CONSIDERAÇÕES INICIAIS. Rio Negrinho
merece ter seu passado lembrado e relembrado de modo que as lições de antes
sirvam para o presente. As dificuldades de elevado grau que nossos pioneiros
desbravadores enfrentaram foram muitas. Já pensou entrar num mato virgem,
começar tudo desde cortar árvores, arrancar cepos, abrir caminhos, construir
ranchos e casas com as madeiras cortadas com serras de mão, tudo exigindo o
limite das forças? Enfrentar feras e
bichos venenosos, sem nenhum conforto e nenhum apoio, sem nenhuma proteção como
hospital, farmácia, comércio, etc.? Aliás, a única proteção era a própria
floresta e uns aos outros! Hoje, um simples buraco na rua causa indignação nas
pessoas e um mundão de reclamações. Infelizmente não se pode comparar o
heroísmo da gente daqueles tempos com a gente de hoje que anda confortavelmente
pelas ruas asfaltadas e que para quem o menor empecilho é motivo de
descontentamento e até de brigas. Imagine se essas pessoas modernas tivessem
que fazer o que os antigos desbravadores fizeram, o que seria delas? Aqueles,
vieram da Europa a procura do “Canaan” prometido. Vieram resolutos, dispostos a
enfrentar os revezes, crentes de encontrar aqui terra boa e fértil. Jamais se
deixaram levar pela fantasia. Sabiam perfeitamente que para cá vinham lutar com
uma infinidade de obstáculo, mas a vontade férrea venceria tudo que se lhes
antepusesse. E foi assim que aconteceu. Em edições futuras pretendemos contar
como foi a vinda para cá. Hoje, retrocederemos no tempo em nossa maravilhosa
“máquina do tempo” que nos levará até o ano de 1948 (foto 1) – 65 anos e mais para
trás – afim de conhecer um pouco dos personagens que deram nomes a algumas das
nossas ruas.
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RIO NEGRINHO EM 1948. A foto de 1948
mostra como era Rio Negrinho. Numeramos alguns pontos para que o leitor
localize os lugares e compare-os com os mesmos de hoje. Ponto 1: Móveis Cimo; Ponto
2: morro da antena da Rádio Rio Negrinho; Ponto 3: Cine Rio Negrinho parte dos fundos; Ponto 4: traçado do Rio Negrinho nos fundos do lugar onde seria
construído o hospital (velho); Ponto 5:
Seminário São José; Ponto 6 : área
do novo hospital, hoje ativado; Ponto 7:
área do hospital velho que ainda não existia e que hoje permanece desativado.
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GENERAL EURICO GASPAR DUTRA, PRESIDENTE DO
BRASIL NA ÉPOCA (1947). Naquele tempo Rio Negrinho era um distrito de São Bento do Sul, então denominado de Serra Alta e possuía a seguinte quantidade de moradias, conforme
segue a lista: Lençol - 64, Pocinho – 51, Colônia Olsen – 54, Rio dos Bugres
(Patrimônio) – 20, Rio dos Bugres (Estrada Dona Francisca) – 9, Rio dos Bugres
(Serraria) – 8, Vila Nova – 52, Salto 20, Corredeiras – 25 e Rio da Veada -12,
totalizando 315 moradias na vila e no interior. A maior comunidade era a de
Oxford que pertencia a Serra Alta com 127 moradias. O Rio Negrinho, que
atravessava a vila do mesmo nome, é um afluente do Rio Negro e em parte,
divisor dos (hoje) municípios de São Bento do Sul e de Rio Negrinho.
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DOM PIO DE FREITAS, ERA BISPO DIOCESANO DE
JOINVILLE EM 1947. Ele foi o primeiro bispo da diocese de Joinville e deu nome à uma das ruas centrais da cidade.
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CAPITÃO OSMAR ROMÃO DA SILVA, OFICIAL DA
FORÇA PÚBLICA DO ESTADO. Exercia a função de Prefeito Municipal de São
Bento do Sul quando veio a falecer em 10 de março de 1947. Desempenhou durante
dois anos este cargo com singular destaque de 26.2.46 até 10.3.47. Emprestou
seu nome à rua que passa em frente ao Colégio São José, no centro da cidade de Rio Negrinho.
