica de Gustavo Keil, a qual forneceu a primeira luz elétrica em São Bento do Sul. Inicialmente foi maquinista, porém com o aparecimento da Firma Henrique Mulher & CIA, que surgiu para fazer a exploração de Energia Elétrica, iniciou-se seu trabalho ativamente na construção da barragem e Usina Hidrelétrica em Rio Vermelho. Em 1929 é incorporado á expansão da rede interna de transmissão na Empresa Sul Brasileira de Eletricidade S/A (Empresul). Henrique Schwarz sempre consciente de sua responsabilidade foi um homem que soube lutar e buscar melhorias por sua terra natal. Em 21 de agosto de 1921, casou-se com D. Francisca Eckstein Schwarz, mas infelizmente não deixou descendência. Mais tarde assumiu a gerência da filial da Empresul em São Bento do Sul, onde se aposentou em 1954. 
Foi o primeiro prefeito eleito após a ditadura da era Vargas, e exerceu o cargo com brilhantismo entre 24/12/1947 e 03/02/1951.
Após seu mandato, o povo o elegeu vereador por 5 anos. Henrique Schwarz teve um papel fundamental para a emancipação política do então Distrito de Rio Negrinho, quando em novembro de 1953, na condição de vereador em São Bento do Sul, apresentou à Câmara de Vereadores o projeto para criação do município de Rio Negrinho. Naquela sessão ficou deliberado que a decisão da Câmara dependeria da manifestação da livre vontade do povo de Rio Negrinho. Dessa deliberação da Câmara de Vereadores desencadeou um abaixo assinado no qual foram colhidas 1486 assinaturas. Em sessão da Câmara Municipal de São Bento do Sul, do dia 07 de dezembro de 1953, os vereadores foram unânimes em aprovar a criação do novo município de Rio Negrinho, que culminou com a criação do município de Rio Negrinho pela Assembléia Legislativa, pela Lei nº 133, em 30 de dezembro de 1953.
Em 12 de julho de 1955, falece Henrique Schwarz, sem poder ser concluída a construção do ginásio São Bento (colégio São Bento) seu maior sonho, do qual fazia parte na comissão Pró-Ginasial, sendo um grande incentivador desta obra para o engrandecimento do nosso Município. 
Modesto pelos hábitos e otimista pelo temperamento, uma pessoa agradável de se conviver. Era um excelente músico e seu instrumento preferido era o baixo. Tocou até aos 13 anos na Banda de Jorge Zipperer e continuou por algum tempo, a tocar na Banda Treml. Henrique Schwarz então com 21 anos, segundo o pesquisador histórico Henry Henkels (História da Música em São Bento do Sul – parte 2), foi um dos fundadores da Banda Treml em 1913, dentre os membros nesses primeiros anos consta João Treml, Adolfo Weber Senior, Luiz Bollmann, Bernardo Franz, Carlos Zipperer, Max Weber, Frederico Weber, Veith Volkrath, Willy Zimmermann, Alex Zschoerper, José Weiss, Carlos Zipperer Sobrinho, Carlos Ehrl Filho, Carlos Bollmann e Paulo Grossl.
Em sua homenagem em São Bento do Sul uma Unidade Escolar situada no bairro Schramm, inaugurada em maio de 1967, tem a sua denominação. Também vias públicas em São Bento do Sul e Rio Negrinho emprestam seu nome.

Escola Básica Municipal Prefeito Henrique Schwarz, em São Bento do Sul (Foto: extraída do site da Escola)
Em sua homenagem em São Bento do Sul uma Unidade Escolar situada no bairro Schramm, inaugurada em maio de 1967, tem a sua denominação. Também vias públicas em São Bento do Sul e Rio Negrinho emprestam seu nome.

domingo, 13 de julho de 2014

VIAS PÚBLICAS DE NOSSA CIDADE: QUEM FOI HUGO FISCHER ?

Prefeito Hugo Fischer (Foto: acervo do Histórico de São Bento do Sul)
Nota do Blog: Uma das vias públicas mais importantes de nossa cidade, elo de ligação entre os bairros Bela Vista e Ceramarte, é em homenagem ao Prefeito Hugo Fischer. Com este texto pretendemos trazer um pequeno e breve histórico sobre a vida deste ilustre sãobentense que nos idos de 1930 governou aquele município e por consequencia o então Distrito de Rio Negrinho.

