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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Baile de debutantes: um momento especial na vida das adolescentes !

Aspecto de um baile de debutantes em 1972, na Sociedade Musical Rio Negrinho, no qual vê-se a debubante Kaloa Regina Piaz e o acompanhante Clóvis da Silva Júnior (foto: acervo de Clovis Silva Junior - Clovinho) 
Debutante é a palavra usada para designar a adolescente que completa seus quinze anos de idade. A palavra vem do francês débutante, que significa iniciante ou estreante.
O baile de debutantes é um rito de passagem ao qual as jovens são submetidas, geralmente sendo realizado quando as mesmas completam quinze anos. Completando o décimo quinto aniversário de uma mulher, pedia-se uma linda festa de comemoração, onde ela seria apresentada oficialmente à sociedade, começando assim uma nova fase de sua vida.
O baile de debutantes tinha um ritual e algumas características próprias. Entre alguns ingredientes estava patronesse, que tinha o papel nos moldes de uma formatura estudantil. Os trajes da debutante, de seus pais, do acompanhante e dos convidados eram de gala, próprios para aquele momento especial.
Uma das regras deste baile é que cada debutante convida um parente ou amigo para ser o seu par ou "acompanhante" ou “príncipe”. O par dançará com a debutante depois de seu pai, e também ele usa o traje indicado para o baile.
No salão de baile as debutantes passam sob o arco e avançam sobre a pista de braços com o pai, ou ainda, entre de braços com o acompanhante, simbolizando que a partir de então a jovem está pronta ao convívio social.
Um comunicador anunciava ao microfone o nome da debutante e de seu pai, e lia uma curta biografia escrita pela debutante para a ocasião, na qual ela diz sua cidade natal, a série em que está no colégio, qual carreira pretende seguir e os seus sonhos futuros. Ao final apresentava o seu acompanhante. Normalmente durante a leitura da biografia o pai e a debutante desfilavam na pista do salão.
Terminadas as apresentações, o comunicador anuncia a valsa das debutantes e cada uma delas entra na pista para dançar com seu pai a valsa de despedida da sua condição de “maioridade” pela família. Após alguns minutos, a um sinal do mestre de cerimônia, os acompanhantes avançam para a pista para interromper os pais e tomar cada um a sua dama. Ainda durante a valsa, enquanto a debutante dança com seu par, seu pai volta à pista dançando com a sua mãe.
Só depois de algum tempo, terminada a atividade dos fotógrafos que registram o momento, é apresentada à patronesse os agradecimentos pelo seu apoio na promoção do baile, por haver aceito o convite, e então retomado o ritmo de baile, e a partir daí os convidados encaminham-se para a pista de dança.
Nestes moldes ou com algumas variações, em nossa cidade foi comum o baile de debutantes durante as décadas de 1960 e 1970, onde eram realizadas anualmente na Sociedade Musical Rio Negrinho. Por ser um baile onde os pais bancavam todos os custos era bastante seletivo.
As adolescentes debutantes naquela época normalmente debutavam em Rio Negrinho, em São Bento do Sul e em Rio Negro. Também as adolescentes daqueles municípios debutavam em nossa cidade.
Atualmente este tipo de baile não é usual em nossa comunidade, sendo mais comum a adolescente realizar uma “festinha” de 15 anos aos seus amigos. (Fonte: texto parcialmente extraído do site Wikipédia)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Personalidades de nossa história: Severiano Cézar Linhares, o “CORONÉ CÉZAR”, um exemplo de amor à arte de se comunicar !

