quinta-feira, 28 de novembro de 2019

VIAS PÚBLICAS DE NOSSA CIDADE: QUEM FOI GERMANO SCHIER ?

Nota do Blog: Uma das vias públicas de nossa cidade, situada no Bairro Vila Nova, é em homenagem a Germano Schier. Com este texto pretendemos trazer um pequeno e breve histórico sobre a vida deste campo-alegrense, que adotou Rio Negrinho, a partir da década de 1920, labutou por esta terra, deixando orgulho aos seus descendentes.

Atualizado em 29/11/2019; atualizado em 02/12/2019; atualizado em 05/09/2020


Germano Schier em 1938


Germano João Schier Junior, ou simplesmente, Germano Schier, foi nascido em Campo Alegre, em 29 de julho de 1897, filho dos agricultores Germano Schier e Carolina Schneider, nascidos em Joinville, e neto de imigrantes, nos primeiros anos de sua vida exerceu a profissão de lavrador.

Passado poucos anos após o seu casamento em 1919, por falta de opções de trabalho, na sua cidade natal, certamente com notícias da expansão da futura Móveis Cimo, por volta do ano de 1924, Germano, mudou-se para Rio Negrinho, onde começou uma longa trajetória, na então incipiente Móveis Cimo, a partir de 25 de abril de 1924, primeiramente como simples empregado, depois galgando a partir do início de 1930, na função de encarregado de setor de máquinas, mais conhecido como feitor, onde permaneceu até os primórdios do ano de 1952, quando aposentou-se. Aposentado, passou a trabalhar como carroceiro, para complementação da renda familiar, onde atuou até o seu falecimento, que ocorreu em 20 de outubro de 1967.

Cópia da Carteira de Trabalho de Germano Schier


Cópia da Carteira de Trabalho de Germano Schier, com o registro em 25/04/1924, de admissão na Companhia M. Zipperer, antecessora da Móveis Cimo S/A

Foi morador no Bairro de Bela Vista, na rua São Paulo, esquina com a rua Marechal Deodoro, sendo um dos primeiros moradores daquele bairro.

Cópia da Certificação do Serviço Militar de Germano Schier

Casou-se em primeira núpcia em 08 de novembro de 1919, com Maria Budal de Almeida, natural de Campo Alegre, então com 23 anos, filha de Francisco Budal de Souza e de Guilhermina Almeida de Souza. Infelizmente, Maria Budal, faleceu prematuramente em 09 de dezembro de 1930, deixando dois filhos, Rosalina, que foi casada aqui em Rio Negrinho com Horácio Etelvino, e João Schier, que foi casado com Ana Schier.

Reunião da família Schier em 10/12/2014, sentados, a partir da esq. : José (filho), Paulino (filho), Angelo (filho), Fernando (filho) e dona Ana (nora); em pé: Orestes (neto), Emilio (filho), Maria Helena (filha), Teodoro (filho) e Adelaide (filha)

Com o falecimento de sua primeira esposa, Germano, casou-se novamente, em 30 de maio de 1931, com Maria Emilia Jung, natural de São Bento do Sul, então com 22 anos, filha de Antonio e Carolina Jung. Deste casamento tiveram como filhos: Fernando, Adelaide, Antonio, Paulino, Pedro, José, Germano Filho, Emílio e Teodoro. Infelizmente, a sua segunda esposa veio a falecer, com 41 anos, com problemas no parto, em 19 de maio de 1950.

Imagem do casal Maria Emilia e Germano Schier (Imagem do acervo de José Schier)


Imagem do casal Maria Emilia e Germano Schier (Imagem do acervo de José Schier)


Certificado de Quitação Escolar expedido em 1940 pelo Diretor do Grupo Escolar Profª Marta Tavares, Professor Djalma Bento


Certificado de Quitação Escolar expedido em 1940 pelo Diretor do Grupo Escolar Profª Marta Tavares, Professor Djalma Bento

Com a morte de Maria Emilia, e com os filhos de idade variando entre 18 anos e um recém-nascido, Germano, partiu para um terceiro casamento, com Alfrida Alves Machado, natural de Rio Negro, e residente em nossa cidade, então com 26 anos, filha de Virgilio Alves Machado e Leandrina Alves Lourenço. Deste casamento resultou como filhos: Angelo, Maria Helena, Evaldo e Eduardo. Faleceu em Curitiba, em 30 de outubro de 1995.

Imagem do casal Alfrida e Germano Schier

Certamente a família Germano Schier com sua grande descendência, de filhos, netos, bisnetos e trinetos, estão espraiados em Rio Negrinho, São Bento do Sul e região, com duas características que nos chamam a atenção, a de bons marceneiros e o fino gosto musical. Entre tantos, mencionamos estes dotes musicais dos filhos: João (Jango), Pedro (Penoso), José (Zéca), do Teodoro Schier, do Emilio; ou dos netos Mauricio Schier, Sandra de Melo, Anderson Cleiton Schier e Marcio Schier. 

Imagem do Título Eleitoral de Germano Schier


(Fotos e documentos do acervo de Maria Helena de Mello e José Schier; agradecimentos especiais a Teodoro Schier, Maria Helena de Melo, Sandra de Melo, José Valdecir das Neves, Scheila Schier e ao amigo Bibi Weick)

3 comentários:

  1. Linda matéria sobre meu avô materno.
    Grande abraço meu e da mãe, querido amigo Osmair.

    ResponderExcluir
  2. Parabéns Osmair...belo texto,muito bom resgatar a nossa história...um abraço.

    ResponderExcluir
  3. Meu vô materno, Germano Schier!Bela matéria Osmair, Parabéns!!

    ResponderExcluir