Nota do Blog: Apresentamos o texto publicado originalmente na coluna "Nossa História" em 21/05/2021, na edição nº 5.373, pág. 4, do Jornal Perfil Multi de Rio Negrinho. O Administrador deste Blog, a partir de 07/08/2020, passou a integrar a equipe de colaboradores daquele jornal, na apresentação de uma coluna semanal de abordagem de aspectos históricos do nosso município.
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O presente texto foi publicado em 26/10/2012, no grupo do facebook “Rio Negrinho no Passado”, de autoria de Henrique Fendrich, jornalista e pesquisador histórico são-bentense, atualmente residindo em Curitiba-PR, ex-colunista do Jornal Evolução de São Bento do Sul e criador e administrador do Blog “São Bento no Passado” e do grupo de facebook “São Bento no Passado” a quem agradecemos.
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Primeiro registro de batismo de nascido em Rio Negrinho, em 27/11/1877 (Foto: site familysearch)
A primeira vez que o nome de Rio Negrinho aparece em um livro de registros da Igreja Católica de São Bento do Sul ocorre aos 25.11.1877, ocasião em que foi batizada Quintiliana, filha de Fidélis da Luz e Joanna de Siqueira, "moradores no Rio Negrinho deste distrito", sendo avós paternos Bento da Luz e Maria Isabel e avós maternos Manoel de Siqueira e Joaquina Maria. Foram padrinhos Amaro de Carvalho e Brandina Simões de Oliveira. Amaro de Carvalho e sua esposa, ele de Rio Negro e ela de Curitiba, aparecem em janeiro do mesmo ano como moradores dos Campos de Lençol.
O registro mais antigo de Lençol é de novembro de 1876, quando foi batizada uma filha de Fabiana Carvalho, da Lapa, com pai incógnito (o marido estava ausente há cinco anos) e também Inez, uma das filhas do Antônio Ferreira de Lima com Maria Evangelista de Faria.
Em 27 de novembro de 1877, houve também o batizado de uma criança filha de João Mariano e Rita Maria, moradores dos Campos de Lençol.
O batizado foi na capela dos polacos, lá na Estrada Wunderwald. Ou seja, longe pra burro de Rio Negrinho, considerando que havia uma capela no centro de SBS.
Muita gente de São José dos Pinhais entre os primeiros moradores de Rio Negrinho, como acontecia também com São Bento. Na década de 1870, estimo em quase 50% os brasileiros na região, dos quais mais de 80% eram de São José dos Pinhais.
Na próxima edição vamos continuar a publicação de aspectos da história de nossa terra! Obrigado!
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