Edgar Ilton Hantschel e o pacote de CHIMARRÃO HANTSCHEL (Foto do acervo do autor do Blog) |
Pacote de CHIMARRÃO HANTSCHEL (Foto do acervo do autor do Blog) |
Nota do Blog: O presente
texto é uma reprodução da reportagem do “Jornal
dos Bairros – RIO NEGRINHO”, publicado na 1ª semana de Setembro de 2008
(Edição nº 6), com enfoque ao bairro Quitandinha, de autoria do repórter Ricardo Baum, a quem
agradecemos. Esta foi uma feliz iniciativa da empresa RN Jornalismo Ltda.,
proprietária do vintenário Jornal Perfil de nossa cidade. A afirmação feita por
Edgar Ilton Hantschel, filho de Rodolfo, quanto a primeira ervateira de Rio
Negrinho, expresso neste artigo, necessariamente exigirão maiores estudos futuros
que poderão corroborar esta tese levantada. Rodolfo Hantschel, nascido em 1902,
é filho de Carlos Hantschel e Maria Stuber, imigrantes alemães, que vieram residir
em Rio Negrinho, por volta de 1890. Foi casado com Hulda Ritzmann, e teve seis
filhos: Zelia, Durvaldo, Leonidas Sergio, Edgar Ilton (Eka) e Valdir José
(Titsi). Morador do bairro Quitandinha, foi marceneiro, agricultor e dono de
ervateira. Faleceu em 1968.
Rodolfo Hantschel e sua esposa Hulda defronte a sua
residencia no bairro Quitandinha
(Foto do acervo de Edgar Ilton Hantschel)
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“Quando Edgar Hantschel, o
popular “Eka” tinha seis de idade, por volta de 1945, seu pai Rodolfo
Hantschel, construiu a primeira ervateira de Rio Negrinho. A construção foi
realizada no bairro Quitandinha. A cidade passou a ter um referencial em erva,
o “Chimarrão Hantschel”. Naquele tempo, Eka conta que
sua avó (Maria Hantschel) tinha em casa, ervas que faziam os chás e o
chimarrão. A erva era feita no carijó, onde era socada em um pilão com os pés.
“Era um jeito mais fácil e rápido de se trabalhar”, comentou Eka. Pela erva
muito boa, diversos amigos e conhecidos de Rodolfo Hantschel começaram a pedir
ervas, para o manuseio do chá e chimarrão. Daí surgiu a idéia de montar um
pequeno galpão para a fabricação de ervas grossas para chá e finas para o
chimarrão.
Rodolfo Hantschel e filhos, defronte ao prédio da ervateira (Foto: acervo de Edgar Ilton Hantschel) |
“Vários amigos que tinham
comércios, pediam a erva a meu pai para a venda”, comentou Edgar. Conforme ele, após erva socada, era sapecada
no “barbaquá”, um grande secador em dois fornos com 15 metros de comprimento.
Após este procedimento, a erva era encaminhada ao malhador, onde funcionava a
base de roda d’água. Depois as ervas
ficavam guardadas em um depósito para que quando tivesse um pedido, elas eram
retiradas do depósito para mais uma vez serem socadas. Daí eram entregues em
sacos de estopa. No começo, os sacos de estopa eram vendidos abertos. Anos depois, foi adquirido a nova embalagem
do Chimarrão Hantschel, de um quilo.
Estas embalagens eram produzidas em Florianópolis.
As famosas ervas eram
distribuídas em São Bento do Sul, Jaraguá do Sul e Joinville. Além disso,
passavam por Rio Vermelho, Corupá, Serra Alta e outras localidades. “O pessoal
da cidade comentava que quando batia o vento forte, conseguiam sentir o cheiro
de erva de longe”, contou Eka. Após chegar ao sucesso de tantos pedidos, Eka
conta que a força da água não vencia mais fazer com que a erva ficasse malhada
para a venda, assim, Rodolfo comprou o motor a gasogênio, combustível usado em
motores de carros antigos. “Primeiro era feito no fogão a lenha, que queimava
para produzir o gás, mas dava muita fumaça, então resolveu trocar para a
gasolina”, disse Eka.
Vista das edificações da ervateira Hantschel (Foto: acervo de Edgar Ilton Hantschel) |
Por volta de 1954, Hantschel
adquiriu um gerador de luz elétrica para sua fábrica, dando mais força e potencia
ao motor a luz elétrica para o funcionamento do malhador. A Ervateira Hantschel se encerrou em 1968,
quando Rodolfo Hantschel ficou doente e acabou falecendo meses depois. Seus filhos já haviam se casado e transferido
para outra cidade, com isso a ervateira não teve continuidade.
Segundo Eka, no Quitandinha
existia apenas a Ervateira, um moinho de trigo e salão de festas de Linus
Tureck, onde aconteciam diversos bailes da cidade. “Não havia outra coisa boa
além dos bailes que o salão oferecia”, comentou Hantschel. Entre diversos grupos musicais, se
apresentaram a Bandinha Tureck e Banda Weiss, que até hoje fazem sucesso na
cidade”.
Olá amigos me chamo Maicon e sou do Rs, eu coleciono pacotes de erva mate. Será que vocês não têm um exemplar desse a mais?? Abraço,
ResponderExcluirBoa tarde. Arrumo um pra vc, entre em contato comigo via whats 47998164107.
ExcluirOlá amigos me chamo Maicon e sou do Rs, eu coleciono pacotes de erva mate. Será que vocês não têm um exemplar desse a mais?? Abraço,
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