"Coroné Cezar" ao lado de Ivo Stoeberl, um dos radialistas por ele revelado (foto: Jornal Perfil 11/12/1999)
Equipe de colaboradores da Rádio Rio Negrinho que fizeram a cobertura das comemorações do centenário de Rio Negrinho, em 1980, onde vê-se a partir da esq. Coroné Cezar, Sergio Gertler, Aristides Sauer, Sirio José Pscheidt, Silvio Gilnei Ropelato, Iria Wiese, Vilmar Uhlig, Ivo Stoeberl e Ernesto Luko (foto: Jornal Perfil 11/12/1999)
Com um estilo genuinamente caipira, "Coroné Cézar" tornou-se um dos radialistas mais conhecidos do Planalto Norte Catarinense (foto: acervo de Yeda Mara Eckel)
Nascido em Porto Belo (SC), em 23/12/1932, Severiano Cézar Linhares, residiu por mais de 50 anos em Rio Negrinho e ficou conhecido pela nossa comunidade com o nome artístico por ele adotado, o de “Coroné Cézar”. O famoso animador de programas sertanejos na Rádio Rio Negrinho durante muitos anos concomitantemente com os programas de Rádio era servidor da Móveis Cimo.
Iniciou suas atividades na Rádio Rio Negrinho em 1º de abril de 1969 onde foi locutor por quase 30 anos.
Batalhador incansável, madrugava com a população no programa matinal “Alvorada Sertaneja”, das 6:00 às 7:00 horas da manhã.
Ao final da tarde realizava o seu programa radiofônico mais marcante, o “Ranchinho do Coroné”, que o tornou conhecidíssimo em toda a região, pois mantinha um estilo genuinamente caipira, na sua locução e programação.
Encerrava em tom solene a sua participação diária na Rádio RN com a apresentação às 18:00 horas da “Oração da Ave Maria”, em homenagem a Nossa Senhora, iniciando este programa sempre com a frase “Que a paz de Deus reine em vossos lares”.
Além destes programas diários, o “Coroné” era apresentador do tradicional programa “A Banda Vem Aí”, sempre aos domingos, no horário do almoço, onde eram apresentadas músicas de bandas, bandinhas e conjuntos musicais, com músicas típicas, que atingia um grande público principalmente de origem européia.
Tornou-se um dos campeões de audiência e fazia da alegria sua principal característica de vida.
Por muitos anos foi apresentador de bailes por toda a região, trazendo a Rio Negrinho artistas famosos para a realização de shows que marcaram época, a exemplo de Canário e Passarinho, Zé Fortuna e Pitangueira, Pedro Bento e Zé da Estrada, Pedro Raimundo, Nhô Belarmino e Gabriela, Leonel Rocha e Campos, Mensageiro e Mexicana, e os Filhos do Rio Grande, entre outros.
Durante muitos anos por uma afinidade muito grande com as crianças, manteve um programa dirigido ao público infantil, através da inconfundível “Vitrolinha do Vovô”.
Ficou famoso por produzir frases de efeito em seus programas sertanejos, a exemplo: “quero mandar um abraço pro meu amigo do morro escorrega um cai dois”; “olha a hora minha gente”; “vamos trabalhar prá grandeza do Brasil”; cumprimentando um aniversariante sempre cumprimentava “tá colhendo mais uma abóbora preciosa na roça de sua vida”; e, uma que ficou famosa, na manhã seguinte ao dia das eleições de 1992, logo na abertura do seu programa matinal: “não vou contar quem ganhou as eleições de Rio Negrinho..... as andorinhas voltaram”, cumprimentando ao então prefeito eleito Dr. Romeu Ferreira de Albuquerque.
“Coroné Cesar” foi casado com Araci e desta união nasceram os filhos Yeda Mara, Luiz Carlos, Gilberto Jorge, Janice Maria, Regina Celia e Solange Aparecida.
Faleceu em 12 de dezembro de 1999, perto de completar 68 anos de idade e seu corpo foi sepultado no Cemitério Jardim da Saudade.
Como forma de reconhecimento pelos seus trabalhos foi denominado "Severiano Cezar Linhares - CORONÉ CÉSAR" a praça situada entre as Ruas Ruth Wolmann Ritzmann, Alda klaumann e a Estrada Campo Lençol, no bairro Industrial Norte, pela Lei nº 1350, de 04 de maio de 2001, pelo Prefeito Mauro Mariani. (texto com base na coluna Gente Nossa/Jornal Perfil de 23/05/1997; e, do Jornal Perfil de 11/12/1999)

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Paulo Beckert, o Prefeito do Centenário de Rio Negrinho !


