domingo, 16 de fevereiro de 2014

Resgate das Bandas Marciais e Fanfarras de Rio Negrinho!


Esta é uma foto foi enviada ao Blog por Silvia Maria de Brito, na qual descreve como sendo dos componentes da 1ª Banda Marcial da Escola Estadual Profª Marta Tavares, numa pose em frente ao prédio daquela Escola. (Foto: arquivo da professora Denise Andréa Pereira Ramos)
Imagem da Banda Marcial da Escola Municipal Profº Ricardo Hoffmann, num desfile cívico na rua Willy Jung (Foto: extraída do site "Trabalho Rio Negrinho" da Prefeitura Municipal de Rio Negrinho, publicada em 14/02/2014)
Quem não lembra de nossas Bandas Marciais ou fanfarras de nossa cidade, principalmente oriundas e formadas nas escolas municipais. Ficaram famosas e reconhecidas a nível municipal, estadual ou nacional. Quem não lembra dentre elas as Bandas Marciais ou fanfarras das Escolas do Ricardo Hoffmann, Selma T. Graboski, Profª Marta Tavares, Jorge Zipperer, Colégio São José e Manoel da Nóbrega, que se rivalizavam com suas belas apresentações. 

Dentre os destaques municipais mencionamos a Banda Marcial do Colégio São José sagrou-se bi-campeã nacional, por duas vezes consecutivas, no Concurso de Bandas e Fanfarras em São Paulo (1992/1993) e em 1995 e 2004 o Colégio foi convidado e fez apresentações em terras chilenas.
Porém, ao longo dos últimos 10 anos elas começaram a definhar e praticamente se extinguiram, seja por falta de interesse ou por falta de incentivo das autoridades. 
Com satisfação, tomamos conhecimento esta semana da notícia que o prefeito municipal de Rio Negrinho homologou a licitação para aquisição de instrumentos musicais destinados a formação de fanfarras das Escolas da Rede Municipal de Ensino. 
Serão adquiridos vários instrumentos musicais destinados ao projeto Resgate das Fanfarras inicialmente com as Escolas Municipais de Educação Básica Professor Ricardo Hoffmann, do bairro Industrial Norte e Professora Selma Teixeira Graboski do bairro São Rafael, para novamente as fanfarras animarem os desfiles do aniversário e do dia da Pátria.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

E.C. Continental de Rio Negrinho nas décadas de 1970, 1980 e 1990!

Foto do E.C. Continental, ano 1972 (Foto e informações de João Correa)

Foto do E.C. Continental, ano 1970 (Foto e informações de João Correa)

Foto do E.C. Continental, anos 1990 (Foto e informações de João Correa)

Foto do E.C. Continental, anos 1980 (Foto e informações de João Correa)

Foto do E.C. Continental, anos 1980 (Foto e informações de João Correa)

Foto do E.C. Continental, anos 1990 (Foto e informações de João Correa)

Foto do E.C. Continental, anos 1987 (Foto e informações de João Correa)

Foto do E.C. Continental, anos 1987 (Foto e informações de João Correa)

Foto do E.C. Continental, anos 1987 (Foto e informações de João Correa)
Apresentamos acima uma sequencia de 9 fotos de imagens do E. C. Continental de Rio Negrinho, time de longa tradição esportiva de nossa cidade. As fotos e as informações publicadas neste Blog são uma gentileza do esportista e amigo João Correa, a quem ficamos agradecidos! 

Time da AABB de futsal de Rio Negrinho, em 1986!


