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Família de José Brey
Em condomínio, ao início da década de 1880, com o padrasto Carlos Stueber e o seu irmão Carlos, adquiriram uma enorme gleba de terras dos descendentes da família do Brigadeiro Franco, tendo por limites “por um lado com a Estrada Dona Francisca, por outro lado com o rio Negrinho, por outro lado com o Ribeirão da Serra e por outro lado com a linha da Colônia São Bento”. Na divisão dessa gleba de terras, coube a Carlos Stuber a faixa divisando com a linha da Colônia São Bento, a José Brey, a faixa de terras divisando com o rio Negrinho, e a Carlos Brey, a faixa de terras entre as outras duas áreas.
José
Brey, casou-se em 26/06/1882, ainda morador em Lençol, com Carolina Raab, natural
de Rehberg, Bohêmia. Deste casamento resultou uma prole bem numerosa, 11
filhos, que são: Carlos, Rosália (casada com Carlos Pscheidt), José Filho,
Teresa, Maria (casada com Luiz Doerlitz), Carolina (casada com João Tomachitz),
Elisabeth (casada com José Zipperer Sobrinho), Ana (casada com Rodolfo
Pillati), André, Jacob e Paulina (casada com Romédio Pillati).
Uma vez estabelecido em Rio
Negrinho exerceu várias atividades, uma vez que naqueles tempos tudo tinha que
ser feito em casa, como: agricultura, pecuária, engenhoca de farinha,
hospedaria, beneficiamento de erva-mate e apicultor.
Fato já conhecido, 5 anos após a
mudança para Rio Negrinho, José Brey teve que enfrentar a grandiosa enchente de
1891, semelhante as de 1983 e de 1992. Teve sérios prejuízos, levando toda a
família para Lençol, perdendo praticamente todos os apiários.
Vendeu em 1918, para a firma Jung
& Cia., predecessora da Móveis Cimo, uma área com 25 alqueires na região
central da futura Rio Negrinho, onde foi instalado essa empresa.
Participou da comissão de
construção da primeira Capela na região central da então Vila de Rio Negrinho. Doou
a maior área para o Cemitério Municipal, em conjunto com a firma Jung &
Cia.
De
origem católica, pacato, nunca se enfronhou em política, o que influiu no modo
de ser dos seus descendentes.
José
Brey faleceu em 25/03/1929 e sua esposa Carolina em 04/02/1941. Seus corpos
estão sepultados no Cemitério Municipal à rua Pedro Simões de Oliveira.
Conclusão: Tudo leva a crer, que o
estabelecimento de José Brey, em Rio Negrinho, na Estrada Dona Francisca – Km
102, deu-se entre setembro de 1888 e setembro de 1889.
Em
homenagem a este pioneiro imigrante encontra-se denominada uma via pública na
região central de Rio Negrinho. (Texto com base em informações feitas pelos
netos Antonio e João Brey, ao servidor municipal Osmair Bail, então Diretor do
Museu Municipal, em 20/07/1984; e de posteriores pesquisas feitas pelo Autor da
coluna Nossa História)
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