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Estanislau Gumboski no momento de trabalho na Móveis Cimo (foto: acervo da família) |
As matérias noticiosas que lemos ou que ouvimos diariamente, onde a corrupção, crimes, guerras e libertinagens tem espaço cativo, pouco espaço é dado ao lado positivo da vida. Isto vale também as pessoas. Dificilmente pelo fato de uma pessoa ser durante toda a sua vida bom pai de família, trabalhador e honesto será lembrado. Mas se um for um delinquente, assassino, ladrão ou qualquer outra forma de marginalidade certamente terá um espaço estampado na imprensa. Isto nos vem deformando ao longo dos anos os conceitos do ser humano. Como contraponto deste lado negativo apresentamos um entre tantos exemplos em nossa cidade, trata-se de Estanislau Gumboski, que trabalhou toda a sua vida profissional na Móveis Cimo, um dos pilares do desenvolvimento do planalto norte de Santa Catarina. Com base no seu exemplo e seriedade no trabalho foi escolhido Operário Padrão de Rio Negrinho no ano de 1979, com a fábrica ainda em funcionamento, a qual foi extinta em 1982. O concurso operário padrão, realizado desde 1955, primeiro no Rio de Janeiro e depois estendido aos demais estados brasileiros, experimentou uma longa duração, até o final da década de 1980. Ao ser criada, segundo seus idealizadores, a ideia era difundir uma noção positiva do operário brasileiro, ao contrário do que era cotidianamente publicado nos jornais. A campanha, promovida pelo SESI pelo jornal O Globo, propunha premiar um trabalhador em cada estado, e depois eleger o operário nacional. A escolha era realizada a partir de requisitos pré-estabelecidos pelo próprio SESI. (Informações e fotos de Gilberto Gumboski)
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