Singela placa alusiva postada na Praça do Avião, por ocasião dos festejos do Centenário de Rio Negrinho, em abril de 1980 (foto: acervo de Clovis Silva Junior - Clovinho)
Imagem de um evento dirigido a 3ª Idade, vendo-se num primeiro plano no microfone Orita Fernandes do Amaral, então secretária de Educação no Governo Municipal de Paulo Beckert (foto: acervo de Doris Piccinini)
O prefeito Paulo Beckert participa de um evento dirigido a 3ª idade, no Salão Paroquial Padre Dehon (foto: acervo de Doris Piccinini)
O Prefeito Paulo Beckert eleito em 1976 pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB) por uma diferença de apenas 150 votos sobre a Aliança Renovadora Nacional (ARENA) para um mandato de 4 anos, no período entre 01/02/1977 a 31/01/1981. Mais tarde, fruto de Emenda Constitucional, este mandato foi prorrogado por mais 2 anos.
Portanto, foi eleito com uma das metas principais, a de ser o Prefeito do Centenário de Rio Negrinho, em 24 de abril de 1980.
Como foi eleito pelo partido de oposição ao Governo do Estado foi convidado por lideranças políticas à época a migrar de partido, de maneira a facilitar a vinda de recursos do Governo Estadual.  Numa época em que os recursos municipais eram muito pequenos, Paulo Beckert, tomou uma decisão corajosa, migrou de partido, a bem maior da coletividade. Isto gerou uma série de descontentamentos internos no MDB local, inclusive com a ruptura do então vice-prefeito Dr. Alvaro Lima Oliveira, que pouco tempo depois mudou-se para a Bahia, deixando Paulo Beckert sem o seu substituto imediato, durante a grande parte do mandato.
Porém, a vinda de Paulo Beckert para a ARENA granjeou a Rio Negrinho inúmeros benefícios, entre os quais destacam-se: liberação de recursos financeiros para construção das pontes do Centenário, sobre o rio dos Bugres e sobre o rio dos Bugres, primeiro ginásio de esportes o "Briskão", criação da Comarca de Rio Negrinho, iluminação pública, verbas para escolas, criação da agencia do BESC e liberação de recursos para as festividades do Centenário, entre outros.
Como forma de reconhecimento a Câmara de Vereadores de Rio Negrinho concedeu ao Dr. Jorge Konder Bornhausen, então governador de SC, o título de cidadão rionegrinhense, em 24/04/1980.

Museu Municipal Carlos Lampe: mais de 30 anos de preservação de nossa história !


Casarão Lampe, situado à rua Pedro Simões de Oliveira, sede inicial do Museu, entre abril de 1980 e julho de 1983 (foto do autor do blog)
Imagem do ato inaugural do Museu em 24/04/1980, defronte ao Casarão Lampe, onde vê-se a esq. Hélio Carvalho, então presidente do Lions Club e a dir. o Governador Jorge Konder Bornhausen e o Prefeito Paulo Beckert (foto: acervo do Museu Carlos Lampe)
Momento da benção do Casarão Lampe, no ato inaugural, pelo Padre Léo Effting, e ao seu lado o repórter Sérgio Gertler da Rádio Rio Negrinho (foto: acervo do Museu Municipal)
Placa comemorativa da criação do Museu Municipal pelo Lions Club, localizada defronte ao Casarão Zipperer (foto: autor do blog)
Salas do Edifício Dona Julieta, sede do Museu entre 1984 e 1999 (foto: site da Biblioteca Pública Municipal de Rio Negrinho)
Casarão Zipperer, atual sede do Museu Municipal a partir de 1999. (foto: acervo do autor do blog)
Placa comemorativa da inauguração do Museu em 1999, pelo Prefeito Mauro Mariani (foto: acervo do autor do blog)
Maria Bernadete Gonçalves Peyerl, atual Diretora do Museu Municipal (foto: acervo do autor do blog)
O Museu Municipal Carlos Lampe foi criado em 1979 por uma feliz iniciativa do Lions Club Rio Negrinho e foi entregue a comunidade como parte das comemorações do centenário de Rio Negrinho, em 24 de abril de 1980.
O acervo inicial do Museu foi fruto de aquisição de um grande acervo geológico, então pertencente a Antonio Salon, geólogo e paleontólogo autodidata, oriundo de Paranaguá (Pr).
Este acervo foi exposto no Casarão Lampe, situado à Rua Pedro Simões de Oliveira, bairro Centro. O evento de inauguração em 24/04/1980 contou com a presença do então Governador de SC Jorge Konder Bornhausen, Prefeito Paulo Beckert, membros do Lions Club e comunidade.
O nome Museu Carlos Lampe foi escolhido por sugestão do Lions em homenagem ao pioneiro da indústria metal mecânica em Rio Negrinho.
A partir de 24/04/1980 até julho de 1983 o Museu funcionou no Casarão Lampe, mas diante da grandiosa enchente que flagelou nossa cidade, inclusive o prédio da Prefeitura Municipal, este prédio foi utilizado como sede do Poder Executivo Municipal.
O acervo do Museu foi transferido para duas salas situadas no Edifício Dona Julieta, situado na confluência das ruas Willy Jung e Leoberto Leal, onde permaneceu até a aquisição e reforma do Casarão Zipperer, em 1999, pelo Prefeito Mauro Mariani.
Atualmente depois de mais 30 anos de atividades possui um grande acervo diversificado que recebeu da contribuição da comunidade para manter viva a história do município, dirigida atualmente por Maria Bernadete Gonçalves Peyerl.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Desfile de 1º de maio de 1947 !


