Família de Ignácio Gonchoroski, em frente a sua residência, por volta de 1938. A partir da esq. vê-se Aristides Jorge, Elisa, Nair Miretha e Ignácio. (foto: acervo de Nair Miretha Lang) |
Oriundo de São Bento do Sul, Ignácio Gonchoroski, filho de Valentim Gonchoroski e Maria Dziedzic, onde nasceu em 29/07/1903, se estabeleceu em Rio Negrinho, com sua esposa Elisa, filha de Jorge Stoeberl e Chalota Simm Stoeberl, nascida em 11/02/1903, também em São Bento do Sul. Se estabeleceu aqui em Rio Negrinho, em meados da década de 1920, assim como muitas famílias oriundas de São Bento do Sul, na busca de um espaço de trabalho, vindo exercer a sua profissão de seleiro. Atualmente a profissão de seleiro encontra-se em fase de extinção, mas até nas décadas de 1960, com o grande uso de carroças, a necessidade de selas e apetrechos de couro era de extrema necessidade. Sua residência e local de trabalho estava localizado na rua Jorge Zipperer, ao lado da ponte sobre o rio Negrinho, onde até hoje reside sua filha, mais conhecida como dona Mirete. Ignácio teve teus filhos, Aristides Jorge, nascido em 21/10/1927, e Nair Miretha (dona Mirete), nascida em 26/04/1930. Infelizmente seu filho Aristides veio a falecer como soldado durante o serviço militar obrigatório, no Rio de Janeiro. Ignácio veio a falecer em 27/12/1991. Hoje, ainda nos lembramos, de duas situações, a primeira vemos o seu Ignácio, já idoso, com seu passinho curto, vagarosamente se dirigindo diariamente até seu terreno situado à rua Martim Zipperer, ao lado da ponte, onde mantinha uma pequena criação de suinos; e a segunda, a de ser o sineiro da Igreja Matriz, quando ainda era mantido o costume de se bater o sino, em determinadas solenidades litúrgicas, ao tempo em que o som do sino ainda atingia boa parte da cidade.
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