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SENADOR NEREU RAMOS. Deu seu nome à rua
central que passa em frente à Celesc e à Foto Weick. Foi deputado estadual,
deputado federal, governador, senador, vice-presidente e presidente da República durante dois meses e 21
dias, de 11/11/1955 a 31 de janeiro de 1956. Foi vice-presidente do
Brasil, eleito pelo Congresso Nacional, de 1946 a 1951.
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HENRIQUE SCHWARZ, PREFEITO DE SÃO BENTO DO SUL, ENTÃO DENOMINADO SERRA ALTA,
EM 1947. Seu nome foi dado à rua que passa em frente à Igreja Evangélica
Assembléia de Deus, que começa no entroncamento com a rua Willy Jung (em baixo) e
termina na rua Pedro Simões de Oliveira (em cima).
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MÓVEIS CIMO EM 1948. Naquele ano esta
empresa era uma grande potência e dava trabalho à grande maioria dos
trabalhadores de Rio Negrinho e para muitos que vinham de outras cidades. Era
um centro moveleiro considerado a maior indústria de móveis da América do Sul e
sustentava a maior parte das famílias com ótimos salários. Quem diria que dali
menos de trinta anos cairia por terra aquele poderoso império!
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MATHIAS SEVERIANO DOS SANTOS EM 1947. Morador de Rio Negrinho, foi eleito pelo então Distrito de Rio Negrinho para vereador
de São Bento do Sul, então denominado Serra Alta. Foi escolhido seu nome para a
rua que inicia na rua Pedro Simões de Oliveira e termina na rua Luiz Cipriano Correia,
no bairro Vila Nova.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS. Nota do Blog: O presente texto foi publicado na véspera do Natal de 2013. Para finalizar, façamos uma pausa no saudosismo, entremos na máquina do tempo e
voltemos aos dias de véspera de Natal de 2013 para uma pequena reflexão sobre a
data Magna do Cristianismo: a comemoração do Aniversário do Nascimento de
Jesus. Perdoe-nos a dura crítica que faremos sobre o comportamento da grande
massa popular em relação a esta data especial, mas é importante lembrar que 25
de Dezembro tem dono: Jesus Cristo, que nasceu há mais de dois mil anos para a
salvação da humanidade. O tal de Papai Noel e afins são invenções da Indústria
Coca-Cola que, para vender melhor seus produtos, no final da década de 40,
aproveitou a Magna data com única finalidade: aumentar seus lucros. Os anos
foram passando e a fama de Papai Noel foi aumentando amplamente amparada por
todas as empresas e lojas que visavam e visam lucro. De modo que o verdadeiro
Dono da festa vem sumindo cada vez mais. Note que, em qualquer lugar que se vá
e em quase todas as propagandas de Natal, se fala mais em presentes e Papai
Noel do que em Jesus Cristo. Como isso, o mundo torna-se mais pagão, trocando o
verdadeiro e santo sentido da Festa de Natal por um “anti-cristo”: Papai Noel.
Todas as histórias e propagandas que colocam o “bom velhinho” como bem-feitor,
relacionando-o até com o próprio Noé (bíblico) são invencionices para
justificar o grande pecado que se comete em todos os anos contra Aquele que se
fez Homem para o bem dos homens. Quem quiser realmente comemorar o verdadeiro Natal
deve voltar às origens do seu genuíno sentido e trazer para dentro da alma o
Próprio Deus que tornou-se nosso Irmão através da Santíssima Virgem Maria, Mãe
de Deus e Nossa. Está aí uma grande oportunidade para mudar de vida começando
por dentro de si mesmo. Aquele que conseguir arrumar o seu interior, com
certeza fará do seu exterior um mundo muito mais bonito, melhor e feliz! Por
hoje é só! Um grande abraço de Celso e outro de Mariana! Fique com Mamãe e
Papai do Céu!
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