Getulio Vargas, Presidente da República por duas ocasiões |
Nota do Blog: Nossa cidade de Rio Negrinho homenageia com a denominação de uma importante rua um ilustre político gaúcho, que governou o Brasil por duas ocasiões. Trata-se de Getúlio Dornelles Vargas que mudou o panorama político brasileiro. O presente texto tem por base o site da UOL e em pesquisas do autor do Blog.
Getúlio Dornelles Vargas nasceu no dia 19 de abril de 1882, em São Borja, no Rio Grande do Sul. Ingressou na política em 1909, como deputado estadual pelo PRP (Partido Republicano Rio-Grandense). De 1922 a 1926, cumpriu o mandato de deputado federal. Ministro da Fazenda do governo Washington Luís, deixou o cargo em 1928, quando foi eleito para governar seu Estado. Foi o comandante da Revolução de 1930, que derrubou o então presidente Washington Luís.
Ocupou a presidência nos 15 anos seguintes e adotou uma política nacionalista. Em 1934, promulgou uma nova Constituição. Em 1937, fechou o Congresso, prescreveu todos os partidos, outorgou uma Constituição, instalou o Estado Novo e governou com poderes ditatoriais. Nesse período, adotou forte centralização política e atuação do Estado.
Na área trabalhista, criou a Justiça do Trabalho (1930), o Ministério da Justiça e o salário mínimo (1940), a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) (1943), a carteira profissional, a semana de 48 horas de trabalho e as férias remuneradas. Na área estatal, criou a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945) e entidades como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -1938). Foi derrubado pelos militares em 1945.
Voltou à presidência na eleição de 1950, eleito pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), que ajudou a fundar. No último mandato, criou a Petrobrás. O envolvimento do chefe de sua guarda pessoal no atentado contra o jornalista Carlos Lacerda levou as Forças Armadas a exigir sua renúncia no último ano do mandato.
Suicidou-se em meio à crise política, com um tiro no peito, na madrugada de 24 de agosto de 1954, dentro do Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, deixando uma carta-testamento em que apontava os inimigos da nação como responsáveis por seu suicídio.
(Fonte: Texto extraído do site da UOL e com base nas informações do Centro de Informação de Acervos dos Presidentes da República e Almanaque Abril)
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