Foto do time de futsal da AABB Rio Negrinho, provavelmente 1985 ou 86, da esquerda para a direita: em pé - Norberto Reeck, Ruy Alfredo Milchesky, Pedro Paulo e Jose Eladio Hubner; agachados: Aldo Muhlbauer, Airton Oliveira, Jaime e Lelo. (Foto: acervo de Luiz Valério Silva)
"A partir da década de 1960, os processos mecânicos das agências bancárias foram melhorados com a inclusão de máquinas de contabilidade que passaram a modificar os sistemas de escrituração contábil bancária. Esta fase se manteve por poucos anos, até que os bancos começaram a utilizar-se dos primeiros grandes computadores, que conseguiram centralizar o processamento de papéis em algumas capitais. Destes esforços surgiram as grandes CPDs (Centrais de Processamento de Dados) na década de 1970, que processavam  à noite os documentos tratados pelos empregados das instituições bancárias durante o dia".
"A partir da década de 1980, as agências bancárias começaram a utilizar-se de mais computadores, mas com algumas deficiências. A partir da década de 1990, as agências começaram a ter o “sistema on-line”, interligando todas as unidades de cada Banco, e as operações passaram a ser produzidas em tempo real, com os clientes podendo obter o saldo de suas contas no horário que quisessem".
"Após o Plano Real (1994), os bancos mudaram suas estratégias com referência ao atendimento bancário. Saques e depósitos, que eram as maiores transações das agências na década de 1980, foram considerados de menor prioridade nas atividades bancárias, sendo transferidos para os canais alternativos, de menores custos unitários. Outras atividades, como o crédito e a fidelização, passaram a ser atividades mais rentáveis para as instituições bancárias". (Excerto do texto: AUTOMAÇÃO BANCÁRIA E ATENDIMENTO A CLIENTES: ALGUMAS REFLEXÕES" - setembro/2004 - de autoria de MÔNICA DESIDERIO - ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO; BRÁULIO NEVES - UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ)
Nossa cidade ao final da década de 1970 começou a receber as agências bancárias estatais, com a inauguração do BESC - Banco do Estado de SC, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, que vieram a se somar as agências do Bradesco e ao Sulbrasileiro, já instaladas anteriormente. 
Estas agências, salvo a exceção do Sulbrasileiro, no período anterior ao Plano Real (1994), em que o país vivia um contexto de alta inflação, acompanhando o sistema bancário brasileiro, cresceu bastante em termos de dimensão (estrutura física-operacional), ao mesmo tempo em que obteve elevados índices de rentabilidade, se apropriando das receitas obtidas através dos ganhos com a “arbitragem inflacionária do dinheiro".  Para se ter uma idéia, segundo informações de servidores atualmente aposentados, a agência do Banco do Brasil, chegou a empregar cerca de 35 servidores, um número bastante expressivo para o porte de nossa cidade nas décadas de 1980 e 1990. 
Como na sua maioria dos servidores bancários eram jovens, a sua participação e integração nos meios esportivos e sociais foi bastante concorrida. Na foto acima se apresenta num destes momentos, num time da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) de Rio Negrinho, na modalidade de futsal, no campeonato municipal de 1986.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Castigo policial a um apenado, ao início da década de 1960!


Foto tirada na esquina da rua Carlos Weber e Jorge Zipperer, em frente a Praça Oldegar Olsen Sapucaia (Praça do Avião), de um preso, com cabelo raspado, placa ao pescoço "sou ladrão de bicicletas", segurando a bicicleta, fruto de possível roubo. (Foto: acervo do Arquivo Municipal de Rio Negrinho)
O castigo é uma forma de persuadir uma pessoa que violou uma regra de procurar não fazê-lo novamente. Reza a nossa Constituição que "aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes". Portanto, é assegurado dentro das Garantias Judiciais, que "toda pessoa tem direito a ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um prazo razoável, por um juiz ou tribunal competente, independente e imparcial, estabelecido anteriormente por lei, na apuração de qualquer acusação penal formulada contra ela, ou para que se determinem seus direitos ou obrigações de natureza civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer outra natureza". Nenhuma penalidade pode ser aplicada sem a oportunidade da ampla defesa do acusado ou réu. 
Mas, a forma de aplicação de penalidade, em época mais distante de nossos dias, muitas vezes não se primava por essa forma. Se essa forma da penalidade aplicada pela autoridade policial, a época, em nossa cidade, aos presos de pequenos delitos era legal ou não, era moral ou não, produziu efeitos benéficos ou não, isto uma análise futura, com maior profundidade, o dirá. Outros tempos, outra mentalidade, outra maneira de ser.
O objetivo deste Blog não é polemizar, mas, trazer sem paixões os fatos históricos de nossa cidade de então. Assim trago dois fatos que espelham a maneira de castigar os crimes de menor gravidade. Isto nos idos no início da década de 1960.
Imaginemos a primeira cena. Prende-se um ladrão de carneiro e ele é sentenciado pela autoridade policial a desfilar pelo centro da cidade com uma placa “sou ladrão de carneiro” ladeado por dois policiais. Para complementar o castigo o preso é obrigado durante o desfile a bradar publicamente “sou ladrão de carneiro”, sob pena de levar umas “borrachadas” dos policiais. Depois é solto.
Outra cena. Desta vez é um ladrão de uma bicicleta. Preso, a autoridade policial determina que seja raspado o cabelo de sua cabeça, e posteriormente, seja fotografado em praça pública com uma placa dependurada ao pescoço com a inscrição “sou ladrão de bicicletas”, sob a vigilância de policiais. Assim eram as penas destinadas aos delitos de pequeno porte.