quarta-feira, 30 de julho de 2014

FOI EM JUNHO DE 1891 A PRIMEIRA GRANDE ENCHENTE DE RIO NEGRINHO !

Imagem de pequena enchente, onde vê-se a rua Jorge Zipperer e o alagamento da Travessa Domingos Ferreira de Lima, na década de 1940 (Foto: acervo de Helmar Klaumann)

NOTA DO BLOG: Erroneamente várias autoridades municipais tem divulgado que a grande enchente que sofremos recentemente no período de 07 a 14 de junho de 2014 foi a terceira maior catástrofe deste gênero que sofremos. A verdade histórica é que a recente grande enchente, se constitui a quarta maior registrada, a começar pela primeira grande enchente que se tem registro que foi em junho de 1891, a segunda em maio/junho de 1983, a terceira em maio/junho de 1992 e a quarta em junho de 2014. Outras de pequeno porte sempre as tivemos. Como prova transcrevemos o texto abaixo, publicado em 23/09/1948, por ocasião da comemoração dos 75 anos da Fundação de São Bento do Sul, que relata com destaque a grande enchente de junho de 1891. Nossos agradecimentos ao Arquivo Histórico de São Bento do Sul pela gentileza da cessão do texto e pelo atendimento.

Imagem de enchente, onde vê-se a rua Duque de Caxias, na década de 1940 (Foto: acervo de Helmar Klaumann)

“Em junho de 1891, em todo planalto do Sul do Brasil choveu torrencialmente durante 10 a 15 dias, provocando enchentes nunca vistas; o Rio Negrinho, subiu 7,75 metros sobre o seu nível, tendo a enchente atingido seu máximo no dia 21 de junho e os citados Snrs. José Brey e Luiz Scholz sofreram grandes prejuízos. Também foram destruídas pelas águas, as pontes sobre o Rio Negrinho, Rio dos Bugres e igualmente a importante ponte sobre o Rio Negro na cidade vizinha do mesmo nome. Todo município de São Bento e todo o planalto catarinense e paranaense sofreram grandes prejuízos. Em nossa zona não houve vítimas pessoais”. (Fonte: “EDIÇÃO COMEMORATIVA AO 75º ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÃO DE SÃO BENTO HOJE SERRA ALTA”, pág. 19, publicado em 23/09/1948, de autoria da Profª Alda Moeller, Ervino Treml e Irineu Zimmermann). 

Imagem de enchente, onde vê-se a rua da Estação (atual rua Jorge Zipperer), defronte a Igreja Matriz e o Salão Lampe, na década de 1930 (Foto: acervo de Foto Weick)

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