Nesta foto de um desfile de empregados da Móveis Cimo em comemoração da festa do trabalhador, no 1º de maio de 1947. A imagem nos mostra os empregados na confluência da Estrada Dona Francisca com a Estrada de Ferro, nas proximidades da Estação. Num primeiro momento vê-se a Estrada de Ferro, seguida da Ponte dos Imigrantes e logo a seguir um galpão, onde mais estaria instalada a oficina do Evaristo, como ficou conhecido, atualmente Posto Evaristo.  Nota-se que a rua Arnaldo Almeida Oliveira ainda não existia, pois, foi construída quase 30 depois. (foto: acervo de Elvira Schiessl Silva)

Setor de lustração da Móveis Cimo, em 1937 !


Nesta imagem de 1937, vemos quase 50 servidores do setor de lustração da ex-Móveis Cimo, em frente ao prédio da empresa. Nota-se pela foto que todos os servidores estão vestidos não com roupas comuns de trabalho, mas muitos com suas melhores vestimentas. (foto: acervo de Elvira Schiessl Silva)

Pose de amigas, em 1940 !


Nesta imagem de outubro de 1940, tirada na "Foto Atelier Weick - Rio Negrinho" então pertencente a Paul Erich Weick, hoje "Foto Weick" de Siegmar Weick, conhecido como Bibi, vê-se a pose de três amigas Leonilda Klitzke, Gomercinda Gomes e Elvira Schiessl. No verso da foto, uma das amigas anotou a singela dedicatória a umas das amigas do feliz registro. (foto: acervo de Elvira Schiessl Silva)

Bloco carnavalesco familiar de Rio Negrinho, em 1940 !


Na imagem acima vemos um grupo de casais amigos de Rio Negrinho, trajados de cossacos, para comemoração do carnaval de 1940. Nesta foto vê-se, a partir da frente Elvira Schiessl, e a seguir, a partir da esq. Leonilda Schiessl e Hilda Baum; na primeira fila de casais, a partir da esq.: João Neumann e esposa, Alfredo (Tico) Guilgen e esposa, e, Ervino e Margarida Meyer; na última fila: José Metz e esposa, Luiz Germano e Bárbara Engel, Frederico Lampe e esposa, e, Aleixo e Luiza Zipperer. (foto: acervo e informações de Elvira Schiessl Silva)

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Carnaval ao final da década de 1930 e início de 1940

Amigas no carnaval de 1939, Ana Dobeck e Elvira Schiessl (foto: acervo de Elvira Schiessl Silva)
Agenor Guilgen, trajado de arlequim, no carnaval de 1941 (foto: acervo Elvira Schiessl Silva)
Amigas no Carnaval de Rio Negrinho, ao inicio 1940 (foto: acervo de Elly Norma Olsen)
Amigas de Rio Negrinho e São Bento do Sul, no Carnaval de 1939, vendo-se a partir da esq. Elfrieda Diener, Cacilda Kaesemodel, (não identificada) e Rosa Ziethle. (foto: acervo de Elvira Schiessl Silva)
Os bailes e desfiles carnavalescos em nossa cidade já tiveram ocasiões bem mais agitadas, principalmente ao final da década de 1930 e durante o início da década de 1940. Os trajes eram preparados cuidadosamente preparados para a festa, principalmente na formação de pequenos blocos.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Alunas do Colégio Manoel da Nóbrega de Rio Negrinho, em 1971.