Nascido em São Bento do Sul em 1874, filho de Ignacio e Joana Fischer, de profissão negociante, casado com Maria Brunnquell, cujo casamento realizou-se em 24/03/1909.  Foi um dos principais auxiliares do então conhecido "Prefeito-Deputado Luiz de Vasconcellos", entre 1915 e 1930, introduzindo a macadamização no município, adquirindo os primeiros caminhões. Neste cenário surge a primeira estação ferroviária em 1923. Em 23 de setembro de 1923 realiza a festividade dos 50 anos da imigração em São Bento do Sul. Cria o Distrito de Rio Negrinho em 1925 e implanta a reforma do ensino, e em 1929 criou o curso complementar naquela cidade. Hugo Fischer assumiu a Prefeitura entre 01/02/1930 e 01/02/1931, destinando benefícios a recém criado distrito de Rio Negrinho.

Desfile do Turn und Sport Verein (atual Soc. Ginástica) passando em frente ao Salão Keil - década de 1930 - Note a Bandinha (Foto histórica do acervo de Antonio Carlos Zimmermann, extraída do site de Henry Henkels - História da Música em São Bento do Sul - Parte 2)
Além de negociante, Hugo Fischer, foi músico, maestro, compositor e pai da música erudita em São Bento do Sul, contribuindo enormemente para a propagação e atual alcunha de "CIDADE DA MÚSICA". Em Oxford, o futuro maestro Hugo Fischer fundou um associação de música de sopro, que derivou para uma banda chamada "Oxford", mas não sobreviveu por muito tempo, pois muitos participantes acabaram por se mudarde lá por essa época, isso por volta de 1900. Mais tarde Hugo Fischer vai estudar música na Europa, para tornar-se a grande figura no mundo musical de São Bento do Sul nas décadas seguintes.
Foi ainda, promotor adjunto entre 1915 e 1917. Entre 1930 e 1931 manteve uma fábrica de féculas com a denominação de "Hugo Fischer @ Kaesemodel". Faleceu em São Paulo, no dia 04 de novembro de 1972. Hugo Fischer teve três filhos, Geraldo, Edith e Traudi.  São Bento do Sul e Rio Negrinho prestam homenagem a este ilustre cidadão com a denominação de vias públicas. (Texto com base em publicações de escritores de São Bento do Sul)

segunda-feira, 7 de julho de 2014

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR EM RIO NEGRINHO!

NOTA DO BLOG: O texto ora publicado tem por base na exposição realizada 03/10/2010 na sessão festiva pela Câmara de Vereadores de Rio Negrinho em homenagem ao Corpo de Bombeiros e atualizado com informações do momento.

