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domingo, 21 de novembro de 2010

Personagens de nossa história: Doris Piccinini !


Ilse Doris Lindner Piccinini nascida em Rio Negrinho, filha de Pedro e Gertrudes Lindner, com apenas 15 anos de idade começou a lecionar, no interior da cidade de Rio Negrinho. Aos 18 anos casou-se com Felici Piccinini, com o qual teve 11 filhos. Foi professora primária no Grupo Escolar Profª Marta Tavares e Colégio São José. Além de ministrar cursos de corte e costura na LBA e SESI. Depois de aposentada passou a dedicar-se grande parte de seu tempo ao trabalho voluntário, nos bairros e no interior do município. É também escritora, cronista e poetiza nas horas vagas. Na foto acima, vemos uma turma de formandas no curso de corte e costura, realizado em junho de 1975, em companhia de Dona Doris (a primeira em pé a esq.) e de Renato Carvalho, diretor local do SESI, à época. 

(Informações extraídas do livro "A Trilha", Marcos A. von Bathen, 2007, págs. 209 a 212; foto do acervo de Doris Piccinini)

Personagens de nossa história: Paul Erich Weick e Pedro Henrique Berkembrock !

Paul Erich Weick e Pedro Henrique Berkembrock, ao final da década de 1960 (foto: acervo de Marilia Berkembrock)
Nesta foto do final do final da década de 1960, vemos duas figuras proeminentes em seu tempo. Trata-se de Paul Erich Weick e Pedro Henrique Berkembrock. Paul Erich Weick foi nascido na Alemanha, em 08/02/1899, chegou ao Brasil em 02/09/1922, onde trabalhou num primeiro momento na abertura da Estrada na região do Rio dos Bugres e fotografava por prazer e a "pedidos". Pouco mais tarde, estabeleceu-se na rua Sen. Nereu Ramos e pintava quadros como meio de vida. Na década de 1930 estabeleceu com o pai Adolf uma pequena fábrica de bengalas, e a partir desta época dedicou-se mais a fotografia, como "Erich Weick - Fotógrafo". Na década de 1940 transformou a fábrica de bengalas em fábrica de artefatos de madeira e construiu o atelier Foto Weick. Na década de 40 a empresa passou a ser gerida por e em nome de Walter Curt, filho brasileiro do fundador, juntamente à irmã Martha Irene que na seqüência assumiu e dirigiu Foto Weick até 1991. Responsável por grande parte do registro fotográfico da história rionegrinhense desde 1922, Foto Weick se coloca como uma das empresas mais antigas da cidade no mesmo endereço e na mesma atividade desde a fundação. Infelizmente grande parte do seu acervo foi destruído na grandiosa enchente de 1983. Atualmente é dirigida pelo filho Siegmar Erico. Paul Erich faleceu em 26/07/1972, deixando 03 filhos, Walter Curt, Martha Irene (Eni), Paula Ingrid (Itse) e Siegmar Erico (Bibi). Pedro Henrique Berkembrock, nascido em 01/10/1938, na localidade de São Luiz, município de Imaruí - SC, filho de agricultores é irmão mais novo da beata Albertina Berkembrock. Foi seminarista e posteriormente professor em Rio Negrinho entre 1961 e 1964. Em 1964 decidiu voltar a Curitiba para continuar seus estudos. Neste mesmo ano, ele foi procurado pelo então padre vigário Luiz Gonzaga Steiner, acompanhado de outras autoridades de Rio Negrinho, que lhe pediram para voltar a cidade, para dirigir o então Ginásio São José, do qual foi diretor e administrador, em cujo cargo permaneceu até sua prematura morte em 07/03/1981, vítima de infarto fulminante. Além de sua atividade de magistério foi líder das grandes gincanas municipais, anteriores a 1980. Foi também candidato a prefeito nas eleições de 1976, pela extinta ARENA, mas não conseguiu eleger-se. Seu grande mérito foi de transformar o Ginásio São José (então ensino de 5ª a 8ª série) no renomado atual Colégio Cenecista São José, englobando o Educandário Santa Terezinha (então ensino de 1ª a 4ª séries), e o segundo 2º grau, além do Curso Técnico de Contabilidade. Casado com Marilia Kruger, teve 03 filhos, Patricia, Luiz Henrique e Pedro Paulo, de saudosa memória. (Informações extraídas do Livro "A Trilha", Marcos A. von Bathen, 2007, págs. 133 a 137 e 272 a 275)

Personagens de nossa história: Frederico Lampe e Lothario Klaumann !

