domingo, 31 de janeiro de 2021

VOLEIBOL CONTINENTAL

Nota do Blog: Apresentamos o texto publicado originalmente na coluna "Nossa História" em 15/01/2021, na edição nº 5.355 (pág. 8), do Jornal Perfil Multi de Rio Negrinho. O Administrador deste Blog, a partir de 07/08/2020, passou a integrar a equipe de colaboradores daquele jornal, na apresentação de uma coluna semanal de abordagem de aspectos históricos do nosso município.

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A presente publicação tem por base o texto original, com adaptações, da coluna GENTE NOSSA, publicado no Jornal Perfil, em 02/02/1996, como fonte em depoimentos de Armin Lehner e Lausildes Espindola Pereira (Nina), integrantes do clube de voleibol do E. C. Continental.

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A falta de opção de lazer, principalmente nos finais de semana, no então Distrito de Rio Negrinho, em plena década de 50, fez com que o tempo surgisse novas modalidades esportivas e culturais. Surgiram e ressurgiram o atletismo, a ginástica, o teatro, a música, pintura, etc.

Em pé, da esq. p/ dir.: Itamar Espíndola, Zenir Silveira, João Sollack, Herbert Quandt; agachados: Armin Lehner, Bopi Lehner, Roloff Lehner e Adolar Janesch

Neste contexto de novos esportes aparecem o voleibol, futebol de salão e basquete, em clubes inspirados pelos mais jovens, como RADAR e CONTINENTAL. Já tivemos a oportunidade em uma edição anterior, descrever a respeito do RADAR e nesta edição sobre um adversário direto, que foi a equipe do E. C. Continental.

Na mesma época que se formou o Radar, surge inspirados por jovens simpatizantes do Continental, por volta de 1956, as equipes masculinas e feminina de voleibol. Moças e rapazes de várias idades, constroem uma quadra provisória, junto a uma improvisada pista de atletismo, no final da Helmuth Krambeck (bairro Alegre), em terras cedidas por Jacob Brey.

Dentre os vários jovens do voleibol masculino, lembramos: Armin Lehner, Rolof Lehner, Winfried (Bopi) Lehner, Clóvis Jablonski, Orlando Quandt, Zenir Silveira, Herbert Quandt, Adolar Janesch, Donaldo Treml, João A. Jablonski, Márcio Parreira, Luis C. Almeida (Camiseta), Norberto Murara, João Sollack, Adolar Kemper e Ovande Olsen. Do time feminino: Sibila Baum, Leonilda Baum, Frida Grossl, Zefa Szabunia, Nina Espindola, Herta Lehner, Olivia Brey, Hercilia Lehner, Palmira Eckel e Célia Pereira.

Imagem da equipe feminina de voleibol do Continental e uma equipe visitante, não identificada. Equipe do Continental, com camisetas numeradas, em pé, da esq. p/ dir.: (?) ................, Olivia Brey, Herta Lehner, Zélia e Zilda; agachadas: Nina Espindola Pereira, Lourdes Bail e Josefa Szabunia (Foto: acervo Gilson José Kretschmer)


Vários atletas disputaram em determinada temporada no time do Radar e posteriormente no Continental e vice-versa.

Posteriormente a cancha de esportes, foi instalado próximo a ponte no início da rua Martin Zipperer, em terras cedidas por Afonso Klaumann, mais tarde, inclusive iluminada para jogos noturnos.

Imagem da equipe masculina de voleibol do Continental e uma equipe visitante, não identificada. Equipe do Continental, com camisetas brancas, em pé, da esq. p/ dir.: Rolof Lehner, Armin Lehner, Bopi Lehner e Márcio Parreira; agachados: Orlando Afonso Quandt, (?)................,  João Sebastião Wantowski e Norberto Murara (Foto: acervo Gilson José Kretschmer)


Havendo apenas duas equipes na cidade, Radar e Continental, na modalidade de voleibol, suas disputas atraiam uma torcida bastante expressiva e fanática, onde invariavelmente o Continental levava a melhor.

Além dos jogos caseiros, várias disputas foram realizadas com clubes da região, como o Peri de Mafra, Ginástico e Cruzeiro de Joinville, Paissandu de São Francisco do Sul e Baependi de Jaraguá do Sul.

Como a exemplo do Radar, à medida que os anos foram se passando, casamentos foram se realizando daqueles jovens, compromissos maiores nos ombros, fez com que muitos deixassem a prática do voleibol, além de outros transferirem-se para outros municípios, fazendo com que entre também em declínio, e encerre as atividades nesta modalidade por volta de 1963. Ficou para nós o exemplo das boas disputas e do companheirismo entre os jovens de então.

Na próxima edição continuaremos a tratar de aspectos da história de nossa terra! Obrigado!

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