A comunidade de Rio Negrinho ao longo dos anos sempre pleiteava a instalação de uma unidade do Corpo de Bombeiros no município, aumentando este tom a partir de 1989, ao início do Governo do então prefeito Guido Ruckl.
Na época Rio Negrinho contava com o apoio do Corpo de Bombeiros de São Bento do Sul, sendo na verdade um posto avançado de serviços. Após a criação do Funrebom em Rio Negrinho, em 09/08/1989, iniciou o Serviço de Atividade Técnica implantando-se uma política prevencionista.
A instalação do Corpo de Bombeiros de Rio Negrinho deu-se em agosto de 1991, sendo na época, uma subseção de São Bento do Sul, funcionando na antiga sede da Prefeitura Municipal de Rio Negrinho,  situada à rua Paulo Bohem. Era composta por uma Guarnição de quatro homens (Cb BM Douglas Rogério Zöefeld, Sd BM José Wiatagan Paiva Ferreira, Sd BM Luiz Milton Linzmeyer e Sd BM Écio José Padilha) e uma viatura Auto Bomba Tanque, Ford 600 ano 1974, denominado ABT-19, pertencente ao Pelotão de São Bento do Sul e cedida para trabalhar na sub-seção de Rio Negrinho.
Primeira Guarnição efetiva de serviço do 2º Pelotão de Bombeiros em Rio Negrinho, inaugurado em 04/08/1991, a partir da esq. Sd. Bm. Ecio José Padilha, Sd. Bm. Luiz Milton Linzmeyer, Sd. Bm. José Wiatagan Paiva Ferreira e Cb. Bm. Douglas Rogério Zoefeldt (Foto: acervo Douglas R. Zoefeldt)
 No ano de 1994, precisamente no mês de abril, o Corpo de Bombeiros de Rio Negrinho passou a denominar-se 5º Pelotão de Bombeiro Militar, tornando-se administrativamente independente de São Bento do Sul, passando a ser comandado pelo 3º Sgt BM Aldo Stein. Neste mesmo ano foi adquirido uma nova viatura para serviços administrativos e vistorias.
Em 23 fevereiro de 1997 assume o Comando do 5º Pelotão o 2º Tenente Alexandre Coelho da Silva contando então com um efetivo de 28 homens, uma auto bomba tanque e um auto-transporte pessoal. Durante o ano de 1997 foi adquiridos, através do Funrebom, mais uma viatura administrativa Fiat Palio Weekend e um chassi de caminhão Mercedes Bens 1620 a fim de ser montado uma viatura bomba tanque e resgate, foram adquiridos diversos equipamentos para todo tipo de salvamento, reformadas as instalações do pelotão e informatizadas todas as seções administrativas. Igualmente nesse período deu-se a aquisição de identificador de chamadas a fim de identificar os casos de trechos telefônicos, uma máquina fotocopiadora Xeroz e equipamentos desportivos, dentre outros.
Ainda em 1997 foi recebida do Comando do Corpo de Bombeiros, uma viatura ambulância do tipo Auto Socorro de Urgência (ASU), equipada com os mais modernos materiais para atendimento de emergências pré-hospitalares.
Em setembro de 1997 com a mudança do 3º Batalhão de Bombeiros Militar, antigo GBS – Grupamento de Busca e Salvamento, de Florianópolis para Blumenau, o 5º Pelotão de Bombeiros Militar de Rio Negrinho que pertencia à 4ª Companhia (Canoinhas) do 2º batalhão de Bombeiro Militar (Curitibanos), passou a pertencer à 2º Companhia do 3º Batalhão de Bombeiro Militar com sede em Blumenau, passando a denominar-se desde então, de 6º Pelotão da 2ª Companhia do 3º batalhão de Bombeiro Militar.
Em março de 1999 assumiu o comando o 2º Tenente Diogo Bahia Losso, o qual buscou o aprimoramento técnico do efetivo e adquirindo os mais diversos equipamentos em todos os setores técnicos, operacionais e de instrução para poder melhor atender a comunidade e estimulando o surgimento do Bombeiro Comunitário no ano 2000.
No mês de setembro de 2002, foi adquirida, através do Funrebom, mais uma viatura modelo MB Sprinter, transformada e equipada com equipamentos de ponta no mercado internacional. Foram adquiridos também mais equipamentos para operações de resgate como conjunto de almofadas pneumáticas para elevação de peso e estabilização, detector de gases para ambientes confinados e um ventilador de alta potência para retirada de fumaça e outros gases dos incêndios, tornando o Pelotão de Bombeiro Militar de Rio Negrinho um dos mais equipados do estado de Santa Catarina.
Em janeiro de 2003, com a transferência da sede da 2ª CBM de Blumenau para Rio do Sul, houve nova alteração na denominação, passando para 4º PBM da 2ª CBM do 3º BBM.
Imagem ao início de 2006 da Corporação do Bombeiro Militar em Rio Negrinho, onde vemos na 1ª fila: Cb. Bm Zerger, Cb Bm Zoefeldt, Sgt. Minho, Cmte. Ten. Losso, Sgt. Celso, Cb. Renato e Cb. Leitis; 2ª fila: sd. Ildefonso, sd. Prado, sd. Ricardo, sd. Padilha, sd. Chaves, sd. Edenilson, sd. Ronska e cb. Manfried; e, 3ª fila: sd. Nogueira, sd. Anton, sd. Norberto, sd. Paiva, sd. Hardin, sd. Vanderlei, sd. Luiz Carlos e sd. Paulo. (Foto: acervo de Foto Weick)
Em 30 de novembro de 2006 foi inaugurado o prédio da Corporação dos Bombeiros em Rio Negrinho, que foi construído em parceria com a Prefeitura de Rio Negrinho. Desde a sua inauguração o Corpo de Bombeiros de Rio Negrinho ficou instalado num local sujeito as inundações das enchentes, sendo urgente a sua mudança num local livre destes sinistros. Depois de muitas negociações encontrou-se o caminho, uma parceria entre o Governo Estadual e a Prefeitura, resultando na compra do terreno e na construção do prédio situado bairro Bela Vista. Este prédio foi denominado em 04/07/2013 de QUARTEL CAPITÃO PEDRO AUGUSTO GIMENES COSTE, em homenagem ao Comandante do Corpo de Bombeiros Militar, falecido tragicamente em acidente automobilístico em julho de 2012.