Nesta imagem de 1971, vemos as alunas do Colégio Estadual Manoel da Nóbrega, durante o desfile de 07 de setembro, em plena rua Jorge Zipperer, defronte ao prédio da Farmácia Rinefarma, atualmente em demolição. Na foto vemos a partir da esq. Jurema Lúcia Stoeberl, Norma Hoenicke, Sueli Flores de Souza, Ines Krainski, Hilária Salette Zanella, Carin Grimm, Ivone Cristoff, Rosane Maria Barsch, Cleusa Meri Pscheidt, Marlise Fany Lehner e Margarete Eick. (Foto: acervo de Vera Grimm)

Transporte de um enorme toro de imbuia !

O estoque de madeira serrada que permanecia nos pátios da ex-Móveis Cimo girava em torno de 12 a 13 mil metros cúbicos de madeiras de lei. Este rigoroso controle de estoque foi mantido por mais de 30 anos, no qual toda madeira ocupada diariamente na fabricação de móveis, na mesma quantidade era serrada e recolocada no pátio para secagem. Na imagem acima da década de 1950 vemos uma enorme tora de imbuia, em pleno pátio da Móveis Cimo, que obrigou ao uso de um único caminhão Ford. Nesta foto vemos Salvino Tureck e Erenfried Preisler. (Foto: acervo de Helmar Klaumann)

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Categoria Infanto juvenil do Ipiranga, ano de 1976 !


Esta foto mostra a categoria infanto juvenil da equipe da Sociedade Esportiva Ipiranga de Rio Negrinho, no ano de 1976, com grandes disputas pela cidade e região. Em pé, da esquerda para direita: Gilberto Maciel Bublitz (Neguinho), Edmilson Martins, Amauri Cavalheiro, Luiz Alberto Treml (Chimim), Ozanan Barboza (falecido), Julio Frohner (Beto), Paulo Froehner (Paulinho) e Itamar Niebisch; agachados: Donato Rodrigues de Jesus, Hilário Tascheck, Gerônimo Rainério Tureck (falecido), Marcos Köegler e Silvio Ropelato. (Foto: acervo de Silvio Gilnei Ropelato; extraído do Jornal Perfil, de 31/01/2012)

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Fanfarras escolares: devemos retomar este projeto !


Seguindo uma tendência nacional a cada ano, os desfiles cívicos em nossa cidade têm se tornado mais pobres. Talvez porque a participação das fanfarras escolares esteja rareando. A vida de nossos desfiles sempre teve na música, na marcha candenciada das fanfarras, um fator enriquecedor e embelezador. Daí que, com a diminuição do número de fanfarras, nossos desfiles têm perdido uma grande parte do seu brilho.
E quanto mais diminuem as fanfarras, menos oportunidades têm os jovens de aprender música e participar de atividades complementares a sua educação.
Uma fanfarra, inserida em uma escola traz diversos benefícios, como a disciplina, o senso de trabalho em grupo, o respeito pelos mais velhos e professores, o civismo, sentimento tão importante e em grande perdido em nossos dias.
Os benefícios individuais para quem toca numa fanfarra são enormes, afastando crianças e adolescentes das drogas, do crime, enfim da vida desregrada que tanto assola a nossa juventude. Além disso, existe a possibilidade do aluno se interessar pela carreira musical.
Em nossa cidade quem não lembra das sadias “disputas” nos desfiles cívicos de fanfarras entre nossas escolas a exemplo do Colégio Cenecista São José, do Marta Tavares, do Selma, do Ricardo Hoffmann, do Aurora, do Manoel, entre outras.
Penso que nossos futuros governantes devem repensar o incentivo musical, através das fanfarras, em nossas escolas.
Nas imagens acima vemos fanfarras de nossa cidade participando de desfiles cívicos de 07 de setembro. (Fotos: acervo de Vilson V. Mello)

