Nota do Blog: A presente coluna “Um Olhar Sobre Rio Negrinho”, de autoria dos Professores Celso Crispim Carvalho e Mariana Carvalho, foi publicada originalmente em 12/09/2014, no "Jornal do Povo" de Rio Negrinho, a quem agradecemos.
PATRIMÔNIO
HISTÓRICO!
CONSIDERAÇÕES INICIAIS. Um
passado fantástico, de ricas histórias, lindas lembranças, grandes feitos e
belas edificações são o Patrimônio Histórico de uma cidade ou de uma região. O
Patrimônio Histórico é a marca do trabalho e da dedicação de nossa gente e
preservá-lo é a forma de reconhecer o valor daqueles que começaram a escrever
de todas as formas a história de Rio Negrinho.
Os traços da nossa história não
devem e não podem ser perdidos ou esquecidos com o passar do tempo, sob pena de
construirmos um futuro sem raízes tal qual um filho sem pai e sem mãe. Nas
fachadas das casas e casarões, a história se aviva e representa o esforço e
suor de nossos ascendentes que dedicaram suas vidas por uma cidade melhor e
mais bonita.
Muito parecido como quando tiramos lá do fundo do baú algumas
fotografias antigas e nelas deparamos com as figuras dos nossos antepassados,
imediatamente recordamos e vivemos aqueles idos tempos e as sensações há muito
esmorecidas se renovam em nossa alma. A isso chamamos resgate do passado.
Pena
que Rio Negrinho perdeu muitas destas jóias regeneradoras da sua história, como
edificações, costumes e outros bens patrimoniais. Mas nem toda a herança está
perdida. Restam algumas relíquias as quais devemos guardar a sete chaves para
que o tempo não as corroa através de ações incautas de pessoas menos cultas,
insensíveis e não compromissadas com o resguardo da nossa rica história.
Por
exemplo, o vendedor de picolés que anda pelas ruas apitando aquele pequeno
instrumento que produz os sons inconfundíveis referentes à venda de picolés e
sorvetes é uma das tradições mais antigas da nossa cidade, a Maria-fumaça que
ainda encanta apitando por entre as matas da região.
A música, outro exemplo, é
um dos fatores que compuseram o quadro histórico da nossa Rio Negrinho e ainda
está muito viva em nosso meio. Desde as bandas antigas até as atuais, o
interesse musical continua vivo.
Nesta edição mostraremos mais algumas bandas
musicais que despertaram a alegria dos amantes da música.
BANDA MUSICAL RIO NEGRINHO – DATA PROVÁVEL:
DÉCADA DE 1960. A banda, com seu impecável uniforme e sua
maravilhosa música, fazia sucesso onde quer que fosse. Vemos aí alguns músicos
bem conhecidos: Em pé – fila do meio: José de Oliveira, Herbert Engel, Alfredo Kreützfeldt,
Otto Weiss Filho, Mario Schoeffel, Adalberto Prüss; na fila de trás, o quinto, da esquerda para a direita é o Sr.
Eurico Prüss; sentados, o primeiro da esquerda é o Sr. Pedro Piáz, que foi
chefe de departamento de escritório na Móveis Cimo, o segundo é o Sr. José
Zípperer Neto (Zépi), o terceiro é o Sr. Hubert Lindner, o quatro é o Neto. Há
outros que reconhecemos na fotografia, mas não sabemos o nome correto.
Prometemos pesquisar para divulgar seus nomes em edições futuras. Nota do Blog: Em 14/01/2010, o Blog Rio
Negrinho no Passado publicou esta foto identificando todos os componentes da então Banda
Musical Rio Negrinho, tirada entre 1960/1961, onde vemos a partir da esq., 1ª
fila (sentados): José de Oliveira (Zéquinha), Pedro Piaz, José Zipperer Neto
(Zépi), Hubert Lindner, Gerson Klitzke e Adalberto Eurico Prues; 2ª fila:
Herbert Engel, Alfredo Kreutzfeldt, Afonso Weiss, Antonio Vicente Thomaz, Otto
Weiss Filho e Mario Schoeffel; e, 3ª fila: Ervino Tascheck, Horst Wollmann,
Bernardo Anton, Angelo Pscheidt e Eurico Pruess. (Foto do acervo de Gerson
Klitzke)
BANDA COLÔNIA OLSEN EM 1950.
Reprisamos esta foto porque, além de interessante, trás à memóra os idos
longínquos tempos da metade do século passado. Esta banda foi formada na localidade de Colônia Olsen, interior do município e lá reunia-se para os ensaios. Trouxe
muita alegria para as festas e eventos daqueles tempos. Os músicos da fila de
traz, da esquerda para a direita: 1. (?), 2.Inácio Furst, 3.Alzemiro Tureck, 4.Rodolfo Buchinger e 5.Alguém atrás da
coluna. Fila da Frente: 1.Emilio Tureck, 2.Alfredo Muehlbauer e 3.Lauro Tureck.
BANDINHA TURECK EM 1967. Naquele
ano já havia amplificadores de som para bandas, mas esta bandinha preferia o
sopro ao natural sem interferência eletrônica para garantir a qualidade máxima
da música. Da esquerda para a direita, em pé: Eurico Prüss, Ervino Tascheck,
Alzemiro Tureck, Orlando Tureck (Landi), José Tureck. Sentados: Gerold
Lichtblau, Alfredo Kreutzfeldt, Raimundo Pscheidt, Pedro Piaz e José Oliveira
(Zequinha). Note que a pose dos músicos transmite muita seriedade e prazer no
que estão fazendo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS. A
música tem o poder de interagir entre pessoas, animais e vegetais. Uma
composição musical bem apurada, bem tratada, conecta músico e apreciador numa
só esfera de prazer. Aquele momento mágico para quem toca e para quem ouve é
uma dádiva divina conferida ao instrumentista habilidoso e ao ouvinte sensível,
um instante em que se vive um maravilhoso conto de fadas, quando se eleva a
alma aos confins do infinito, além da própria imaginação. Em, pelo menos, mais
uma edição trataremos das bandas da nossa cidade.
Por hoje é só! Obrigado! Um
grande abraço de Celso e outro de Mariana! Fique com Mamãe e Papai do Céu!
Atrás da coluna a minha bizavo ida reinholdt Tureck. Madrasta do alzemiro e esposa do Emílio Tureck que e avô da vereadora zenilda
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