Frederico Lampe e Lothário Klaumann (foto: acervo de Celso C. Carvalho)

Um momento de pausa para conversa e chimarrão. Rio Negrinho do início da década de 1970, transcorria devagar e sem pressa. Dois amigos sentados, numa manhã de inverno, põe a conversa em dia. Frederico Lampe (esq.) e Lothario Klaumann, vizinhos e amigos. Frederico Lampe, nascido em São Bento do Sul, em 31/05/1900, foi comerciante, teve hotel e salão de baile, casado com Catarina Grossl Lampe, teve 03 filhos, Renilda casada com Péricles Porto Virmond, Florinda casada com Clovis A. Campos Silva e Arnaldo casado com Yone Lampe. Fez parte do PSD (Partido Social Democrático), pelo qual foi eleito o primeiro Prefeito Municipal de Rio Negrinho, entre 15/11/1954 e 15/11/1959. Faleceu em 14/01/1974, com 74 anos. Lothário Ernesto Klaumann nascido em São Bento do Sul, em 20/05/1913, diplomado como cirurgião-dentista, em 29/09/1932, estabeleceu-se em Rio Negrinho em 01/05/1933, com seu consultório odontológico. Casado com Alda Erna, teve 03 filhos, Helmar, Ilka e Itamar (falecido). Como dentista prestou serviços no SESI local durante 14 anos e como dentista durante 55 anos. Faleceu em 18/12/2001, com 88 anos. (Informações extraídas dos livros "Rio Negrinho: Emancipação Políticia - 50 anos", 2004, pág. 34; e "A Trilha", Marcos A. von Bathen, 2007, págs. 207 a 209; foto do acervo de Celso C. Carvalho)

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Formatura em curso na LBA de Rio Negrinho em 1973 !

Imagem de 1973, vemos a mesa principal de formatura, num curso de corte e costura, ministrado por Doris Piccinini, onde vê-se, a partir da esq. Richard S. de Albuquerque (menino), Alidia Klein Fleischmann, servidora da LBA, Yelva S. de Albuquerque, ex-vereadora, Doris Piccinini, ministrante do curso, Dr. Romeu Ferreira de Albuquerque, médico e então vereador, e Alvaro Spitzner, então prefeito municipal. (foto do acervo de Doris Piccinini)

A Legião Brasileira de Assistência (LBA) foi um órgão federal brasileiro, fundado em agosto de 1942 pela então primeira-dama Darcy Vargas, com o objetivo de ajudar as famílias dos soldados enviados à Segunda Guerra Mundial. Com o final da guerra, se tornou um órgão de assistência a famílias necessitadas em geral. A LBA era presidida pelas primeiras-damas e foi extinta em 1 de janeiro de 1995, no primeiro dia de governo de Fernando Henrique Cardoso. Desde o seu primeiro estatuto identifica-se a prioridade com a proteção à maternidade, à infância, aos velhos e desvalidos. Identifica-se, também, a preocupação em auxiliar instituições de assistência social com objetivos afins. Nessa modalidade estão os Programas: Apoio à pessoa idosa, no qual consistia em atendimento individual, grupos de convivência. O trabalho voltava-se para os aspectos bio-psicossociais com o objetivo de desenvolver atividades recreativas e laborativas; apoio à pessoa portadora de deficiência. A LBA realizava doação de cadeiras de rodas, pernas mecânicas, muletas e aparelhos auditivos, etc. Projeto Creche. Era o atendimento da criança na faixa etária de 0 a 6 anos, visando as mães pobres, de menor renda e que trabalhassem. Em nossa cidade a LBA foi implantada em meados da década de 1950 e sua sede situava-se na rua Luiz Scholz, esq. com a rua Cap. Osmar Romão da Silva e teve papel preponderante por seu forte caráter assistencialista.