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Na foto acima tirada na década de 1970, no Estádio Luiz Bernardo Olsen, pertencente a Sociedade Esportiva Ipiranga, vemos José Bernardino de Andrade (centro), ladeado por Manoel Chaves (esq.) e Alvino Ruckl (foto: acervo de Ana A. Andrade) |
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Na foto acima tirada na Câmara de Vereadores por ocasião da votação de projeto de lei em 23/05/2011, denominando uma via pública em homenagem a Zé Gatero, vemos a partir da esq. o Vereador Artemio Correa (primeiro a esq.) e Ana Alves de Andrade (terceiro a esq.) e familiares do homenageado (foto: acervo da Câmara de Vereadores). |
Nascido em 20/05/1921 na localidade de Trigolandia, município de Piên, filho Joaquim Gregorio de Andrade e Arminda Antonia de Andrade, ele agricultor e ela professora, José Bernardino de Andrade, popularmente conhecido como “Zé Gatero”, veio a Rio Negrinho com a idade de 8 anos, após a morte de sua mãe, onde passou a residir com sua irmã Margarida Simões. Aos 14 anos de idade começou a trabalhar na então indústria de Móveis Cimo, na seção de lixação, trabalhando neste mesmo setor até a sua aposentadoria, em 1973, onde galgou a chefia, portanto, por mais 40 anos naquela empresa. Mas “Zé Gatero” como era conhecido, apelido que recebeu de um amigo num jogo de sinuca, dado a sua boa sorte neste jogo, conquistou o reconhecimento em nossa comunidade por sua atuação na área desportiva, mas especificamente no futebol, onde atuou como árbitro de futebol, a partir de 17 anos, por mais de 50 anos, entre 1938 à 1994, sendo inclusive filiado a Liga Corupaense de Futebol. Nunca jogou futebol, mas era um fanático por este esporte. Sua atuação como árbitro era muitíssimo requisitada em Rio Negrinho e região, como Piên, Mafra, São Bento do Sul, Volta Grande e Lajeado, num tempo que na grande maioria das vezes era por puro gosto, sem quaisquer pagamentos. Homem que gostava de andar muito bem trajado, e por este motivo, um fato típico aconteceu, quando num jogo de futebol ainda no antigo Campo de Ipiranga, situado no trevo da rua Willy Jung, começou a chover. Zé Gatero não teve dúvida requisitou um guarda-chuva e continuou a sua atuação sem se molhar. Casado em 1956 com Ana Alves de Lima, teve 6 filhos Zilda, Ivanilde, Celso, Sueli, Solange e Silvio. Aposentado a partir de 1973 começou a trabalhar como vendedor ambulante e logo a seguir começou a sua atividade como taxista, no ponto na antiga Oficina Mecânica Rio Negrinho, onde atuou por 17 anos, até 1994. Nesse ano foi vitimado por um AVC que o deixou acamado por 8 anos, vindo a falecer em 27/11/2003. (dados fornecidos pela esposa Ana Alves de Andrade)
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