Desfile em favor de Fernando Collor pelo PRN de Rio Negrinho, em 1989

Carreata em plena rua Willy Jung
Carreata à rua 13 de Dezembro
Carreata na confluência das ruas Willy Jung e 13 de Dezembro
Carreata no Bairro Indl. Norte
Carreata na Rod. Br-280, em frente ao Posto Nehring
Carreata na Rod. Br-280, em frente ao Posto Nehring
Carreata no Bairro Indl. Norte
O Partido da Reconstrução Nacional (PRN) foi criado após a redemocratização do Brasil, com o fim do Regime Militar, em 1985, sob o nome de Partido da Juventude (PJ), havendo participado com esta denominação das eleições de 1985, 1986 e 1988. Posteriormente, no início de 1989, foi renomeado como Partido da Reconstrução Nacional (PRN), sempre presidido pelo advogado Daniel Tourinho, antigo filiado do PDT.
A bandeira política do partido, desde sua criação, tem sido o liberalismo e, portanto, a economia de mercado e o livre comércio, sendo visto como um partido de direita ou centro-direita, no espectro político. Apesar de pequeno, lançou uma chapa própria às eleições presidenciais diretas de 1989, tendo Fernando Collor de Mello, ex-governador do estado de Alagoas, como candidato a Presidente da República e Itamar Franco, senador por Minas Gerais, como candidato a Vice-Presidente. Com vistas a angariar apoios na campanha presidencial que estava por vir, a imprensa o tornou conhecido nacionalmente como "Caçador de Marajás". Durante a gestão no governo alagoano empreendeu estrategicamente um combate a alguns funcionários públicos que recebiam salários altos e desproporcionais.
A chapa sagrou-se vitoriosa, mas em 1992 Collor sofreu impeachment, e Itamar exerceu a Presidência até 1994, completando o mandato presidencial.
Em 1990, o partido havia lançado diversos membros de sua Executiva Nacional como candidatos aos Governos Estaduais: Hélio Costa em Minas Gerais, José Carlos Martinez no Paraná, João Castelo no Maranhão, Renan Calheiros em Alagoas e o advogado Aguiar Júnior no Ceará, entre outros, tendo então conquistado mais de 8% dos votos para a Câmara Federal. Nenhum foi eleito.
Depois do impeachment de Collor e da posse de Itamar, o partido encolheu e voltou a ser mais uma sigla "nanica". Nas eleições de 1994 lançou o empresário baiano Walter Queirós, que acabou expulso do partido em plena campanha, e substituído pelo também pouco conhecido Carlos Antônio Gomes.
Depois de ter eleito menos de 20 prefeitos e um igualmente baixo número de vereadores nas eleições de 1996, repetindo o resultado pífio em 1998, o partido muda novamente de nome para Partido Trabalhista Cristão (PTC) em fins de 2000, colhendo melhores resultados.
Seguindo a onda nacional em Rio Negrinho o PRN foi fundado em 1989, articulando a campanha do então candidato presidencial Collor. Nas eleições municipais de 1992 teve o PRN de Rio Negrinho uma discreta participação, com Octavio Collodel Possamai na qualidade de candidato a vice-prefeito, na chapa de José Kormann, cuja eleição foi vencida por Dr. Romeu Ferreira de Albuquerque e com 4 candidatos a vereador, dos quais nenhum foi eleito. Depois das eleições de 1992 o PRN rionegrinhense não apresentou nenhuma participação. Nas fotos acima vê-se flashs de carreata pela cidade de Rio Negrinho, em 1989, ainda no primeiro turno, em apoio a candidatura de Fernando Color. (fotos: acervo de Vilson V. Mello e texto com base no site Wikipédia)

Encontro de amigos em 1989 !

Numa festa de 15 anos, filha de um amigo comum, amigos comemoram com muita alegria e cerveja em maio de 1989, vendo-se: Otacilio Vieira de Mello, Antonio Dalari (Sasse), Nilson Nascimento (Fio), Luiz Carlos Junctum, Vilson Vieira de Mello e Osmani Pires de Lima. (foto: Vilson V. Mello)
Outro flash da festa de 15 anos, filha de um amigo comum, onde amigos comemoram com muita alegria e cerveja em maio de 1989, vendo-se: Otacilio Vieira de Mello, Luiz Carlos Junctum, Walci J. Pavlitzki, Jurandir Rodrigues Andrade (Baiano), Sildo Chaves (Tigrão) e Mário Murara. (foto: acervo de Vilson V. Mello)