Placa inaugural do prédio da Corporação Bombeiro Militar em 30/11/2006, no Governo Municipal do então prefeito Abel Schroeder (Foto: acervo do autor do Blog)
Prédio da Corporação Bombeiro Militar de Rio Negrinho quando da oficialização de sua denominação de Quartel Capitão Pedro Augusto Gimenes Coste, em 04/07/2013. (Foto: acervo do site oficial do BM de SC)
Ten BM Pedro Augusto Gimenes Coste, comandante da Corporação do Bombeiro Militar em Rio Negrinho, entre dezembro de 2009 a julho de 2012 (Foto: acervo do site do BM de SC)
Atualmente o Pelotão se denomina 2º PBM/2 /CBM/9º BBM (Canoinhas) que conta com 21 integrantes Militares e 36 Bombeiros Comunitários, comandado pelo 2º Tenente BM Edmilson Duffeck.
O pelotão conta ainda com a participação da comunidade no serviço de atendimento de ocorrências através do Bombeiro Comunitário, que se iniciou com a formação da primeira turma em 2000, sendo que hoje conta com 63 Bombeiros Comunitários formados, sendo que destes, 36 estão trabalhando de forma ativa junto a Corporação.
Primeiro Grupamento de Bombeiros Voluntários de Rio Negrinho, formados em 21/12/2000 (Foto: acervo de Foto Weick)
Imagem de parte da Corporação Bombeiro Militar de Rio Negrinho, defronte ao seu Quartel, ao início de 2014, onde se vê a partir da esq. Cb. Heriberto, Sd. Tiago, Sgt Zoefeldt, Sgt. Manfried, Voluntário Schoeffel, Sgt. de Lima, Cb. Junior, Cb. Vanderlei, Sgt. Luiz Carlos, Sgt. Edenilson e Ten. Cmt. Edmilson Duffeck. (Foto: acervo do Jornal Perfil de Rio Negrinho) 
O Corpo de Bombeiros Militar de Rio Negrinho integrado com a comunidade rionegrinhense, procura prestar um serviço eficaz, atendendo à população nos momentos de perigo, realizando tarefas de prevenção e combate a incêndios residencial, industrial, comercial e florestal, eliminação de insetos, corte de árvores que ofereçam perigo, missões de busca, salvamento e resgate, atendimento pré-hospitalar e resgate veicular. Na área de prevenções através de análises e vistorias de edificações, o que têm mantido a incidência de incêndios em um nível controlável enquanto a cidade vem crescendo ano a ano, ou seja, está atuando na causa e não no efeito.
Imagem de integrantes da Corporação Bombeiro Militar de Rio Negrinho na prestação de serviços de socorros na última grande enchente de junho de 2014. (Foto: acervo de Foto Weick)

Câmara de Vereadores de Rio Negrinho: Sessão Festiva em Homenagem ao Corpo de Bombeiros Militar

Realizou-se na noite de 03 de março de 2010 uma Sessão Festiva na Câmara de Vereadores em homenagem ao Corpo de Bombeiros de Rio Negrinho através do Requerimento do Vereador Adolar Hubner (PSB) que foi aprovado em Sessão anterior por todos os Vereadores.
Ninguém pode negar a importância do Corpo de Bombeiros, para qualquer cidade. O serviço do Bombeiro, não se resume mais a apagar incêndios. A evolução da corporação nas áreas de controle de tragédias, epidemias, catástrofes, incêndios e assistência médica de emergência, além da fiscalização de prédios e edifícios, locais de festas, controle de inundações e resgate de vítimas de acidentes em lugares de difícil acesso é algo notório.
O bombeiro é o herói de todo menino ou menina, as crianças ficam maravilhadas quando da passagem de um carro de bombeiros, mesmo sabendo que ele está indo atender a alguma coisa não muito boa, sim, porque quando o bombeiro é chamado, nunca é pra uma festa, mas para ajudar alguém em dificuldades.
Milhares já morreram na tentativa de salvar a vida de outras pessoas ou tentando minimizar os prejuízos alheios. Ninguém é bombeiro por acaso, é necessário ter vocação para fazer o bem e ter consciência social e interesse pelos problemas da sociedade, senão não serve pra ser bombeiro.
É neste sentido que foi apresentado o pedido e a justificativa encaminhada pelo então Vereador Osmar Paulo Anton, atualmente bombeiro militar na reserva, e assinado pelo então Vereador Adolar Hubner. A proposta foi para prestar uma justa homenagem a Corpo de Bombeiros de Rio Negrinho, que diariamente atendem a inúmeros chamados em nosso município.
Foram homenageados naquela ocasião os Srs.: 2º Tenente Bombeiro Militar - José Ananias Carneiro - Ex-Comandante do Pelotão de Bombeiros Militar de Rio Negrinho, 1º Sargento Bombeiro Militar - Aldo Stein, 3º Sargento Bombeiro Militar Marcio Renato Moura de Oliveira, 3º Sargento Bombeiro Militar Gilcemar José Zerger, 5º Sargento Bombeiro Militar Douglas Rogério Zoefeld - 1º Bombeiro Militar de Rio Negrinho, Cabo Bombeiro Militar Idelfonso Jose Rosatti, 2° Pelotão / 2ª Companhia / 9° Batalhão Bombeiro Militar.